ORAÇÃO: A PRETOS VELHOS
30 de março de 2020 07:00 / Deixe um comentário
Amado(a) Preto(a) Velho(a),
De joelhos peço a vossa presença ao meu lado direito
e que através do meu lado sagrado, vós possa auxiliar-me
e amparar-me neste momento de minha vida.
Peço ao senhor(a) que me equilibre energeticamente e acalme meu coração, para que equilibrado eu possa direcionar meus pensamentos
e escutar as vossas palavras através do meu eu interior.
Os meus desejos e pensamentos já foram registrados
nas telas vibratórias divinas e já estou sendo irradiado
pelas esferas afins com meu estado de espírito
ao qual me encontro nesse momento.
Em sua imensa luz e sabedoria, interceda por mim,
para que eu possa ser auxiliado pelas hierarquias de luz a qual estou ligado.
Mostre-me meus erros para que consciente deles possa retificá-los.
Ó meu amado Preto(a) Velho(a), seja a guia que me conduzirá
a senda evolutiva do Divino Criador nesta terra de meu Deus,
remova todos os buracos, pedras e obstáculos que tem me prejudicado.
Nunca deixe faltar a sabedoria necessária para que eu possa tomar
as decisões certas e assim remover as situações que me perturbam;
Nunca deixe faltar saúde em meu corpo material,
pois sem ela não consigo viver dignamente nesta terra;
Nunca deixe faltar o alimento de todo dia;
Nunca deixe faltar esperança em realizar os meus sonhos e projetos;
Em sua morada espiritual, zele por mim nesta terra de meu Deus. Amém!
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ERVAS FRIAS E ESPECÍFICAS
28 de março de 2020 06:00 / Deixe um comentário
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Jesus e os ensinamentos dos Orixás contidos no Evangelho!
23 de março de 2020 08:00 / Deixe um comentário
A umbanda vivencia O Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.
Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro do Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do Seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os orixás. Foi preciso que o Messias fosse “iniciado” por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na umbanda. Aos que nos criticam, recomendamos que observem melhor os ensinamentos de Jesus, desprovidos de “igrejismo” e patrulhamentos evangélicos religiosos.
Em todas as passagens do Evangelho de Jesus podemos identificar a vibração dos orixás, conforme descrevemos a seguir:
Oxalá é a fortaleza, a vibração do Cristo Cósmico na Terra, a doação do amor incondicional, fraterno e perene, o profundo conhecedor da alma humana, o ser abençoado de luz que irradia o equilíbrio perfeito entre o princípio do masculino e do feminino. Seu olhar sereno e profundo, irradiando amor e compaixão, Lhe permite penetrar o íntimo de cada um e não julgar, apenas amar e curar, não somente as enfermidades físicas, mas as da alma. Seus braços permanecem abertos em nossa direção e Seu Evangelho nos ensina estas máximas:
• “Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”, pois não podemos amar a Deus, sem antes nos amarmos e, por conseguinte, amarmos nossos semelhantes. Se não existe amor dentro de nós, se não aceitamos nossas virtudes e defeitos, não podemos amar nossos semelhantes.
• “Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim”. Jesus nos mostra o caminho da simplicidade e do amor fraterno, do desapego e do perdão. A confiança na Providência Divina nos ajuda a difundir o Evangelho – caminho que leva a Deus, à verdade que liberta e que nos faz deixar de sofrer. Tudo o que pode deixar de existir amanhã não é verdade para nós, pois o que continua com a vida são os afetos, as alegrias, os sentimentos que carregamos em nosso interior. Devemos valorizar a nossa vida, buscando a verdade interior, o caminho para a felicidade.
• “A minha paz vos dou, mas não como o mundo a dá”. Todos deixaremos o teatro da vida terrena para encontrar a paz verdadeira na vida espiritual. A paz do mestre está nos valores morais, na conduta da vida em harmonia com as leis de Deus, na paciência para com as nossas imperfeições – pois temos de vencer a nós mesmos -, e no despertar da consciência na escalada da evolução, que nunca cessa. Cada mudança interior para melhor reflete-se na convivência com o próximo. Quem ama sempre vai estar acompanhado, porque o amor encontra ressonância em outros corações. Amar é doar-se para a vida, em favor do bem.
Xangô é a sabedoria, o amor e o respeito à vida, em obediência às leis de Deus; é o entendimento do encadeamento de nossas ações e reações, que estabelecem uma relação de causa e conseqüência, no sentido de ascensão espiritual; é o equilíbrio cármico.
No Evangelho, encontramos as vibrações de Xangô nas seguintes máximas:
• “Não julgueis para não serdes julgados”.
• “Com a mesma medida que medirdes será medido”.
• “Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado”.
• “Vá e não peques mais, para que não te aconteça coisa pior”.
• “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”.
• “Conhece a verdade e ela vos libertará” (a compreensão das leis morais divinas liberta da roda do carma, das reencarnações sucessivas).
• “Perdoai setenta vezes sete vezes”.
• “Ide reconciliar-vos com vosso irmão antes de pordes a vossa oferenda no altar”.
Não podemos exigir aquilo que o outro não tem para nos oferecer, nem a capacidade para compreender.
Para cada ação, há uma reação, seja positiva ou não. Por isso, é preciso ter flexibilidade diante da vida, ter misericórdia para com a dor alheia, perdoar para se libertar, refletir sobre a capacidade de mudar, perceber qual a facilidade de aprender com a vida, estar em paz e equilíbrio com a Lei Divina para poder receber, por meio do merecimento pelo esforço empreendido para melhorar, as bênçãos que deseja alcançar. Fazer o bem e desejar o bem.
O perdão das ofensas liberta dos aprisionamentos do passado, das mágoas e dos ressentimentos, é o bálsamo que cura as feridas da alma. Jesus nos pediu que perdoássemos ilimitadamente, ou seja, sempre. E Suas últimas palavras terrenas foram uma súplica a Deus pela humanidade: “Pai, perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem”.
A felicidade terrena não é integral, mas é possível porque vem de dentro, do coração amoroso que faz o bem e que deseja ao outro o que quer para si próprio. Amar, perdoar e servir foi o exemplo deixado por Jesus.
Oxossi é o aconselhamento; o poder da palavra em ação, o caçador de almas, o amor pela natureza e pela Criação; a necessidade de saúde espiritual e física; a renovação, a nutrição, a prosperidade em todos os sentidos.
A manifestação dessas virtudes são observadas nas seguintes colocações:
• “Bem-aventurados os aflitos, os mansos, os que são misericordiosos, os que têm puro o coração…”.
• “Esteja no mundo, mas não seja do mundo”, pois quando Jesus esteve no meio da dor, da miséria humana, do desespero, do materialismo, da traição, da arrogância, não se deixou contaminar.
• “A boca fala do que está cheio o coração”.
• “Onde está o vosso coração, aí está o vosso tesouro”.
• “Amai-vos e instruí-vos”.
• “Não são os sãos que precisam de médico”.
A chave do conhecimento tem de virar sabedoria. Pela boca entram os alimentos e saem as palavras que, quando harmoniosas, nos trazem equilíbrio e, por conseguinte, saúde.
• “Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo”.
É necessário saber pedir, colocar a intenção no que se quer e ter confiança em si mesmo, na própria capacidade de realização. Assim sendo, as idéias surgem para a solução dos problemas.
Ogum é a vontade, os caminhos abertos, a energia propulsora da conquista, o impulso da ação, da vontade, o poder da fé, a força inicial para que haja a transformação. É o ponto de partida, aquele que está à frente. É a vida em sua plenitude, a vitalidade ferrosa contida no sangue que corre nas veias, a manutenção da vida, a generosidade e a docilidade, a franqueza, a elegância e a liderança.
A energia oriunda da vibração de Ogum pode ser percebida claramente nestas palavras de Jesus:
• “A tua fé te curou” (com a imposição das mãos, Ele acionou o poder da vontade de mudar de atitudes e pensamentos).
• “Pedi e recebereis! Buscai e achareis! Porque todo aquele que pede, recebe”, demonstrando que Deus nos dotou de inteligência e capacidade para que superemos nossas dificuldades, recomendando-nos o trabalho, a atividade e o esforço próprio.
Precisamos aprender a pedir, pois costumamos exigir soluções rápidas e eficazes para problemas de ordem material. Estamos sempre correndo contra o relógio e perdidos entre compromissos assumidos, os quais muitas vezes extrapolam nossa capacidade de cumprir. Esquecemos de cuidar de nossos sentimentos, de ir ao encontro do que nos realiza e nos dá satisfação interior, das coisas simples da vida.
Se acreditamos em reencarnação, então sabemos que tudo aqui é transitório, que estamos na Terra para evoluir em espírito, para superar a nós mesmos. O “pedir”, colocado aqui, é no sentido de “receber” da Providência Divina o ânimo, a coragem, as boas idéias, a fim de que possamos crescer e adquirir a paciência necessária para lidar com as nossas imperfeições e com as dos outros.
• “Orai e vigiai”, pois a oração é o alimento do espírito; ela abre as portas para a compreensão, é um bálsamo no momento das dores. A oração abranda nosso coração, nos protege e nos fortalece. A vigilância é a resposta que vem para aquilo que pedimos em oração. Ocorre que geralmente pedimos, e depois não prestamos atenção na “resposta”, porque somos imediatistas. Mas nem sempre a resposta que desejamos ouvir é a que chega até nós, e sim a que necessitamos naquele determinado momento.
Por outro lado, devemos observar que tipo de pensamento estamos alimentando em nossa mente, e o que estamos atraindo. Vigiar no sentido de prestar atenção a nós mesmos, pois buscamos auxílio espiritual na casa de umbanda, mas o que fazemos com a orientação recebida? Continuamos o tratamento até o final, com passes, banhos, água fluidificada, leituras esclarecedoras? Estamos dispostos a mudar nossa conduta? Fazemos uma análise e higienizamos nossos pensamentos e sentimentos? Estamos dispostos a nos desapegar dos sentimentos de culpa, de nos colocarmos como vítimas das circunstâncias, de não participarmos ativamente da nossa “própria” vida?
Ninguém fará por nós o que nós mesmos temos de fazer, assumindo as rédeas da situação e acionando o curador interno, pois a felicidade é um estado de espírito.
• “A fé remove montanhas. Pois, em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível.”
Na realidade a fé é ativa; é inspiração divina que nos auxilia a chegar ao fim desejado; é a confiança que fortifica e a certeza de vencer os obstáculos. A fé se prega pelo exemplo e precisa ser apoiada na razão, porque é preciso amar e crer sabendo porque se ama e porque se crê. A fé caminha de mãos dadas com a esperança e com a caridade; está intimamente ligada ao poder da vontade, à crença interior de vencer as adversidades pela paciência que traz a compreensão dos fatos.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos diz (capítulo 9) que o magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que Jesus curava e produzia aqueles fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres. É a vontade dirigida para o bem.
Tudo quanto a nossa mente poderosa acreditar e pedir com intensidade se realizará, por isso Jesus disse: “Tudo quanto pedirdes em oração, crede que recebereis”.
Ogum representa, portanto, o caminho que precisamos percorrer; aquele caminho solitário para vencer os dragões internos que, na verdade, é o espírito em busca de si mesmo; percorrer o caminho de volta à unicidade com o Pai.
Somente quando aprendermos a amar e compreendermos em nosso espírito esse legado de amor, perdão, compaixão, não-julgamento, gratidão pela vida, respeito por nós e pelo próximo, quando usarmos o livre-arbítrio com responsabilidade, não viveremos mais presos ao passado, nem tão pouco angustiados e ansiosos com o futuro, compreenderemos de forma integral que o momento de servir é agora. Jesus participava, servia, ouvia, compartilhava, instruía e amava a todos sem distinção.
Yemanjá é o respeito, o amor, o despertar da Grande Mãe em cada um, a percepção de que somos co-criadores com o Pai, podendo gerar a “vida”. Jesus tinha o princípio do masculino e do feminino (animus e anima) em Sua essência divina, em perfeito equilíbrio interno. Hoje, temos uma visão totalmente distorcida e masculinizada do princípio feminino. Deus na realidade é: Deus-Pai-Mãe-Espírito. Temos dificuldade de penetrar na essência do feminino, que é a emoção, a doçura, a compaixão. É a energia que flui, a essência da doação, da harmonia, da vida em perfeito equilíbrio com a natureza, que espera com paciência, em seu próprio ritmo.
Na vibração do amor, tudo se harmoniza e permite que vejamos e aceitemos as pessoas como elas realmente são. Amar é abrir o coração sem reservas, desarmar-se, entregar-se e doar-se. As águas representam as nossas emoções…
• “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade do Pai?”, disse Jesus demonstrando que Seu amor ampliava-se à toda a humanidade, para nos ensinar que, rompendo com os grilhões do parentesco carnal, formamos uma única família universal.
Yemanjá, em sua vibração divina, cria os seus filhos para a vida, para que sejam cidadãos do mundo, respeitando a individualidade de cada um. Mãe zelosa quer e visa unicamente ao bem de sua coletividade. É considerada a Grande Mãe porque acolhe também os filhos adotivos, de outras mães. Num terreiro de umbanda é a agregadora dos grupos, o sentido de união, o humanitarismo, a procriação no sentido de progresso e prosperidade.
Vovó Maria Conga nos esclarece: “O amor compreendido e praticado é como um pintor que reproduz obras que favoreçam a todos que são abrangidos pelo seu raio visual, provocando o desenvolvimento de novos valores internos, modificando os quadros mais íntimos de cada um, com as novas tintas e pincéis das conquistas realizadas em favor do outro”.
Sendo assim, surge a caridade com si mesmo, que restaura no indivíduo a sua dignidade psíquica, levando-o a superar o momento de dificuldade na conquista do alimento, da manutenção do lar, da educação e da saúde por meio do próprio esforço. É o “ensinar a pescar” que propicia o alimento sempre.
O mar é o nosso maior provedor de alimentos e de pulsação da vida – este é o sentido de prosperidade. No seu movimento de fluxo e refluxo das marés, limpa, energiza, leva o negativo e transforma-o em positivo, promovendo o equilíbrio.
Jesus reunia-Se com Seus discípulos nos finais de tarde, às margens do mar de Genesaré, para ensinar-lhes sobre o “reino dos céus”, e transformá-los em pescadores das almas. Em Seu diálogo com Maria de Magdala, no livro Boa Nova, psicografado por Chico Xavier, ela diz: “Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe”. Então, atraindo-a brandamente para Si, o Mestre acrescentou: “E qual das mães será maior aos olhos de Deus: a que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães?”.
A palavra de Jesus lhe honrava o espírito, convidava-a a ser mãe de seus irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais elevadas virtudes da vida.
“Vai, Maria! Sacrifica-te e ama sempre! Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta, mas a fé remove os obstáculos. Nada temas: é preciso crer somente!”.
E Maria de Magdala renunciou aos prazeres transitórios da carne e dedicou-se integralmente a auxiliar os irmãos em sofrimento, aliviando-lhes as feridas do coração, ficando até o fim de sua vida terrena junto aos aleijados e leprosos.
Maria de Nazaré, mãe de Jesus, foi o grande exemplo de fé e de entrega absoluta à vontade do Pai. Ela amou tanto o seu filho único que jamais O impediu de cumprir Sua missão; pelo contrário, O guiou com seu amor e sofreu com Ele o martírio infamante da cruz. Em retribuição a esse amor, Jesus deixou a João, o Evangelista, Seu discípulo mais amoroso, a incumbência de substituí-Lo nos cuidados com Maria.
Oxum é o amor-doação, o equilíbrio emocional, a misericórdia e compaixão. Mãe das águas doces, Oxum possui uma força de penetração fora do comum na natureza humana: é a psicóloga nata. Corresponde à nossa necessidade de equilíbrio emocional, concórdia, complacência e reprodução (não necessariamente reproduzir no sentido físico, mas no emocional que liga a mãe ao rebento vindouro). É a mãe que cuida do feto durante toda a gestação, e entrega-o a Iemanjá, na hora do nascimento, para cumprir a sua missão na vida. O amor-doação de Oxum é aquele que faz a caridade ao próximo, que agasalha, alimenta e reconforta.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo 6), Jesus, o psicólogo das almas, diz: “Vinde a mim todos vós, que estais cansados e aflitos, e vos aliviarei, porque o meu fardo é leve e o meu jugo suave”. Em Mateus: 25, volta a dizer: “Vinde, benditos de meu Pai, possuí o Reino que vos está preparado desde o princípio, porque eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede e me destes de beber; andava estranho e me acolhestes; estava nu e me vestistes; estava doente, e me visitastes; estava preso e me viestes ver”. E ao ser abordado pelos justos: “Quando foi, Senhor, que te vimos com fome, com sede, estranho, nu, doente ou preso, e te acudimos?”, Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor de meus irmãos, a mim é que o fizestes!”.
Portanto, o Cristo interno não despertará em nós, se não ajudarmos a despertar externamente o Cristo no próximo. Essa é a grande Lei da Polaridade Cósmica. São Francisco, Gandhi, Chico Xavier, e tantos outros, encontrando o Cristo nos outros, encontraram-no em si próprios.
Esta é a máxima da caridade: auxiliar e servir aos necessitados, porque só assim estaremos realizando a caridade em nós mesmos. Conforme disse São Francisco de Assis: “É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado”.
Há mais felicidade em dar do que em receber. O beneficiado recebe o bem que eu faço, mas o benfeitor se torna bom pelo bem que faz, e antes de realizar qualquer bem no outro, ele o realiza em si mesmo. O amor se manifesta por meio da caridade; sendo assim, o meu amor cresce com a minha caridade.
São Francisco beijou as chagas fétidas de um leproso, escolheu o sofrido e ínfimo irmão de Jesus e, nesse momento, realizou em si o nascimento de Cristo, rompendo a rigidez que o separava de sua verdadeira auto-realização. Ao romper com o ego humano, exultou o Eu Divino.
Iansã é o movimento, a necessidade de mudança, de deslocamento. Representa a rapidez de raciocínio (o raio), a coragem, lealdade e franqueza. Higieniza os pensamentos; atua nos campos santos, em auxílio aos desencarnados, e no despertar da consciência. Está ligada à orientação e à educação. Representa a luta contra as injustiças. Sua propensão é trazer equilíbrio às ações humanas. Atua junto com Xangô na Justiça, na aplicação da Lei Cósmica.
Quando o Mestre Jesus referiu-Se aos que estavam dispostos a apedrejar uma mulher adúltera em praça pública, dizendo-lhes:
“Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra”, todos foram saindo em silêncio e O deixaram a sós com ela. Então, Ele a olhou bem no fundo de seus olhos e lhe disse: “Vá e não peques mais, para que não te aconteça coisa pior!”. Nesse momento, o Mestre manifestou novamente o “não julgar”, a reflexão, a oportunidade de recomeçar e a necessidade de mudar de atitudes, para poder prosseguir na caminhada evolutiva.
Em outra passagem do Evangelho, diz Jesus: “Não vim trazer a paz, mas a divisão. Vim para lançar fogo à Terra; e o que é que desejo senão que ele se acenda?”. Essa é uma atuação clássica da energia de Iansã, simbolizada no raio, como força da natureza. A idéia nova de Jesus encontrou resistência, incompreensão; trouxe à luz as verdades divinas sobre o reino dos céus, e incomodou a crença materialista de Sua época, que submetia o povo à violência e abusos das mais variadas ordens.
Quando “imolaram o homem” no martírio da cruz, pensaram que haviam resolvido a questão, mas a idéia de Jesus permanece até hoje, Seu chamado continua sendo A Boa Nova, a conquista do espírito sobre a matéria, a liberdade de ser, e não a escravidão do ter, a comunhão com o Criador, irradiando amor incondicional sobre todas as criaturas e a natureza. Ela nos instrui sobre as dificuldades dentro da própria família, as incompreensões por estarmos reunidos na carne, mas com etapas evolutivas diferentes, não partilhando da mesma crença.
Iansã é o fogo, posto que a mediunidade é um fogo sagrado, um dom que nos foi ofertado por Deus para corrigir nossas imperfeições e nos ensinar a amar e a servir com humildade. É o fogo da Criação, a capacidade de superar-se, porque as leis cósmicas não permitem estagnação por muito tempo: exigem a nossa evolução, ou seja, o potencial divino que habita cada ser necessita ser externado como chama viva, e não vibrar como brasa que não é alimentada, ou fagulha que se apaga. Por isso, temos o livre-arbítrio para escolher entre servir e amar, ou simplesmente ser uma criatura acomodada e ociosa. A escolha é inteiramente nossa, e a responsabilidade também. A pressa de que o fogo se acenda é para que haja a transformação do homem, para que cessem as guerras e as divisões internas e externas, visto que a paz nasce dentro do coração do ser.
E segue Jesus, no Sermão do Monte: ” Bem-aventurados os pobres e os aflitos…”. “Bem-aventurados os pacíficos e os simples de coração…”. “Bem-aventurados os sedentos de justiça e misericórdia…”. É o despertar do homem de bem.
Omulu-Nanã Buruquê é a transformação, a necessidade de compreensão do carma, da regeneração e evolução. Representa o desconhecido e a morte, a terra para a qual voltam todos os corpos, a terra que não guarda apenas os componentes da vida, mas também o segredo do ciclo da vida, a transmutação.
Omulu conhece a dor da transformação, o desapego e a libertação do ego, para que haja compreensão do espírito imortal e livre, porque o espírito sopra aonde quer. A morte, não só no aspecto físico, mas a morte de crenças e valores arraigados que não servem mais e que acabam por enrijecer e estagnar a caminhada por medo de mudar, de conhecer a si mesmo.
Nanã recolhe o espírito no momento do desencarne, logo após o corte do cordão de prata feito por Omulu, e o encaminha ao plano espiritual de forma amorosa e com a paciência de quem conhece as dores da alma e o receio de encontrar a si mesmo, respeitando a individualidade e o momento sagrado de cada um, no seu rito de passagem à outra dimensão.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo 4), Jesus disse a Nicodemus:
“Em verdade, em verdade, digo-te que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito”. “Não te admires que eu tenha te dito que o espírito sopra aonde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem ele, e nem para aonde vai: o mesmo se dá com o homem que é nascido do Espírito”. Nessa passagem, o Mestre nos esclarece que o homem é co-criador com Deus, gera o corpo carnal que vai abrigar o espírito que é de Deus, para que possa cumprir sua missão evolutiva na Terra. O corpo procede do corpo e o espírito independe deste.
Já a “pluralidade das existências” e a “reencarnação” estão subentendidas no trecho “o espírito sopra aonde quer”. A reencarnação é uma forma de fortalecer os laços de família, em que muitas criaturas se reúnem pela afeição e semelhança das inclinações, para trabalhar juntas pelo mútuo adiantamento. Mas, na maioria das vezes, a parentela carnal necessita reajustar-se e voltar a amar, pois este é um elo frágil como a matéria e com o passar do tempo se extingue. Por isso, muitas pessoas se sentem estranhas no lar onde habitam, pois ali estão para ajudar umas às outras até que esses laços se rompam de forma natural. Isso ocorre porque contraíram débitos em outras existências, e terão de pagar ceitil por ceitil, trabalhando a compreensão, o reajuste e a aceitação das imperfeições próprias e alheias.
Conforme o grau evolutivo de cada espírito, há um lugar para viver entre uma encarnação e outra. Quanto mais evoluído o espírito, mais liberdade tem em estado de ventura e amor. Quanto mais comprometido, mais reencarnações, mais necessidade tem de superar as suas dificuldades e dores. Porém, Deus em Sua infinita bondade e amor, não abandona os Seus filhos e enviou-nos Seu anjo de amor, para nos ensinar sobre o reino dos céus, que não é deste mundo, e em Seu momento de maior dor rogou a Deus por nós: “Pai, perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem!”.
A umbanda, em seu trabalho de amor e caridade, leva a palavra de conforto e esclarecimento aos que sofrem, e se espelha nesta parábola de Jesus: “E o semeador saiu a semear…”, não importando se o terreno ainda é árido, se existem espinhos, se os pássaros comem as sementes, pois pode ser que a semente caia em um solo fértil, no terreno daqueles que sabem que precisam trabalhar dentro de si a compaixão, a humildade e o amor pelo próximo. Os benfeitores espirituais vão estar sempre a disseminar o Evangelho de Jesus e a nos assistir e orientar, incansavelmente, em nossa jornada terrena.
Nossa profunda gratidão pela oportunidade que nos é dada de despertar a consciência para o servir e o aprendizado do amor, que ainda é pequeno em nós, porque para eles somos crianças espirituais em aprendizado.
( Livro: Umbanda Pé no Chão, capitulo 6, Norberto Peixoto, Ramatis)
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Significados sonhos com meios de transportes!
21 de março de 2020 10:00 / Deixe um comentário
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A umbanda e o esoterismo
16 de março de 2020 08:00 / Deixe um comentário
A Umbanda tem um esoterismo profundo. Esse esoterismo “oculto” guarda as chaves e os princípios básicos das forças que regem o Universo, pois nele a Umbanda não é um culto, nem um movimento, nem uma religião. Umbanda é Lei Divina! Como Lei Divina, só podemos compreendê-la como sendo os princípios e os conjuntos de regras que regem todas as relações existentes no Cosmo. Veja que, no seu círculo interno e esotérico, a Umbanda transcende o limiar da Forma, pois, sendo a Regra, se torna a Síntese e o Meio de Convergência para todo o conhecimento humano.
Veja, então, que NÃO existe várias ‘umbandas’, assim como não existe vários Conjuntos de Leis Divinas, a Lei Divina é uma só e é ela que rege todas as coisas. Esse é um fundamento básico do Esoterismo de Umbanda, o que não a torna melhor nem pior que qualquer outro sobrenome que se dê a Umbanda que se pratica em um determinado terreiro, verdadeiramente, porque o Esoterismo não está na forma como se realiza o ritual, mas sim no entendimento secreto dos símbolos pelo qual esse ritual está envolvido. Isso é o mais importante, pois torna a ritualização esotérica livre de preconceitos, pois está banhada em um profundo conhecimento oculto sobre as Leis do Universo.
Quem defende a existência de várias “umbandas”, seja qual o nome que se dê as mesmas, esquece a observância dos princípios ocultos que formam sua identidade e a colocam na periferia de todo o sistema; a Umbanda deixa de ser Essência para tornar-se Forma, deixa de ser Síntese para tornar-se Movimento Religioso. Obviamente, não há desmerecimento pela prática religiosa, pois a Umbanda permite usar-se como religião, assim como permite usar-se como filosofia, ciência e arte. Porém, quem não consegue ainda enxergar na Umbanda mais do que um conjunto de determinadas práticas ritualísticas, bom, não será disso que a Umbanda vai passar para essas pessoas.
O esoterismo de Umbanda, entretanto, nos ensina as chaves que ligam todo esse Sistema de Leis e Regras Universais. Esses ensinamentos são antiquíssimos, já estiveram presentes em todas as regiões e religiões do mundo e foram revelados no seio dessa nova ordem surgida no Brasil, chamada Umbanda pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas e, inexoravelmente ligada ao Cristo Cósmico (Atributos Divinos dos Orixás do Manto Branco) que teve em Jesus a representação máxima humana. Sob esse prisma, a Umbanda é organizada “de cima para baixo”, seguindo as Hierarquias Superiores e em consonância com Vontade do Criador. A Umbanda se torna então um Sistema e sua prática é a manipulação de seus poderes. Porém, a Umbanda, fisicamente falando, é uma organização recente que foi surgida no Brasil, um país altamente miscigenado no que diz respeito as suas tradições, profundamente católico e cristão, altamente espiritista e regado de fundamentos perdido há muito em terras africanas e em nossas próprias terras brasileiras. Esse foi o solo fértil para que a Umbanda se desenvolvesse como uma religião popular que esconde as únicas chaves capazes que ligar os profundos conhecimentos de culturas, aparentemente, antagônicas. Por isso, na Umbanda, há os Santos Católicos, há os Orixás Africanos, há os Índios Caboclos, há o “Povo do Oriente”, todos convergindo harmonicamente e de maneira pacífica em prol do desenvolvimento humano.
Por ser uma organização recente e ter-se usado do aparato necessário e disponível para a revelação dos Mistérios, os símbolos utilizados na Umbanda tem influências de várias culturas do mundo, mas destacam-se hoje a cultura católica, espírita kardecista, ameríndia e a cultura nígero-congolesa (os cultos de nação africana), principalmente, pelas nomenclaturas, pelas ritualizações e pelo valor oculto e esotérico de seus símbolos.Dessa maneira, o esoterismo de Umbanda evidencia-se por sua profunda capacidade em identificar os valores e os símbolos dessas diferentes culturas. Em uma sociedade tão pluralista, a crença, a fé e o tradicionalismo das pessoas não podem ser olvidados e é preciso encontrar a Verdade Espiritual por trás de cada símbolo, pois é através dele que vem o sagrado pelo qual a pessoa é envolvida.
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A PALAVRA TEM FORÇA: O QUE SIGNIFICA ENFEITIÇAMENTO VERBAL?
9 de março de 2020 08:00 / Deixe um comentário
O enfeitiçamento ou a bruxaria, na realidade, pode efetivar-se pela força do pensamento, das palavras e através de objetos imantados, que produzem danos a outras criaturas. O enfeitiçamento verbal resulta de palavras de crítica antifraterna, maledicência, calúnia, traição à amizade, intriga, pragas e maldições. A carta anônima e até mesmo a reticência de alguém, quando, ao falar, dá azo a desconfiança ou dúvida sobre a conduta alheia, isso é um ato de enfeitiçamento. O seu autor é responsável perante a Lei do Carma e fica sujeito ao “choque de retorno” de sua bruxaria verbal, segundo a extensão do prejuízo que venha a resultar, das palavras ou gestos reticenciosos desfavoráveis ao próximo.
A palavra tem força, pois é o veículo de permuta do pensamento dos homens, os quais ainda não se entendem pela telepatia pura, conforme acontece noutros planetas adiantados. 1 Consoante a significação, a intensidade e o motivo da palavra, ela também se reveste de igual cota de matéria sutilíssima do éter-físico, sobre aquilo que ela define. Quando a criatura fala mal de alguém, essa vibração mental atrai e ativa igual cota dessa energia das demais pessoas que a escutam, aumentando o seu feitiço verbal com nova carga malévola. Assim, cresce a responsabilidade do maledicente pelo caráter ofensivo de suas palavras, à medida que elas vão sendo divulgadas e apreciadas por outras mentes, atingindo então a vítima com um impacto mais vigoroso do que o de sua força original. O malefício verbal segue o seu curso, pessoa por pessoa, assim como a bola de neve se encorpa lançada costa abaixo!
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Evidentemente, a pessoa que fala mal de outrem só por leviandade, há de ser menos culpada espiritualmente do que quem o faz por maledicência, inveja, sarcasmo, ódio ou vingança. No primeiro caso, as palavras não possuem a força molesta própria de uma deliberação malévola consciente. A criatura leviana é menos responsável do que a maldosa; porém, aquela que se concentra na ação deliberada de prejudicar alguém pelo pensamento, pela palavra ou pela bruxaria através de objetos preparados, movimentando forças tenebrosas contra o próximo, elabora ou cria o seu próprio infortúnio.
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Já no sentido contrário a palavra amorosa, construtiva e catalisadora de forças e emoções superiores, como é a expressão verbal “Deus-te-abençoe”, vigoroso “mantram”, que dinamiza na criatura a esperança e o júbilo espiritual. Assim como a praga ou a maldição de mãe, a de madrinha é força tenebrosa e mais destrutiva do que a proferida por estranhos, a bênção, no mesmo caso, também produz resultados mais sublimes e benfeitores. Com o magnetismo energético e hipnótico das palavras, podemos despertar energias e promover transformações miraculosas. Jesus levantava paralíticos com sua palavra criadora, desatando energias adormecidas e produzindo verdadeiros milagres. Há médicos inteligentes, que obtêm curas extraordinárias de seus pacientes, mobilizando palavras criadoras e dinamizando “formas-pensamentos” vigorosas, que combatem e destroem as acumulações fluídicas enfermiças. Cada letra, ou sílaba, além de sua ação vibratória no campo mental, astral e etérico do homem, ainda repercute em determinada região ou zona do seu corpo físico, onde produz as modificações mais sensíveis. Aliás, diz a ciência do mundo que o homem põe em movimento 72 músculos do corpo, cada vez que pronuncia uma só sílaba.
1 – Vide o capítulo “Idioma, Cultura e Tradições”, da obra A Vida no Planeta Marte e os Discos Voadores, Ramatís, Editora do Conhecimento.
Fonte: MAGIA DE REDENÇÃO, Obra mediúnica ditada pelo espírito Ramatís, ao médium Hercílio Maes
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EXU é Força, é Poder, é Proteção!
7 de março de 2020 08:00 / Deixe um comentário
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O que você precisa saber sobre CORRENTE MEDIÚNICA!
2 de março de 2020 08:20 / Deixe um comentário
Quem é frequentador de algum terreiro, já deve ter pelo menos ouvido alguém dizer:
– “Olha a corrente, gente! amos concentrar”!
Você sabe realmente o que isso quer dizer? Muita gente (até as que falam) não sabe! O que é essa tal de “corrente”?
Será uma corrente de ferro ou de fibras que se forma no invisível? Será uma corrente que vai prender os espíritos? Será? Será?
Na verdade, quando um dirigente (quando bem preparado) chama a atenção para a “corrente” é porque ele sentiu uma queda ou diminuição na energia ambiente (EGRÉGORA) que deve ser mantida pelos médiuns em um potencial elevado, de forma a manter os trabalhos em nível adequado, até mesmo por uma questão de auto-preservação.
Numa gira de Umbanda ( e em outros cultos), um grupo de pessoas deve estar UNIDO POR UM MESMO IDEAL. Isso é a base de tudo!
Criada a egrégora (pela união dos pensamentos direcionados aos mesmos fins), cada vez mais energias de mesma sintonia são atraídas para o ambiente. Essas energias somadas atuam imediatamente nas pessoas que ali estão, e em alguns casos, se for bem forte já começam a operar alguns “milagres”, desde que as pessoas estejam em estado de recepção (concentradas no ritual e ansiando por receberem um bem).
As entidades afins (os seres espirituais) penetram e até são atraídas para o interior. Entidades inferiores tendem a ser barradas por uma força invisível (a energia) que a princípio é incompatível com suas vibrações (isso se tudo estiver “correndo bem”).
Obs.: se a corrente mediúnica estiver fraca, as pessoas com pensamentos confusos, dispersos, distraídos, ou com maus pensamentos, então um caos poderá se implantar, podendo ocorrer ataques de entidades inferiores que sempre esperam uma oportunidade para atrapalharem os trabalhos e até fazerem o mal as pessoas ali presentes – nota da blogueira.
Se uma entidade inferior for atraída para dentro da egrégora, ela fica de certa forma subjugada pela força desta e desse modo se consegue lhes dar um melhor encaminhamento para outros planos espirituais.
As entidades afins usam parte dessa energia para auxiliar os que ali estão na medida de suas possibilidades.
A técnica usada nos terreiros de Umbanda e Candomblé para formar a egrégora inicial (quando os grupos são bem dirigidos) está baseada nos rituais de “abertura”.
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Fazer com que a assistência de um terreiro participe ativamente, pensando positivamente, deve ser parte obrigatória de TODAS as giras de Umbanda. Essa, no entanto é uma prática esquecida e o que se vê em muitos terreiros é uma assistência quase sempre alheia, só participando em alguns momentos, de preferência quando vem ao encontro do que lhes interessa.
Dessa egrégora são retiradas as energias para a realização dos trabalhos, o que vale dizer que se essa energia não for forte o suficiente, o mínimo que pode acontecer é acontecer nada.
Por outro lado, se a corrente ou egrégora das “giras” não for suficiente, várias complicações podem acontecer com o passar do tempo, sendo que, o (a) dirigente, por ser o centro maior das atenções e para quem convergem as maiores quantidades de energia ali geradas e mesmo as trazidas pelos assistentes, é quem sofre, por assim dizer, as maiores conseqüências dos trabalhos realizados sem a devida segurança.
Muito sérias, são as conseqüência de uma corrente fraca num terreiro, fazendo com que muitos médiuns que não estão com o pensamento firme, positivo, e de elevado teor, saiam do terreiro piores do que quando entraram.
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