Vamos falar sobre Magia?
30 de outubro de 2017 07:43 / Deixe um comentário
Magia é movimentação de energia pela aplicação da vontade e da força mental de um agente encarnado ou desencarnado (ou ambos, em união de interesses), com a finalidade de criar campos de forças magnéticos específicos (atração, defesa, retenção, repulsão). Atraímos energias quando riscamos um ponto com essa finalidade e, ao mesmo tempo, realizamos uma invocação. Quando tocamos uma sineta diante da tronqueira de exu (local onde é fixado vibratoriamente o guardião do templo, geralmente à entrada e aos fundos do terreiro), nos defendemos pedindo proteção e segurança. Da mesma forma, alguns atos magísticos podem ter por objetivo a retenção de certas energias, como por exemplo: ao acendermos uma vela para um determinado orixá no local vibrado dentro do terreiro para essa finalidade específica, ou quando rogamos amor para Oxum ou prosperidade para Iemanjá.
Temos de liberar o ato magístico da conotação de misticismo fantástico, de mistério fenomênico, de algo sobrenatural. Toda ação de magia se baseia em leis da natureza e delas não se consegue prescindir. Umbanda é essencialmente magística e toda a sua magia tem por finalidade o bem do próximo. É importante deixar bem claro que todo ato de magia deve visar ao bem dentro da máxima evangélica de que “devemos fazer ao nosso semelhante aquilo que desejamos a nós mesmos”.
Trecho retirado do livro Magia de Redenção, Norberto Peixoto, pelo espírito Ramatis, Editora do Conhecimento.
Aprenda sobre finalidade dos amacis!
23 de outubro de 2017 07:51 / Deixe um comentário
O amaci é uma mistura de ervas maceradas acrescentada à água de cachoeira, que é devidamente magnetizada em ritual próprio na frente do congá, a fim de fortalecer o tônus mediúnico facilitando as incorporações. A aplicação do sumo extraído das ervas se dá atrás do crânio, massageado na altura do bulbo raquidiano, diretamente numa linha vertical com a glândula pineal, centro psíquico de recepção da mediunidade que está diretamente ligado ao chacra coronário.
Existem terreiros de umbanda que não fazem amaci, alegando que os espíritas manifestam espíritos e os dispensam. Essa comparação é estapafúrdia e sem nenhum fundamento, provavelmente oriunda do ranço preconceituoso dos espíritas por todo e qualquer tipo de ritual.
Sabemos inclusive que existem terreiros onde não se pode acender nem mesmo uma vela; outros dispensam os pontos cantados, bastando a “concentração” do médium. Se fosse um jogo de encaixar, tais posturas seriam como querer colocar um triângulo no buraco de um quadrado.
Temos de ter claro que o médium espírita, ao contrário do médium que labuta na umbanda, não trabalha com desmanche depesados fluidos do Astral inferior, não desintegra campos de força magnéticos sustentados pelos despachos feitos com sangue e animais sacrificados, nem serve de escudo fluídico para energias jogadas contra consulentes que procuram os terreiros.
A verdade é que, em determinados momentos do calendário de atividades anuais caritativas, o medianeiro começa a sentir fraqueza generalizada, acompanhada de dor de cabeça, indisposição e desgaste geral. Além da re-energização regular junto à mata, cachoeira e mar, associada ao amaci, deverá tomar os banhos de ervas do pescoço para baixo, fortalecendo os seus chacras com plantas afins com os seus orixás regentes e guias em preceitos de fixação, consagração, proteção e descarga vibratória, para harmonizar o complexo fluídico (corpos e chacras).
Aprenda sobre PONTOS CANTADOS NA UMBANDA!
16 de outubro de 2017 07:37 / Deixe um comentário
Os homens afoitos e zelosos das purezas doutrinárias criticam os caboclos da umbanda quando assoviam, cantam, assopram e chilreiam como pássaros, baforando o charuto. A estreiteza de opinião oriunda do desconhecimento, aliado ao preconceito, favorece as “superioridades” doutrinárias e as interpretações sectárias.
Os fundamentos dos mantras e seus efeitos curativos (vocalização de palavras mágicas) fazem parte dos ritmos cósmicos desde os primórdios de vossa civilização. Os vocábulos pronunciados, acompanhados do sopro e das baforadas, movimentam partículas e moléculas do éter circundante do consulente, impactam os corpos astral e etérico, expandindo a aura e realizando a desagregação de fluidos densos’, miasmas, placas, vibriões e outras negatividades.
Assim como as muralhas de Jericó tombaram ao som das trombetas de Josué, os cânticos, tambores e chocalhos dos caboclos desintegram poderosos campos de força magnetizados no Astral, bem como o som do diapasão faz evaporar a água.
A função dos pontos cantados é demarcar as diversas etapas ritualísticas: defumação, abertura da sessão, saudação do congá, chamada das linhas, entre outras. Ele pode perfeitamente ser adotado sem apoio da curimba (atabaque- nota blogueira). Por outro lado, existem acordes específicos, muito utilizados nas batidas de tambores nas culturas afro-indígenas e xamânicas, que podem ser utilizados como apoio à concentração dos médiuns e para alguns trabalhos no Astral, muito diferentes das batidas ensurdecedoras, parecidas com batucada de carnaval retumbante, atingindo até as altas horas da madrugada, que só enfraquecem a contextura psíquica dos médiuns.
A verdade é que existem espíritos no Astral especialistas em sons que agem como sinalizadores para as enormes falanges que não se manifestam através de médiuns nas sessões de caridade. Nas situações socorristas e de embates vibratórios no Astral inferior, elas são orientadas, recebendo as tarefas mais rudimentares, por meio de sons similares aos vossos instrumentos de percussão. É uma forma inteligente de organizar a movimentação de centenas ou até de milhares de entidades das várias linhas que trabalham juntas, e ao mesmo tempo. Do contrário, seria instalada a desordem, uma vez que o momento de os espíritos de Oxossi atuarem não é o mesmo que os de Ogum, que, por sua vez, diferem dos das irmãs de Yemanjá, e assim sucessivamente. Dessa forma, cada agrupamento espiritual por linha vibratória (orixá) tem tarefas magísticas específicas quenecessitam de disciplina e ordem, e nem todos os espíritos estão preparados para receber comandos meramente pela mente, pelos pensamentos. Precisam de apoio sonoro, luminoso e de formas geométricas que fundamentem as ordens de trabalho outorgadas pelo movimento umbandista. É o que podeis chamar de lei da pemba: cada traçado de um ponto riscado em sua repercussão etéreo-astral produz um campo de força magnético com som, luz e um grafismo peculiar, que, por sua vez, são comunicados para grande número de espíritos por acordes sonoros.
Observações do médium: Norberto Peixoto
Sei que este meu relato vai causar alguma celeuma no meio espiritualista, mas não posso deixar de ser sincero e fiel às minhas percepções mediúnicas. Por várias vezes já escutei batidas xamânicas, atabaques e sinetas pelo fenômeno daclariaudiência, seja por meio dos trabalhos práticos no terreiro, seja durante o sono físico. Em certo terreiro a que estive vinculado como médium, não se adotava curimba; contudo, vi no Astral por várias vezes dois enormes negros, carecas, musculosos, vistosos e sorridentes, ao lado do congá, batendo em tambores colocados diante deles.
A minha consciência não me deixa esquecer meu primeiro encontro, nesta encarnação, com o amigo espiritual Ramatis (descrito detalhadamente na obra Chama Crística, da Editora do Conhecimento), em que ele se apresentou durante um trabalho de desobsessão para um familiar, envergando o traje de um sacerdote da vibratória de Ogum, aparecendo-nos no interior de um templo etéreo aumbandhã, aos moldes da velha Atlântida. Nessa experiência, escutei cânticos acompanhados de sons de atabaques. Inocentemente, fui relatar essa vivência ao doutrinador do centro espírita que freqüentava na época, e ele quase desmaiou; tremendo, suado e com os olhos arregalados, encaminhou-me para a coordenação da escola de médiuns.
(Missão da Umbanda, Norberto Peixoto).
Ponto Caboclo Pena Branca:
Saravá, seu PENA BRANCA
Saravá, seu Abacé
Traz a flecha e o seu bodoque,
Pra defender filhos de fé
Ele vem de Aruanda
Trabalhar neste abaçá
Saravá, seu Pena Branca
Um guerreiro de Oxalá…
Sua flecha vai certeira,
Vai pegar no feiticeiro,
Que fez juras e mandingas,
Para o povo do terreiro
Pega o arco, atira a flecha
Que este bicho é corredor
Mas deve ser castigado
Se ele é merecedor (2x)
MEDIUNIDADE: ÁLCOOL, FUMO, NARCÓTICOS E CARNE E O DESENVOLVIMENTO MEDIÚNICO!
9 de outubro de 2017 06:56 / Deixe um comentário
São de duas classes os hábitos viciosos ou práticas nocivas que podem estropiar ( DESTRUIR DANIFICAR) a tela protetorados Chakras: o uso do álcool e os narcóticos, ou o empenho de abrir portas que a natureza mantém fechadas, por meios como os descritos nalguns comunicados espiritistas.
Certos alcalóides e bebidas, sobretudo o álcool e os narcóticos, inclusive o tabaco, contêm substâncias que ao se decomporem se volatilizam. Algumas delas passam do plano físico para o astral através dos chakras, em direção oposta à normal, de modo que a repetição desta anormalidade deteriora gravemente finalmente destrói a delicada tela protetora. Esta deterioração e destruição podem ocorrer de duas maneiras distintas, segundo o tipo do indivíduo e a proporção das substâncias nocivas contidas em seu duplo etérico e em seu corpo astral.
Em primeiro lugar, as substâncias volatilizadas queimam a tela e com isso abrem a porta a toda classe de energias bastardas e influências malignas.
Em segundo lugar, tais substâncias volatilizadas, ao passarem pelo átomo físico ultérrimo, o endurecem e impedem suas pulsações, de modo que já não o pode vitalizar a especial energia que os entrelaça, resultando disso algo assim como uma ossificação da tela que intercepta ( IMPEDE) as comunicações entre um plano e outro ( plano físico e o espiritual)
Podemos observar no bêbado habitual os efeitos de ambas as classes de deterioração. Os que franqueiam a passagem às nocivas influências se tornam loucos, obsedados ou morrem delirantes, ainda que sejam raros os deste tipo. Mais freqüente é a deterioração por obstrução, que debilita as faculdades e mergulha o indivíduo no grosseiro sensualismo e brutalidade, sem o mais leve sentimento de delicadeza e possibilidade de autodomínio. Perde o sentimento de responsabilidade, e ainda que em estado lúcido ame sua mulher e filhos, quando lhe comete a ânsia de bebida não vacilará em gastar em vinho o dinheiro que deveria empregar em manter a família, porque se desvanecem o afeto e a noção de responsabilidade.
Também o café e o chá contêm os respectivos alcalóides cafeína e teína, mas em quantidades tão exíguas que só após longo abuso se notam os efeitos nocivos.
Tese de Mestrado da USP mostra Benefícios da Umbanda para a saúde!
7 de outubro de 2017 07:01 / Deixe um comentário
O DESENVOLVIMENTO DO MEDIUM UMBANDISTA PODE SER MAIS DEMORADO?
2 de outubro de 2017 07:21 / Deixe um comentário
Qual o motivo de o desenvolvimento mediúnico ser tão demoradoe de tantos médiuns começarem na umbanda e não conseguirem se manter nos trabalhos?
São raros hoje em dia os casos em que a mediunidade irrompe inequívoca e os sensitivos fornecem precisas comunicações dos guias do outro lado. A inconsciência não mais se verifica e exige-se uma mudança gradual de comportamento para que os médiuns consigam realizar as consultas, por várias horas “incorporados” com o caboclo ou preto velho.
O trabalho na umbanda impõe mudanças profundas nos pensamentos, que precisam de tempo para serem consistentes e interiorizados no modo de vida do médium em aprendizado. Ele, conscientemente, deve livrar-se das emoções e dos sentimentos do ego inferior que atingem os corpos mental e astral.
A umbanda, por ser um canal aberto de entrechoque vibratório com o Astral inferior, implica maiores obstáculos aos médiuns. A prática mediúnica umbandista tem de ser continuada por longo tempo, sem interrupções, e trilhada com reverência e devoção esmeradas.
A lide umbandista parece fascinante a princípio, e o neófito anseia por ter logo o “seu” caboclo ou preto velho. Na verdade, da multidão que ingressa constantemente nas frentes de trabalho da Divina Luz, apenas uma microscópica minoria está apta a perseverar e progredir. A grande maioria dos aspirantes logo enjoa do ritual, não se motiva mais a colocar o uniforme branco e se impacienta com a demora para ser aceita como médium “pronto”. Muitos acabam desistindo por completo ou mantendo as aparências, com o objetivo de só se beneficiar dos trabalhos, almejando a melhora milagreira das condições de existência diante da difícil e “injusta” vida.
Fora uns poucos, a grande maioria não apresenta maturidade espiritual para continuar na verdadeira umbanda, e muitos acabam por buscar locais em que o mediunismo apresenta resultados mais rápidos, como o são os das práticas mágicas populares, com seus cortes ritualísticos sanguinolentos e despachos com animais sacrificados. O mundo e os objetivos pessoais por que esses cidadãos são movidos bloqueiam a vontade de servir ao próximo, que é o sacrifício altruístico que a umbanda impõe a todos.