Aprenda tudo sobre Umbanda Sagrada.
28 de setembro de 2020 07:00 / Deixe um comentário
Ao contemplarmos o universo umbandista, temos visto uma segmentação do todo em que se constitui a Umbanda, que nominamos de natural, pois naturais são os sagrados orixás, senhores da natureza.
Encontramos designações tais como: umbanda astrológica, filosófica, analógica, numerológica, oculta, aberta, popular, iniciática, branca, esotérica, cabalística, sincrética, etc, mas na verdade, e a bem da verdade, tudo são tentativas de se diferenciar, já que na raiz da religião umbandista estão os sagrados orixás, senhores regentes da natureza.
Assim, não restam dúvidas sobre a natureza divina dos orixás. Nós os encontramos tanto nos números quanto nos astros, tanto no exoterismo quanto no esoterismo, tanto na Umbanda iniciática quanto na popular. O que vemos é particularização ou individualização de um todo acessível a todos: um, porque domina a ciência astrológica, cria as devidas correspondências dos orixás com os astros e lança sua obra, que espera ser plenamente aceita como fonte de conhecimentos do mais alto nível. Mas ele não atenda para um detalhe: há cerca de cinco milênios atrás os caldeus jà haviam feito isso, pois foram eles que criaram a religião astrológica ou astrologia religiosa.
Por outro lado, quando associam os orixás aos números, estão recorrendo à cabala, onde os números são associados às potencias divinas.
Quando associam os orixás aos santos católicos, ou anjos e arcanjos hebreus, estão repetindo o que fizeram no início do cristianismo, quando incorporaram divindades alheias e as diluíram como manifestações de potestades cristãs.
Quando criaram tantas umbandas, quiseram se mostrar senhores de um profundo conhecimento que em verdade toleram cm sendas não umbandistas, já que incorporaram o conhecimento de outras sendas, adaptando-o à Umbanda. Outras vezes, se insistiram em apresentar como profano o que é sagrado, e vice-versa.
Enfim, se algum pensador sério parar para analisar os escritos umbandistas, se deparará com essa verdade: os orixás adaptam-se a todas as concepções humanas, amoldando-se a elas e auxiliando a todos em suas evoluções.
Por que esse mistério?
Ora, os orixás são exatamente isso: mistérios!
Por mistérios entendamos as manifestações do Criador através de Si mesmo: a natureza.
Na natureza encontramos o ar, o fogo, a terra, a água, vegetal, o mineral, o cristalino, etc… Da natureza as criaturas retiram tudo de que precisam para viver e evoluir. Da natureza vivemos também-nós, os seres humanos.
Assim, se num nível material temos sete elementos formadores, além de muitos outros em menores quantidades, basta-nos isso para alcançarmos a origem dos orixás sagrados: o Setenário Sagrado, formador da Coroa Divina que rege o nosso planeta.
O Setenário Sagrado é formado por essências, ou manifestações sublimes do Incriado Olorum. No Setenário Sagrado estão os fundamentos das tão misteriosas “Sete Linhas de Umbanda”.
Eis as essências divinas formadoras do Setenário:
1- Essência cristalina……… Oxalá………. Fé
2- Essência mineral……….. Oxum……… Amor
3- Essência vegetal………… Oxossi…….. Conhecimento
4- Essência ígnea…………… Xangô……. Justiça
5- Essência aérea…………… Ogum……… Lei
6- Essência telúrica……….. Obaluaiyê.. Evolução
7- Essência aquática………. Yemanjá… Geração (Vida)
Temos aí sete essências, sete orixás e sete sentidos da vida.
Se relacionamos as sete essências com esses nomes de orixás, bem poderíamos relacioná-las com outros nomes, e continuaríamos certos, pois essas essências são mistérios do Criador, assim como os orixás sagrados também o são.
Se identificamos Obaluaiyê com a terra, no entanto Ogum é tido como o senhor da agricultura em algumas regiões da África.
Mas Xangô também ecoa nas montanhas e pedreiras, que são “terra”. Por que esse mistério tão difícil de desvendar?
A resposta é simples, irmãos amados: orixás são mistérios divinos que se manifestam através da natureza, ou da criação.
Discuti-los é dar início a uma discussão interminável. Um mistério é o que é: uma manifestação divina que nos chega através da natureza, seja ela material, astral, ou como à entendermos.
Isso explica tantas “umbandas” espalhadas por aí, acolhendo pessoas, amparando-as auxiliando-as em diversos momentos de suas vidas.
Assim, Ogum é o Guardião da Lei? Ótimo, Ogum também é sinônimo de lei.
Xangô é o Senhor da Justiça? Otimo, Xangô também é sinônimo de justiça.
Para concluir, podemos dizer: orixás são mistérios que facilmente se adaptam às concepções humanas de como eles devem ser vistos, compreendidos, entendidos e cultuados.
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Entenda sobre Exu – A mão esquerda do criador.
26 de setembro de 2020 07:00 / Deixe um comentário
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Tudo que você precisa saber sobre as raízes das religiões afro.
21 de setembro de 2020 07:16 / Deixe um comentário
Apenas duas regiões da África Ocidental, dominadas pelos povos Iorubá, Fon e Bantu, deram origem aos cultos praticados hoje no Brasil.
Império Oyo, parte da atual Nigéria, século 16. De pés descalços e sobre um piso de terra batida, um grupo de pessoas dá início a uma cerimônia religiosa. Os homens tocam instrumentos musicais de percussão. As mulheres, boa parte com os cabelos raspados, batem palmas e entoam cânticos no idioma local, o iorubá.
Em poucos instantes, alguns dos participantes entram em transe. São levados para dentro de um casebre, de onde voltam com as cabeças cobertas por adornos de palha e penas. Estão recebendo os orixás, as forças criadoras de tudo, e os eguguns, os espíritos dos ancestrais mais
importantes daquela comunidade.
XangôApavorados, alguns poucos europeus assistem à celebração, que nem de longe lembra as missas cristãs que frequentam em suas cidades de origem. A descrição faz parte dos registros feitos pela tripulação do capitão inglês Thomas Wyndham, que visitou o lugar em 1553.
Durante três séculos e meio, muitos desses africanos religiosos foram espalhados pelo mundo a bordo de navios negreiros. Despachados para as Américas, sem perspectiva alguma, se agarravam e buscavam forças em seus costumes natais. Desse êxodo surgiram religiões distintas, do candomblé ao quimbois, todas elas mesclando influências e hábitos de escravos de duas regiões distintas da África.
Nigéria e Benin: Da localidade conhecida como Costa da Mina, que englobava os atuais Gana, Togo, Benin e sul da Nigéria, saíram 4,4 milhões dos 5 milhões de africanos escravizados que aportaram no Brasil entre os séculos 16 e 19. À época, o território africano era dominado por diferentes Estados independentes, como o Império Oyo, o Reino do Daomé, as terras dos povos axante e o Reino de Nri. Cada lugar tinha sua própria religião, mas as que realmente inspiraram as crenças desenvolvidas nas Américas foram os povos Iorubá e Fon.
O povo Fon, que habitava onde hoje fica o Benin, é o responsável pelas religiões de influência Jeje, centradas no deus Mawu, com práticas que envolvem vodu. Porém, a matriz de maior ascendência por aqui é a dos iorubás, que viviam no Império Oyo. Vem dali o costume de jogar búzios para prever o futuro e de se comunicar com o mundo sobrenatural.
Também é iorubana a fé em vários deuses, cada um com personalidade própria e poderes específicos. Os orixás dos iorubás somavam centenas, incluindo muitos que não se estabeleceram no Brasil – caso de Ajalá (que fabrica a cabeça dos homens), Onilé (senhora do planeta Terra) e Olocum (o orixá dos mares; só no Brasil Iemanjá é relacionada aos oceanos).
Não é viável precisar o início das religiões africanas. Os colonizadores europeus começaram a observar os cultos e a transcrever as lendas só a partir do século 16. Antes disso, não havia registro escrito sobre a fé e a mitologia da região.
“É impossível saber quando uma religião africana começou. Relatos de viajantes descrevem religiões que cultuavam deuses e entidades, muitas vezes relacionados a elementos da natureza, e que já estavam organizadas há séculos”, afirma o arqueólogo e antropólogo Rodrigo Pereira, pesquisador do Laboratório de História das Experiências Religiosas da UFRJ. diz o cientista social Pedro Neto, pesquisador da antropologia das populações afro-brasileiras, completa: “Quase todas essas sociedades tradicionais não compreendem sua relação com o sagrado como religião. Ela está relacionada ao dia a dia”.
O mesmo acontece com as grandes religiões. Quando a maior parte da Bíblia foi escrita, no período entre 3000 a.C. e 2.500 a.C., o culto israelita que daria origem ao judaísmo e, bem mais tarde, ao cristianismo nem era chamado de “religião”, A palavra simplesmente não existia.
Angola: Mais de 2,4 mil quilômetros ao sul da atual Nigéria, fica uma outra região que enviou escravos às Américas. Foram menos pessoas — aproximadamente 600 mil, e por menos tempo: o período de 70 anos entre 1580 e 1650. O território, que hoje chamamos de Angola, foi controlado pelos portugueses do século 16 até 1975. Já o reino do Congo, que englobava parte da atual Angola e um pedaço do atual Congo, existia desde o século 12 e se manteve independente até 1857, mas negociava escravos com os portugueses.
A região tinha uma prática religiosa diferente, influenciada pelo povo Bantu, que chegou ao norte da África e controlou o território central com técnicas avançadas de agricultura e cidades militarmente bem protegidas. Os bantus chamam suas entidades religiosas de inquices.
Algumas até podem ser comparadas aos orixás – caso de Dandalunda, patrona das águas e das mulheres grávidas e, no Brasil, relacionada a Iemanjá e Oxum.
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Simpatias para vida sexual
19 de setembro de 2020 07:00 / Deixe um comentário
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Como funciona uma oferenda aos orixás?
14 de setembro de 2020 07:00 / Deixe um comentário
TERMO CORRETO: Em vez de “despacho” ou “entrega”, umbandistas preferem “oferenda”. A prática é uma maneira de entrar em contato com os orixás (espécie de deuses) e com os guias (entidades mais próximas dos humanos). Em geral, serve para pedir algo, agradecer ou manter conexão com o mundo espiritual – o exemplo mais famoso disso são as entregas no mar a Iemanjá
- CONTATO COM A NATUREZA: Em casa, o umbandista deve tomar banho de ervas, vestir-se de branco e acender uma vela dessa cor. Em seguida, dirige-se ao local da oferenda, que dependerá do objetivo e do orixá envolvido. O mais comum são cachoeiras, beiras de rio e bosques. As encruzilhadas só servem para Exu, orixá dos caminhos
- ÁLCOOL E FUMACÊ: Por exemplo, uma oferenda a Oxóssi, orixá das matas, deve acontecer, de preferência, de dia. Ao chegar à entrada do bosque, ele se ajoelha e pede licença para que os guardiões do local autorizem seu trabalho. Ali, oferece um copo de pinga, um charuto e uma vela preta ao orixá
- BANQUETE: O fiel entra devagar na mata, concentrado e em silêncio. Ao encontrar uma árvore grande e bonita, que lhe chama a atenção, ele limpa o espaço em volta. Com as folhas que retira do chão, forma um tapetinho para entregar a oferta. No caso de Oxóssi, a oferenda deve conter bebida, fumo e frutas
- MANDALA COLORIDA: A pessoa ainda precisa decorar a oferenda. Abre o mamão, retira as sementes e joga cerveja nele. Além disso, combina as outras frutas cortadas. Em oração, dispõe as velas em círculo. Em seguida, acende os charutos, um a um, e dá três baforadas em direção à oferenda. Para concluir, se ajoelha e encosta a cabeça no chão
RECICLAGEM: A oração acaba quando as velas terminam de queimar. Então, é importante recolher tudo. Caso contrário, o fiel estaria agredindo a mata, local preservado pelo orixá a quem ele dedicou aquilo. Após a limpeza, ele vai embora em silêncio. Normalmente, essa oferenda serve para pedir vida farta e saudável.
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Espíritos sofredores, quem são eles?
12 de setembro de 2020 07:05 / Deixe um comentário
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Você Realmente Conhece a Umbanda?
7 de setembro de 2020 07:00 / Deixe um comentário
A Umbanda é uma religião de grande diversidade. Ao contrário do Kardecismo, ela não é codificada e se apresenta através de diferentes práticas. Porém, alguns princípios básicos são comuns a todas as ramificações da Umbanda.
O primeiro deles é a caridade gratuita, sem distinção de cor, raça, credo religioso ou status social. Aliás, a incorporação mediúnica de Caboclos, Pretos Velhos, Crianças, Exus, Boiadeiros etc, se dá para cumprir este objetivo – a caridade a quem precisa – e a evolução do espírito.
A Umbanda não prega e não faz o mal. É absolutamente contra a violência e valoriza a humildade como virtude fundamental. Tanto o corpo mediúnico quanto os dirigentes das Casas de Umbanda devem permanecer no exercício constante de combater a vaidade e lembrar que a doação e honestidade são fundamentais no caminho escolhido por eles: a missão que é o serviço à Umbanda.
A Umbanda também tem como um dos seus principais pilares o respeito. Respeito pelas outras religiões, respeito pela evolução e história de cada espírito, respeito pelos valores humanos, pela moral e pela dignidade.
Ainda hoje, há muita confusão no entendimento da Umbanda. Essa religião, que só prega caridade e respeito, muitas vezes, é mal interpretada por pessoas que a desconhecem. Ou pior, por charlatães ou pessoas de má fé que se dizem Umbandistas e só deturpam os princípios básicos da religião, fazendo com que boa parte da sociedade olhe para a Umbanda com desconfiança, medo e até aversão.
Antigamente para fazer parte de uma casa de Umbanda como médium você tinha que ser convidado pela entidade chefe da casa ou ser recomendado por alguém,pois ali era um local sagrado de muito respeito que não era um entra é sai de MÉDIUNS. Tinha que dizer da onde veio e quem é. A maioria tinha mais de 15 anos dentro da corrente mediúnica do terreiro.
Tempos atrás as entidades só usava fumo, álcool ou apetrechos após riscar e cantar seu ponto.
Não tinha roupas de luxo, bebidas de luxo, charutos de luxo. Tudo era simples com fundamento e muita importância. Nada girava em torno do dinheiro da teoria da prosperidade da vaidade.
As “obrigações” religiosas era de acordo com o grau de merecimento e de sabedoria e tempo de casa do Médium.
O Médium começava como cambono passava por todos os setores do terreiro. Só os médiuns bem antigos de casa que participava da consulta publica.
Ou seja não adiantava ansiedade, pressa, vaidade, dinheiro etc. Era aguardar o seu tempo e tentar assimilar com sabedoria tudo que se vivia.
Não digo que isto se perdeu pois tem muitas mais muitas casas tradicionais que mantém o mesmo sistema até hoje graças a Oxalá.
Mas antes pra fazer e participar da religião tinha que saber que tinha normas e regras bem rígidas. Que não era só chegar “incorporar” e tirar foto. O nome se construía por uma dedicação de anos e anos dentro do terreiro trabalhando duro não por dinheiro ou postagem em redes sociais.
Os tempos antigos precisam voltar com intensidade. Muita coisa se perdeu durante o caminho. Muita “modernidade” tá tirando a essência da Umbanda.
Só quem vivenciou esse passado valoriza. A espiritualidade era tratada como algo sagrado com muito respeito não como status, vaidade e brincadeira.
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Depoimentos amarração amorosa – Agosto 2020
5 de setembro de 2020 07:11 / Deixe um comentário
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