Tamara Valentina

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Arquivo mensal: julho 2015

Ogum no conhecimento Popular

Elementos do orixá:

Sincretismo: São Jorge (São Paulo e Rio de Janeiro)

Dia da Semana: terça-feira

Chacra atuante: solar ou solear

Planeta regente: Marte

Nota musical: mi

Cor: vermelho

saojorge-ogum

Saudação: Ogum-Iê

Negativo: Exu Tranca-ruas

Amalá: feijão fradinho, lombo e lingüiça

Otí: cerveja branca

Local de entrega: praia ou campina.

A representação de pontos riscados é feita por espadas.

No culto de nação tem junto com Exu, posição de destaque logo no início de um ritual. Tal como Exu, Ogum também gosta de vir à frente. A força de Ogum está tanto na coragem de se lançar à luta como na objetividade que o domina nesses momentos.

Na Umbanda existem sete tipos diferentes de Ogum, mas Ogum Xoroquê merece um destaque específico, pois é um Orixá masculino duplo, ou seja possui duas formas diferentes de manifestação. É associado à irmandade e afinidade estreita de Ogum com

Exu, pois passa seis meses do ano como Ogum e os outros como Exu, sendo considerado guerreiro feroz, irascível e imbatível.

A lenda de Xapanã…..(uma das lendas)….

xapana

“Chegando de viagem à aldeia onde nascera, Xapanã viu que estava acontecendo uma festa com a presença de todos os Orisás.
Xapanã não podia entrar na festa, devido à sua medonha aparência (cheio de chagas e feridas pelo corpo). Então ficou espreitando pelas frestas do terreiro.
Ogum, ao perceber a angústia do Orixá, cobriu-o com uma roupa de palha, com um capuz que ocultava seu rosto doente, e convidou-o a entrar e aproveitar a alegria dos festejos.
Apesar de envergonhado, Xapanã entrou, mas ninguém se aproximava dele.
Iansã tudo acompanhava com o canto do olho. Ela compreendia a triste situação de Xapanã e dele se compadecia. Iansã esperou que ele estivesse bem no centro do salão. O xirê estava animado.
Os Orixás dançavam alegremente.
Iansã chegou então bem perto dele e soprou suas roupas de palha, levantou-lhe as palhas que cobriam sua pestilência. Nesse momento de encanto e ventania, as feridas de Xapanã pularam para o alto, transformadas numa chuva de pipocas, que se espalharam brancas pelo barracão. Xapanã, o orixá das doenças, transformara-se num jovem, num jovem belo e encantador.
Xapanã e Iansã tornaram-se grandes amigos e reinaram juntos sobre o mundo dos espíritos dos mortos, partilhando o poder único de abrir e interromper as demandas dos mortos sobre os homens.”