APRENDA SOBRE PIRATAS NA UMBANDA (Acolhidos da linha dos Marujos).
29 de março de 2021 07:00 / Deixe um comentário
Alguns usam bandana, longos brincos e uma faixa branca na cintura, e sem camisa, o que demonstra não ser militar e nem tampouco mercante e sim um bucaneiro, um corsário ou afins.
Mulheres com saias pesadas e longas, ou calças largas e largos cintos na cintura, bandana ou lenços nos cabelos, espada e facas nas mãos.
O surgimento de novas linhas de trabalho se deve ao amadurecimento da Umbanda e o estudo aprofundado da liturgia, e a cada passo que aprendemos mais, novas oportunidades se abrirão.
É inevitável que existe diversos espíritos que buscam o auxilio espiritual e a evolução acima de tudo, um médium pode trabalhar em media com 10, 20 guias espirituais, o que seria muito pouco mediante a vastidão de habitantes no outro plano, com isso, novos arquétipo surgem ou até mesmo a individualidade dos mesmos, como os tropeiros que já mencionei, a linha dos marinheiros, a linha dos malandros, dos quais muitos são muito parecidos com baianos, exus ou até mesmo juremeiros, e agora essa subdivisão da linha das águas, a linha dos piratas.
DA PIRATARIA:
Podemos compreender a grosso modo que os piratas seriam uma mistura do arquétipo de escravos, malandros e homens e mulheres do mar, do cais, e muitos viam a pirataria como uma forma de sair da escravidão, muitos piratas eram escravos que foram melhor aproveitados pelos capitães e contramestres pela sua força ou pela sua disposição de trabalho, muitos viam a pirataria também como uma forma melhor de ganhar dinheiro, sair da vida pobre e condenada das quais eram submetidos, muitos prefeririam dar a vida nos mares a viver como proletários e até escravos na Terra, outros viam como forma de ganhar dinheiro fácil e outros apenas pela paixão de aventura e pelo conhecimento de novas terras.
Entre os piratas, existiam outras classes como bucaneiros, flibusteiros, corsários, que eram piratas, porém endossados pelo governo, recebiam aval de um determinado governo para saquear a favor deles ou até mesmo como forma de isentá-los (o país que assinou) de maiores problemas, seriam um certo tipo de agrado.
PIRATAS NA UMBANDA
Com o tempo, algumas linhas de Umbanda vão surgindo e abrindo um novo campo de trabalho bem específico dentro de nossa religião.
Foi assim com a linha de baianos, boiadeiros, marinheiros, bombogira e exu-mirim, que foram revelados pelo tempo nos templos de Umbanda.
Eis que mais uma linha se apresentou para trabalhar na Umbanda: a Linha dos Piratas!
A Linha de Piratas tem uma atuação muito especifica, pois trabalha o nosso embaixo, os nossos sentimentos enterrados e perdidos com o tempo. Os piratas dizem: “Ajudamos vocês a limparem o vosso porão íntimo e encontrar seus tesouros perdidos.” Trabalham também muito forte na quebra de demandas.
Na Umbanda, se apresentam na vibração de Iemanjá.
Muitas outras linhas se abriram na Umbanda com o decorrer do tempo, e devemos ter respeito e bom senso quando estudarmos essas linhas de trabalho.
Os piratas trabalham de forma mais densa que os marinheiros, seria como se fosse guias de esquerda que atuam na corrente das águas,
Às vezes fica evidente como a espiritualidade nos prepara silenciosamente para novos aprendizados, novos arquétipos.
Silenciosamente a espiritualidade envia guias que se encaixam de certa forma no arquétipo daquela linha de trabalho, mas ela nos induz a abrir a gama de trabalho fazendo com que esse guia que seria um “baiano”, um “marinheiro”, na verdade é um malandro, um mestre juremeiro e até mesmo um pirata, o que consequentemente nos induz a trazer uma nova linha de trabalho dentro dos terreiros.
Algumas casas particularmente já trazem essa linha antes ou depois do trabalho dos marinheiros, existem poucos pontos também em torno da linha, mas se for mais uma vasta falange de bons trabalhadores, que sejam bem vindos, por que não?
Muitos trabalham com elementos mais densos como pólvoras, velas escuras, bebidas mais fortes e charuto. Assim é a forma de trabalho dos piratas da Umbanda, trazem a polaridade negativa de toda a energia aquática.
(~Filha de Iemanjá)
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Orixás e suas lendas.
22 de março de 2021 07:00 / Deixe um comentário
Em se tratando de orixás, existe muitas lendas da criação segundo a crença africana, cheia de histórias e passagens belas e animadas sobre a vida dos orixás, seus feitos, virtudes e defeitos. São parábolas que sempre passam valores como a batalha, a humildade e coragem.
Explicações belíssimas, separando as origens, dando exemplos claros.
A etimologia da palavra Orixá quer dizer energia de cabeça, ou seja, a vibração das forças naturais inerentes a tudo o que existe, vibrando em nossas cabeças. Simples. Tudo na vida emana energia, assim como a energia Iansã vibra através dos ventos, Xangô nas pedras, Oxossi nas matas e Iemanjá no mar. Orixá é imaterial e atemporal, existe desde que o tempo é tempo, o que vemos e “recebemos” no templo são seus caboclos – espíritos de pessoas que trabalham na faixa vibratória de cada Orixá. Nada mais.
As lendas surgiram para facilitar a compreensão dos tribais africanos na época, aproximando-os da espiritualidade e tornando os Orixás mais comuns a eles. Daí nasceram os rituais às divindades que na maioria das vezes derivam de festividades dos próprios tribais. Um bom exemplo? Se quiser presentear um nigeriano, dê a ele um bode morto na hora, ou uma galinha ou o que você tiver de melhor. Há milênios o que havia de mais rico para os tribais era comida. Comida viva, diga-se de passagem. São coisas materiais que aproximam a consciência humana da noção do divino, por isso nos templos de umbanda usam-se imagens e velas coloridas, para criar em nossa mente a representação do santificado. Velas coloridas nos lembram do Orixá ao qual rogamos e assim assumimos nossa posição de crente em sua força, mas na verdade sequer necessitamos delas sendo que a verdadeira chama deve ser acesa dentro de cada um.
Podemos acreditar naquilo que não vemos, mas jamais acreditaremos no que sequer podemos imaginar.
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DEFINIÇÃO DE MISTÉRIO.
20 de março de 2021 19:25 / Deixe um comentário
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INCORPORAÇÃO- PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA MÉDIUNS INICIANTES.
15 de março de 2021 06:00 / Deixe um comentário
INCORPORAÇÃO PERGUNTAS E RESPOSTAS PARA MÉDIUNS INICIANTES
01 – Como funciona a mediunidade consciente?
O médium capta o fluxo mental do Espírito, gerando idéias e sensações, como se houvesse a intromissão de outra mente em sua intimidade; como se estivesse a conversar com alguém, dentro de si mesmo.
02 – Ouve uma voz?
Seria fácil, mas não é bem assim. Idéias surgem, misturando-se com as suas, como se fossem dele próprio.
03 – Parece complicado…
E é, sem dúvida, principalmente para médiuns iniciantes, que não distinguem o que é deles e o que é do Espírito. Muitos abandonam a prática mediúnica, em face dessa incerteza, que é perturbadora.
04 – Como resolver esse problema?
É preciso confiar e dar vazão às idéias que lhe vêm à cabeça, ainda que pareçam embaralhadas, em princípio. Geralmente a mediunidade é desenvolvida a partir da manifestação de Espíritos sofredores, o que é mais simples. Não exige maior concatenação de idéias ou esforço de raciocínio. Cumpre-lhe, em princípio, apenas exprimir as sensações e sentimentos que o Espírito lhe passa.
05 – Qual o conselho para o médium que enfrenta esse impasse?
Sentindo crescer dentro de si o fluxo de sensações e pensamentos, que tomam corpo independente de sua vontade, comece a falar, sem preocupar-se em saber se é seu ou do Espírito. A partir daí o fluxo irá se ajustando. É como o motorista inexperiente na direção de um automóvel. Em princípio há solavancos, mas logo se ajusta.
06 – O que pode ser feito para ajudar o médium iniciante?
A participação dos irmãos do Terreiro é importante. O médium, nessa situação inicial, fica fragilizado. Sente-se vulnerável e constrangido. Qualquer hostilidade ou pensamento crítico dos irmãos, revelando desconhecimento do processo, poderá afetá-lo.
07 – Seria razoável aplicar passes no médium iniciante, em dificuldade para iniciar a manifestação?
O passe pode ajudar, mas devemos ser econômicos na sua utilização, a fim de evitar condicionamentos. Há médiuns que esperam pela intervenção do Pai, Mãe ou irmão no Santo, aplicando-lhes passes, a fim de iniciar seu trabalho.
08 – As manifestações de médiuns iniciantes são, não raro, repetitivas. Como devem agir o Pai ou Mãe e Irmãos no Santo no Terreiro?
Cultivar a compreensão e a boa vontade, considerando que o animismo, a intervenção do próprio médium, é expressivo nessa etapa do desenvolvimento. Aos poucos ele irá se ajustando, aprendendo a distinguir melhor entre suas idéias e as do Espírito.
09 – Vemos, com freqüência, médiuns dotados de razoáveis faculdades mediúnicas desistirem do compromisso. Há algum prejuízo?
A sensibilidade mediúnica não funciona apenas nas Giras. Está sempre presente. É na prática mediúnica, com os estudos e disciplinas que lhe são inerentes, que o médium garante recursos para manter o próprio equilíbrio. Afastado, pode cair em perturbações e desajustes.
10 – É um castigo?
Não se trata disso. O problema está na própria sensibilidade que, não controlada pelo exercício, situa o médium à mercê de influências negativas, nos ambientes em que circule, e de entidades perturbadas que se aproximam.
11 – Mas esse problema não está presente na vida de todos nós? Não vivemos rodeados de Espíritos perturbados e perturbadores?
Sim, e bem sabemos quantos problemas são decorrentes dessa situação, por total ignorância das pessoas em relação ao assunto. No médium afastado da prática mediúnica é mais sério, porquanto, em face de sua sensibilidade, ele sofre um impacto maior, com repercussões negativas em seu psiquismo.
12 – E se o médium, não obstante afastado da prática mediúnica, for uma pessoa de boa índole, caridosa, afável, bem sintonizada?
Com semelhante comportamento poderá manter relativa estabilidade, mas é preciso considerar que a mediunidade não é um acidente biológico. Ninguém nasce médium por acaso. Há compromissos que lhe são inerentes.
13 – O médium vem programado para essa tarefa…
Sim. Trata-se de um compromisso assumido na espiritualidade. Há um investimento no candidato à mediunidade, relacionado com estudos, planejamento, adequação do corpo. Tudo isso envolve diligentes cuidados dos mentores espirituais. Imaginemos uma empresa investindo na preparação de um funcionário para determinada função. Depois de tudo, será razoável ele dizer que não está interessado?
14- Mas não é contraproducente o médium participar de trabalhos mediúnicos como quem cumpre uma obrigação ou um contrato preestabelecido, temendo sanções?
As sanções serão de sua própria consciência, que lhe cobrará, mais cedo ou mais tarde, pela omissão. Para evitar essa situação é que os médiuns devem estudar a Doutrina, participando de estudos e lendo a respeito da mediunidade, a Doutrina Espírita é a melhor opção para conhecer sobre a mediunidade, mas esta deve ser direcionada pelo Pai ou Mãe no Santo, assim estará assimilando conhecimento e podendo debater a respeito.
15 – E se há impedimentos ponderáveis? Filhos a cuidar, cônjuge difícil, profissão, saúde…
Eventualmente isso pode acontecer, por algum tempo. O problema maior, entretanto, está no próprio médium que, geralmente, tenta justificar a sua omissão. Altamente improvável que a espiritualidade lhe outorgasse a mediunidade, sem dar-lhe condições para exercê-la.
16 – E quando a participação do médium gera conturbações no lar, a partir de um posicionamento intransigente do consorte?
Lamentável o casamento em que marido ou mulher pretende criar embaraços à atividade religiosa do cônjuge. É inconcebível! Onde ficam o diálogo, a compreensão, o respeito às convicções alheias? De qualquer forma, embora tal situação possa justificar a ausência do médium, não o eximirá dos problemas inerentes à mediunidade não exercitada.
17 – É difícil encontrar pessoas que guardam perfeita estabilidade emocional e física. Tem algo a ver com a sensibilidade mediúnica?
Tem tudo a ver. Vivemos mergulhados num oceano de vibrações mentais, emitidas por Espíritos encarnados e desencarnados. Assim como podemos ser contaminados por vírus e bactérias, também sofremos contaminações espirituais que geram alterações em nossos estados de ânimo.
18 – Isso explica por que as pessoas tendem a ficar deprimidas num velório e felizes num casamento?
Sem dúvida. O ambiente e as situações exercem grande influência. Lembro-me da morte de Aírton Senna. Provocou imensa comoção popular, até naqueles que não acompanhavam suas proezas no automobilismo. A emoção se expande e pode envolver multidões.
19 – Explica, também, as atrocidades cometidas por soldados, numa guerra?
A guerra produz lamentáveis epidemias de maldade, em face de nossa inferioridade. A crueldade tem livre acesso em corações ainda dominados pelos impulsos instintivos da animalidade. Propaga-se com a rapidez de um rastilho de pólvora.
20 – No lar parece acontecer algo semelhante, quando as pessoas perdem o controle e se agridem com gritos e palavrões, descendo não raro à agressão física…
Em nenhum outro lugar demonstramos com maior propriedade nossa inferioridade. No lar rompe-se o verniz social. As pessoas mostram o que são. Como não há santos na Terra, conturba-se o ambiente, favorecendo contaminações de agressividade, que envolvem os membros da casa.
21 – Como evitar isso?
É preciso desenvolver e fortalecer defesas espirituais, elevando nosso padrão vibratório, sintonizando numa freqüência que nos coloque acima das perturbações do ambiente.
22 – Como funciona essa questão da sintonia?
Tomemos, por exemplo, as ondas hertzianas, nas transmissões radiofônicas. Elas se expandem dentro de freqüência específica. Para ouvir determinada emissora giramos o dial e a sintonizamos. Nossa mente é um poderoso emissor e receptor de vibrações e tendemos a sintonizar com multidões que se afinam mentalmente conosco.
23 – Que providências devemos tomar para uma sintonia saudável?
Consideremos, em princípio, que ela é determinada pela natureza de nossos pensamentos. Lembrando o velho ditado “dize-me com quem andas e te direi quem és“, podemos afirmar “dize-me a natureza de teus pensamentos e te direi que influências irás assimilar”.
24 – Isso significa que equilíbrio e desequilíbrio, paz ou inquietação, alegria ou tristeza, agressividade ou mansuetude, dependem, essencialmente, de nós?
Exatamente. Embora nossos problemas físicos e psíquicos possam ser amplificados por influências ambientes, a origem deles está em nossa maneira de pensar e agir. Se quisermos o Bem em nossa vida, é fundamental que pensemos e realizemos o Bem.
25 – Que livros você indicaria para um iniciante?
É preciso levar em consideração a cultura e a familiaridade da pessoa com a literatura. Se for alguém habituado, com facilidade de concentração, deve ler, inicialmente, O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns e O Evangelho Segundo o Espiritismo. Nessas três obras de Allan Kardec, temos, na mesma ordem, o tríplice aspecto do Espiritismo: Filosofia, Ciência e Religião, estes nasceram não para a Religião Espiritismo e sim para todos que crêem na existência dos espíritos, mas para aceitação inicial da espiritualidade e conhecimento especifico dentro da Umbanda, cabe ao iniciante conhecer livros sérios que nos dão uma noção da Umbanda correta, não esquecendo de forma alguma informar ao seu Pai ou Mãe no Santo, sobre seus estudos, pois este estará disposto a lhe responder futuras dúvidas a respeito de seu estudo, infelizmente ( OU FELIZMENTE ) Na Umbanda ainda não existe um livro que possamos pegá-lo como base de estudo para todos, pois a verdade dos Terreiros de Umbanda é que cada Casa atribui sua Doutrina e esta deve ser respeitada pelo iniciante, damos sempre como base a Doutrina Espírita, pois a mesma nasceu para ensinar a todos sobre a Espiritualidade.
26 – O que é o animismo?
Na prática mediúnica é algo da alma do próprio médium, interferindo no intercâmbio. Kardec empregou o termo sonambulismo, explicando, em Obras Póstumas, quando trata da manifestação dos Espíritos, item 46: O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; sua própria alma é que, em momentos de emancipação, vê, ouve e percebe além dos limites dos sentidos. O que ele exprime, haure-o de si mesmo…
27 – O animismo está sempre presente nas manifestações?
O médium não é um telefone. Ele capta o fluxo mental da entidade e o transmite, utilizando-se de seus próprios recursos. Sempre haverá algo dele mesmo, principalmente se for iniciante, com dificuldade para distinguir entre o que é seu e o que vem do Espírito.
28 – Existe um percentual envolvendo o animismo na comunicação? Digamos, algo como quarenta por cento do médium e sessenta por cento do Espírito?
Se o animismo faz parte do processo mediúnico, sempre haverá um porcentual a ser considerado, não fixo, mas variável, envolvendo o grau de desenvolvimento do médium. Geralmente os iniciantes colocam mais de si mesmos na comunicação. Quando experientes, tendem a interferir menos.
29 – Pode ocorrer uma manifestação essencialmente anímica, sem que o próprio médium perceba?
É comum acontecer, quando está sob tensão nervosa, em dificuldade para lidar com determinados problemas de ordem particular. As emoções tendem a interferir e ele acaba transmitindo algo de suas próprias angústias, em suposta manifestação.
30 – Seria uma mistificação?
Não, porque não há intencionalidade. O médium não está tentando enganar ninguém. É vítima de seus próprios desajustes e nem mesmo tem consciência do que está acontecendo.
31 – E o que deve fazer o Pai/Mãe no Santo quando percebe que um Filho no Santo está entrando nessa faixa?
É preciso cuidado. O Pai/Mãe no Santo menos avisado pode enxergar animismo onde não existe. Se a experiência lhe disser que realmente está acontecendo, deve conversar com o médium, em particular, saber de seus problemas e encaminhá-lo às giras de desenvolvimento e ou tratamento espiritual. Toda a atenção dos Pais/Mães no Santo devem ser direcionada a este Filho e estar atento a esta mediunidade, é comum percebermos que pela ignorância (do saber) é mais fácil deixá-lo de lado, ou ainda excluí-lo do corpo mediúnico, muitas das vezes estes são execrados dos Terreiros, não por ser um animista e sim pelo desconhecimento do Pai/Mãe no Santo sobre o assunto. Se persistir o problema, o médium deve ser orientado a participar das giras como suporte, auxiliando nos trabalhos.
32 – Quando é que o Pai/Mãe no Santo deve preocupar-se com o animismo?
Quando ocorre a manifestação de um espírito que se diz orientador. É preciso passar o que diz pelo crivo da razão, distinguindo não apenas um possível animismo, mas, também, uma mistificação do Espírito comunicante.
33 – O médium que se sinta enfermo deve resguardar-se, deixando de comparecer à gira?
Depende do tipo de problema que esteja enfrentando. Se fortemente gripado, febril, é conveniente que se ausente, resguardando também os irmãos, que podem contrair seu mal. Mas há sintomas físicos e psíquicos que apenas revelam a proximidade de Espírito sofredor, não raro trazido pelos mentores espirituais para um contato inicial, a favorecer a manifestação.
34 – Nesse caso, mesmo não se sentindo bem, o médium deve comparecer?
Sim, porque o que está sentindo é parte de seu trabalho, exprimindo as angústias e sensações do Espírito, relacionadas com a doença ou os problemas que enfrentou na vida física.
35 – Isso significa que uma dor na perna, por exemplo, pode ter origem espiritual?
É comum. Acontece principalmente com o médium que tem sensibilidade mais dilatada. Ao transmitir a manifestação de um Espírito que desencarnou por problema circulatório, cuja perna gangrenou, tenderá a sentir dor semelhante, não raro antes da reunião, devido à aproximação da entidade.
36 – Ocorre o mesmo em relação às emoções?
É freqüente. Sintonizado com o Espírito, o médium capta o que vai em seu íntimo. Se a entidade sente-se atormentada, aflita, tensa, nervosa ou angustiada, experimentará algo dessas emoções.
37 – E se o médium, imaginando que esses sintomas físicos e emocionais estão relacionados com seus próprios problemas, decide não comparecer à reunião?
Se alguém nos confia um doente para levá-lo ao hospital, e decidimos instalá-lo em nossa casa, assumiremos o ônus de cuidar dele. Certamente nos dará muito trabalho, principalmente se for um doente mental.
38 – É possível que essa ligação com entidades perturbadas ocorra independentemente da iniciativa dos mentores espirituais?
É o que mais acontece. Vivemos rodeados por Espíritos destrambelhados, sem nenhuma noção da vida espiritual, que se agarram aos homens, como náufragos numa tábua de salvação. Nem é necessário ter mediunidade ostensiva. Todos estamos sujeitos a sofrer essa influência.
39 – Digamos que o médium receba influência dessa natureza na segunda-feira e só comparecerá ao Terreiro no sábado. Sofrerá durante a semana toda?
Com a experiência e a dedicação ao estudo ele aprenderá a lidar com esse problema, cultivando a oração e dialogando intimamente com a entidade que, com o concurso de mentores espirituais, será amparada.
40 – Devemos informar a esse respeito pessoas que procuram o Terreiro, perturbadas por tais aproximações?
É preciso cuidado. Pessoas suscetíveis, que guardam idéias equivocadas, relacionadas com influências demoníacas, podem apavorar-se. Nunca mais porão os pés no Terreiro.
A busca pelo Conhecimento é fundamental para o Médium!
Sarava a Umbanda !!
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Simpatias para problemas amorosos.
13 de março de 2021 07:00 / Deixe um comentário
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Oferenda para os orixás.
8 de março de 2021 07:00 / Deixe um comentário
As oferendas servem tanto para fazer pedidos como para agradecer.
Entenda como elas funcionam.
Os despachos podem assustar, mas são um dos jeitos mais eficientes de entrar em contato
com os orixás. O princípio é simples: o fiel leva um presente, em agradecimento ou para pedir algo em troca. Os seguidores das religiões afro, aliás, não gostam do termo “despacho”, preferem falar em “entregas”.
Existem diferentes entregas, para os mais variados objetivos: fazer uma limpeza energética em alguém, criar uma atmosfera positiva num determinado lugar, ou mesmo anular alguma magia negativa. Para cada objetivo, agrada-se a um ser espiritual diferente. E, para cada ser, o lugar
para fazer a entrega varia.
Encruzilhadas, por exemplo, são usadas para fazer oferendas a Exu e Ogum. O mar é território de Iemanjá, assim como as cachoeiras pertencem a Oxum. A depender da entidade, também pode-se procurar por matas, pedreiras, montanhas ou rios.
CONTATO IMEDIATO
Fazer uma entrega é uma forma de se comunicar com as entidades.
• Concentração – O devoto precisa estar sóbrio, de banho tomado e vestindo branco. No caminho até o local onde a entrega será feita, deve-se rezar ou meditar e, claro, evitar estresse. A concentração ajuda. Na maior parte dos casos, o despacho deve ser feito durante a luz do dia.
• Os donos do lugar – Se o oferenda for numa mata, por exemplo, já na entrada fica-se de joelhos e pede-se licença aos guardiões espirituais do local, a quem se oferece pinga, charuto e vela preta. Com isso o fiel estará protegido.
• A escolha do point – O fiel anda devagar pela mata, em silêncio até achar uma árvore grande. Limpa o lugar e forra o chão com folhas. No caso de Oxóssi, por exemplo, ele aceita cerveja clara, três charutos, incenso, flores, sete velas verdes e frutas, além do axoxó.
• Decoração caprichada – A oferenda deve ser cuidadosamente montada, combinando as frutas partidas por tamanho e cor, numa espécie de mandala. Enquanto reza, o religioso dispõe as velas em círculo, ao redor da entrega. Os charutos são baforados três vezes. Ao terminar, o adepto encosta a cabeça no chão.
• Sustentabilidade – A oração só acaba quando as velas terminam de queimar, pelo menos 30 minutos depois. Então, recolhem-se os recipientes usados e a parafina escorrida. Tudo o que não é orgânico deve ser retirado, para não agredir a natureza. Só então o fiel pode ir embora, mantendo a concentração no pedido.
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As velas brancas ou coloridas no conga.
6 de março de 2021 12:59 / Deixe um comentário
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Ogum – A Lei, O Equilíbrio entre a Luz e as Trevas.
1 de março de 2021 07:00 / Deixe um comentário
Vamos começar dizendo que Ogum é o guardião do ponto de força que mantém o equilíbrio entre o que está no alto e o que está embaixo, o positivo e o negativo, a Luz e as Trevas, a paz e as discórdias. Por isso ele é chamado de “Senhor das Demandas”.
Seria necessário um livro com muitas páginas para contarmos o que é Ogum. Como não é possível, vamos falar algo sobre seu ponto de força, e como age.
Tudo no mundo gira em torno do equilíbrio entre Luz e Trevas, Bem e Mal, positivo e negativo, alto e baixo, direita e esquerda, etc.
Se uma pessoa assume uma forma contemplativa de vida, está se colocando como mero observador do desenrolar do dia-a-dia da humanidade. Como não é possível nem aconselhável assumir tal postura, o melhor a fazer é procurar Ogum como nosso guia de viagem na senda da Luz. Ele sempre nos avisará quando sairmos da linha de equilíbrio que divide Luz e Trevas.
Tudo é regido por uma lei imutável, a Lei do Criador. Essa Lei é um meio para que nos mantenhamos na linha do equilíbrio, para que possamos evoluir.
Quando ultrapassamos seus limites, encontramos Ogum pela frente. Sendo o orixá que vigia a execução dos carmas, tem sob suas ordens tanto a Luz como as Trevas. É o senhor que vigia os caminhos, tanto para cima como para baixo. Sem Ogum, a Justiça de Xangô não seria executada, e o equilíbrio não seria restabelecido.
Assim, Ogum também é um executor do carma.
Seu campo de ação se estende pelos sete círculos, tanto os ascendentes quanto os descendentes. A partir desses dois limites, impera a Lei do Criador. Se para baixo, cai nos domínios sem retorno ao nosso plano. Sua alma retorna a um campo de atuação que não nos é revelado.
Sobre esses campos, tanto na Luz como nas Trevas, nada é permitido saber, e nada é revelado.
Quanto ao campo de ação de Ogum, veremos qual é, e como atua.
O campo de Ogum é composto do impulso que nos move para alguma direção. O impulso que nos faz lutar por alguém ou alguma coisa, não importa o que seja, pertence ao campo de Ogum. Quando auxiliamos, temos Ogum atrás de nós para nos guardar. Porém quando odiamos, temos Ogum à nossa frente para nos bloquear.
Nesse ponto é que se mostra a força de Ogum.
Como Guardião do Ponto de Força da Lei, abrange a todos, e tudo que alguém fizer envolvendo magia ou ocultismo será anotado por ele, para posterior julgamento junto ao Senhor da Lei, que é Deus.
Quando a Lei quer recompensar, é Ogum quem dá. Mas quando quer cobrar, é seu lado negativo quem executa.
Quando caminhamos rumo à Luz, Ogum está à nossa direita; quando rumamos para as Trevas, ele apenas inverte sua posição, mas não o lado. Portanto, ele estará à nossa esquerda.
Quem tem Ogum à sua direita, está à direita do Criador; quem tem Ogum à sua esquerda, logo sofrerá o choque de força da Lei, pois, como seu executor, Ogum aguarda apenas o momento certo para executá-La. Muitos se enganam ao não vigiar suas próprias ações.
Ogum é mais! Como ordenador divino, independente de qualquer ritual, ele age sem uma forma plasmada, apenas como energia.
Eis um dos seus mistérios. Ogum não age sob uma forma definida, mas como energia. Tanto atrativa quanto repulsiva. Quando atrativa, o executado tem um longo período de provação e sofre os choques oriundos das Trevas em toda sua força deresgate de dívidas passadas.
Quando repulsiva, ou repelente, a pessoa é amparada pela Lei, e tem Ogum como protetor, aparando os choques das Trevas. É como um escudo protetor: Ogum “luta” para não deixar cair quem ele está protegendo.
Os casos em que médiuns, após sofrerem um choque de magia negra, têm suas forças espirituais abaladas, significa que sua linha de força, o seu Ogum “pessoal” está em luta contra as forças negativas envolventes que têm por fim destruí-lo.
Ogum também é isso: defesa contra as forças destrutivas oriundas das Trevas. Enquanto o Orixá Ogum pessoal estiver em luta, o médium estará em segurança. Se ele se afastar, o médium cai.
Este é o momento da autocrítica, momento de prestar atenção ao que está ocorrendo ao seu redor e descobrir se é somente um choque ou se é uma cobrança de dívidas passadas.
Se for apenas um choque, ele será dominado facilmente. Mas, se for uma cobrança do passado, somente com muita paciência será superado o período de provação. Quando o médium não atenta para isso, fica desequilibrado e se afasta da senda da Luz.
Ogum também é o vigilante do caminho daqueles que empreenderam sua caminhada pela senda da Luz. E é mais ainda. Ele é atuante nos reinos elementares, não mais como entidade atuante, mas como ordenador elementar. Eis mais um de seus campos de ação como guardião do ponto de força entre o positivo e o negativo.
Seus mistérios são muitos e quase todos desconhecidos. Quem conhece a décima parte de seus atributos é um sábio, quem conhece uma fração a mais é um iluminado, e quem conhece um pouco mais, é um ungido.
Ogum, como nós o conhecemos na Umbanda, é apenas a manifestação de um dos seus mistérios. É apenas um dos seus mistérios, que se multiplica por sete, os quais se multiplicam por outros três.
Difícil de entender? Talvez.
Vamos tentar esclarecer: se um médium tem como orixá de frente Yemanjá, terá como linhas atuantes no ponto de força do equilíbrio três Oguns: Beira-mar, Marinho, e Sete Ondas, todos recebendo influência direta de Yemanjá, sem deixarem de ser Oguns. São os entrecruzamentos das linhas de força da Umbanda, todas atuando em harmonia, mas cada uma com seu ponto de força bem definido.
Se buscarmos todas as linhas que Ogum emana para os outros orixás, vamos encontrá-las sempre atuando conforme o ancestral místico e os orixás de frente e junto.
Senão vejamos:
Ogum Beira-mar mantém o equilíbrio entre a Água e a Terra;
Ogum Sete Ondas mantém o equilíbrio entre a Água e o Ar;
Ogum Marinho age no elemento Água propriamente dito.
Todos são Oguns, mas cada um tem o seu campo de ação.
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