Tamara Valentina

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Aprenda sobre Nanã

Associada às águas paradas e à lama dos pântanos, Nanã é a decana dos Orixás. De origem daomeana, incorporada ao panteão iorubá, foi a primeira esposa de Oxalá, tendo com ele três filhos: Iroko (ou Tempo), Obaluaê (ou Omolu) e Oxumaré.

Senhora da vida (lama primordial) e da morte (dissolução do corpo físico na terra), seu símbolo é o ibiri, feixe de ramos de folha de palmeiras, com a ponta curvada e enfeitado com búzios. Segundo a mitologia dos Orixás, trata-se do único Orixá a não ter reconhecido a soberania de Ogum por ser o senhor dos metais: pormetais. Por isso, nos Cultos de Nação, o corte (sacrifício de animais) feito a Nanã nunca é feito com faca de metal. Presente na chuva e na garoa:

banhar-se com as águas da chuva é banhar-se no e com o elemento de Nanã.

No tocante à reencarnação, envolve o espírito numa irradiação única, diluindo os acúmulos energéticos e adormecendo sua memória, de modo a ingressar na nova vida sem se lembrar das anteriores. Representa, ainda, a menopausa, enquanto Oxum estimula a sexualidade feminina e Iemanjá, a maternidade.

Nanã rege a maturidade, bem como atua no racional dos seres.

Características

Animais: cabra, galinha e pata brancas.

Bebida: champanhe.

Chacras: frontal e cervical (nishudda).

Cores: roxo ou lilás (branco e azul).

Comemoração: 26 de julho (Sant´Ana).

Comidas: aberum, feijão preto com purê de batata doce, mungunzá.

Contas: contas, firmas e miçangas de cristal lilás.

Corpo humano e saúde: dor de cabeça e problemas intestinais.

Dias da semana: sábado, segunda-feira.

Elemento: água.

Elementos incompatíveis: lâminas, multidões.

Ervas: manjericão roxo, ipê roxo, colônia, folha-da-quaresma, erva-depassarinho, dama-da-noite, canela-de-velho, salsa-da-praia, manacá.

Essências: dália, limão, lírio, narciso, orquídea.

Flores: roxas.

Metais: latão, níquel.

Pedras: ametista, cacoxenita, tanzanita.

Planetas: Lua e Mercúrio.

Pontos da natureza/de firmeza: águas profundas, cemitérios, lama, lagos,

pântanos.

Saudação: Saluba, Nanã! (“Nós nos refugiamos em Nanã!”; ou “Salve a

Senhora da Lama/do Poço!”, ou ainda “Salve a Senhora da Morte!”)

Símbolos: chuva, ibiri.

Sincretismo: Sant´Ana.

SINCRETISMO

NOSSA SENHORA DE SANT´ANA

(26 de julho)

Segundo a tradição, mãe de Maria e, portanto, avó de Jesus. Esposa de São

Joaquim.

PONTOS CANTADOS

São flores, Nanã, são flores

São flores Nanã Buruquê

São flores, Nanã, são flores

De meu Pai Obaluaê (2X)

Na hora da agonia

É ele quem vem nos valer

É seu filho, Nanã, é meu pai, Nanã

Ele é Obaluaê (2X)

Oh Nanã Adjaosi, olha eu

Oh Nanã Adjaosi, olha eu

Oh Nanã, o que pedir

Você me dá

Oh Nanã o que eu pedir

Você me dá

Em ambos os pontos Nanã aparece associada a Obaluaê (Adjaosi é uma qualidade de Nanã que caminha com Omolu).

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Aprenda sobre Iansã.

Orixá guerreira, senhora dos ventos, das tempestades, dos trovões e também dos espíritos desencarnados (eguns), conduzindo-os para outros planos, ao lado de Obaluaê. Divindade do rio Níger, ou Oya, é sensual, representando o arrebatamento, a paixão. De temperamento forte, foi esposa de Ogum, e depois a mais importante esposa de Xangô (ambos tendo o fogo como elemento afim). Irrequieta e impetuosa, é a senhora do movimento e, em algumas casas, também a dona do teto da própria casa. Uma de suas funções espirituais é trabalhar a consciência dos desencarnados que estão à margem da Lei, para, então, poder encaminhá-los a outra linha de evolução.

Características

Animais: borboleta (inseto), cabra amarela, coruja rajada.

Bebida: champanhe.

Chacras: cardíaco e frontal.

Cor: amarela (coral).

Comemoração: 04 de dezembro (Santa Bárbara).

Comidas: acarajé, ipeté, bobó de inhame.

Contas: coral – amarelo, bordô, marrom ou vermelho.

Dia da semana: quarta-feira.

Elemento: fogo.

Elementos incompatíveis: abóbora, rato.

Ervas: cana-do-brejo, erva-prata, espada-de-Iansã, folha-de-louro (menos para banho), erva-de-santa-bárbara, folha-de-fogo, colônia, mitanlea, folha da canela, peregum amarelo, catinga-de-mulata, parietária, pára-raio.

Essência: patchouli.

Flores: amarelas ou corais.

Metal: cobre.

Pedras: coral, cornalina, granada, rubi.

Planetas: Júpiter, Lua.

Ponto da natureza: bambuzal.

Saudação: Eparrei! (Salve!)

Símbolos: iruquerê, raio.

Sincretismo: Santa Bárbara, Santa Joana d´Arc, Santa Catarina.

SINCRETISMO

SANTA BÁRBARA

(04 de dezembro)

Segundo a tradição, Bárbara vivia encarcerada numa torre pelo próprio pai. Convertida à fé cristã, fugiu e foi condenada à morte. O pai, substituindo o algoz, cortou-lhe o pescoço com uma espada, sendo, então, atingido por um raio.

PONTOS CANTADOS

Iansã

Mulher divina do Axé

Eparrei, Oyá!

Santa Bárbara ela é (2X)

Já trovejou

Já relampeou

Sua espada luminosa

Ela segurou

Eram duas ventarolas, eram duas ventarolas

Que iam beirando o mar (2X)

Uma era Iansã, eparrei!

A outra era Iemanjá, Odociá! (2X)

Na Umbanda, ainda que pertencendo à chamada Linha d´Água (Iabás), Iansã também se associa ao vento, às tempestades e ao tempo.

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