Aprenda sobre Nanã
Associada às águas paradas e à lama dos pântanos, Nanã é a decana dos Orixás. De origem daomeana, incorporada ao panteão iorubá, foi a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroko (ou Tempo), Obaluaê (ou Omolu) e Oxumaré.
Senhora da vida (lama primordial) e da morte (dissolução do corpo físico na terra), seu símbolo é o ibiri, feixe de ramos de folha de palmeiras, com a ponta curvada e enfeitado com búzios. Segundo a mitologia dos Orixás, trata-se do único Orixá a não ter reconhecido a soberania de Ogum por ser o senhor dos metais: pormetais. Por isso, nos Cultos de Nação, o corte (sacrifício de animais) feito a Nanã nunca é feito com faca de metal. Presente na chuva e na garoa:
banhar-se com as águas da chuva é banhar-se no e com o elemento de Nanã.
No tocante à reencarnação, envolve o espírito numa irradiação única, diluindo os acúmulos energéticos e adormecendo sua memória, de modo a ingressar na nova vida sem se lembrar das anteriores. Representa, ainda, a menopausa, enquanto Oxum estimula a sexualidade feminina e Iemanjá, a maternidade.
Nanã rege a maturidade, bem como atua no racional dos seres.
Características
Animais: cabra, galinha e pata brancas.
Bebida: champanhe.
Chacras: frontal e cervical (nishudda).
Cores: roxo ou lilás (branco e azul).
Comemoração: 26 de julho (Sant´Ana).
Comidas: aberum, feijão preto com purê de batata doce, mungunzá.
Contas: contas, firmas e miçangas de cristal lilás.
Corpo humano e saúde: dor de cabeça e problemas intestinais.
Dias da semana: sábado, segunda-feira.
Elemento: água.
Elementos incompatíveis: lâminas, multidões.
Ervas: manjericão roxo, ipê roxo, colônia, folha-da-quaresma, erva-depassarinho, dama-da-noite, canela-de-velho, salsa-da-praia, manacá.
Essências: dália, limão, lírio, narciso, orquídea.
Flores: roxas.
Metais: latão, níquel.
Pedras: ametista, cacoxenita, tanzanita.
Planetas: Lua e Mercúrio.
Pontos da natureza/de firmeza: águas profundas, cemitérios, lama, lagos,
pântanos.
Saudação: Saluba, Nanã! (“Nós nos refugiamos em Nanã!”; ou “Salve a
Senhora da Lama/do Poço!”, ou ainda “Salve a Senhora da Morte!”)
Símbolos: chuva, ibiri.
Sincretismo: Sant´Ana.
SINCRETISMO
NOSSA SENHORA DE SANT´ANA
(26 de julho)
Segundo a tradição, mãe de Maria e, portanto, avó de Jesus. Esposa de São
Joaquim.
PONTOS CANTADOS
São flores, Nanã, são flores
São flores Nanã Buruquê
São flores, Nanã, são flores
De meu Pai Obaluaê (2X)
Na hora da agonia
É ele quem vem nos valer
É seu filho, Nanã, é meu pai, Nanã
Ele é Obaluaê (2X)
Oh Nanã Adjaosi, olha eu
Oh Nanã Adjaosi, olha eu
Oh Nanã, o que pedir
Você me dá
Oh Nanã o que eu pedir
Você me dá
Em ambos os pontos Nanã aparece associada a Obaluaê (Adjaosi é uma qualidade de Nanã que caminha com Omolu).
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Aprenda sobre Iansã.
Orixá guerreira, senhora dos ventos, das tempestades, dos trovões e também dos espíritos desencarnados (eguns), conduzindo-os para outros planos, ao lado de Obaluaê. Divindade do rio Níger, ou Oya, é sensual, representando o arrebatamento, a paixão. De temperamento forte, foi esposa de Ogum, e depois a mais importante esposa de Xangô (ambos tendo o fogo como elemento afim). Irrequieta e impetuosa, é a senhora do movimento e, em algumas casas, também a dona do teto da própria casa. Uma de suas funções espirituais é trabalhar a consciência dos desencarnados que estão à margem da Lei, para, então, poder encaminhá-los a outra linha de evolução.
Características
Animais: borboleta (inseto), cabra amarela, coruja rajada.
Bebida: champanhe.
Chacras: cardíaco e frontal.
Cor: amarela (coral).
Comemoração: 04 de dezembro (Santa Bárbara).
Comidas: acarajé, ipeté, bobó de inhame.
Contas: coral – amarelo, bordô, marrom ou vermelho.
Dia da semana: quarta-feira.
Elemento: fogo.
Elementos incompatíveis: abóbora, rato.
Ervas: cana-do-brejo, erva-prata, espada-de-Iansã, folha-de-louro (menos para banho), erva-de-santa-bárbara, folha-de-fogo, colônia, mitanlea, folha da canela, peregum amarelo, catinga-de-mulata, parietária, pára-raio.
Essência: patchouli.
Flores: amarelas ou corais.
Metal: cobre.
Pedras: coral, cornalina, granada, rubi.
Planetas: Júpiter, Lua.
Ponto da natureza: bambuzal.
Saudação: Eparrei! (Salve!)
Símbolos: iruquerê, raio.
Sincretismo: Santa Bárbara, Santa Joana d´Arc, Santa Catarina.
SINCRETISMO
SANTA BÁRBARA
(04 de dezembro)
Segundo a tradição, Bárbara vivia encarcerada numa torre pelo próprio pai. Convertida à fé cristã, fugiu e foi condenada à morte. O pai, substituindo o algoz, cortou-lhe o pescoço com uma espada, sendo, então, atingido por um raio.
PONTOS CANTADOS
Iansã
Mulher divina do Axé
Eparrei, Oyá!
Santa Bárbara ela é (2X)
Já trovejou
Já relampeou
Sua espada luminosa
Ela segurou
Eram duas ventarolas, eram duas ventarolas
Que iam beirando o mar (2X)
Uma era Iansã, eparrei!
A outra era Iemanjá, Odociá! (2X)
Na Umbanda, ainda que pertencendo à chamada Linha d´Água (Iabás), Iansã também se associa ao vento, às tempestades e ao tempo.
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