APRENDA SOBRE GUIAS (espécie de colares usados pelos médiuns)!
29 de maio de 2017 06:50 / Deixe um comentário
É muito comum adentrar-se em um Terreiro de Umbanda e ver os médiuns usando guias de segurança. Entretanto se perguntarmos o porquê do uso de determinada guia, sua cor, sua maneira de ser colocada no corpo, etc. a grande maioria não sabe responder. Ao usar uma guia, o médium deve saber o porquê e a importância dela. São ritualisticamente preparadas, ou seja, imantadas, de acordo com a tônica vibracional de quem as irá utilizar (médium e entidade), e conforme o objetivo a que se destinam. São compostas de certo numero de elementos (contas de cristal ou louça, búzios, lágrimas de Nossa Senhora, dentes, palha da costa, etc.), distribuídos em um fio (de Aço ou Náilon) ou linha de pescar, obedecendo a uma numerologia especifica e uma cronologia adequada, ou ainda, de acordo com as determinações de uma entidade em particular. De todos estes elementos citados, destacam-se as contas de cristal e os fios de aço, como aqueles que possuem melhores condições para captação de vibração. Utilizadas como um colar, durante um trabalho espiritual (p/ Ex. Gira de trabalho), pela entidade incorporada, tem função de servir como ponto de atração (Imã) e identificação da vibração principal e/ou falange em particular, atuante naquele trabalho, e, portanto como elemento facilitador da sintonia e isolamento (contra vibrações negativas ou estranhas ao trabalho), para o médium incorporado. Em princípio a guia deve ser confeccionada sob a orientação da entidade a qual se destina a ela mesma (a Entidade) e dirá quais as cores, o número de contas, a seqüência de como serão colocadas as contas e se quer medalha ou arma ou ainda algum tipo de semente. Desta forma, o médium dirá através da sua guia, sua descendência espiritual. Os médiuns iniciantes devem usar somente guia de Anjo de Guarda. Somente os médiuns femininos que trabalham com entidade masculinas, ou médiuns masculinos que trabalham com entidades femininas podem e devem cruzar a guia da entidade; ou seja, ao invés de colocar no pescoço caindo sobre o peito, a mesma deve ser colocada no pescoço, descendo sob o braço, caindo ao lado. Toda e qualquer guia deve ser confeccionada com contas de cristal ou sementes, jamais use material plástico para essa finalidade. Lembre-se de que o uso da guia de segurança é por necessidade, não porque se acha bonito ou porque cause maior respeito, pois se ela não for de alguma entidade que trabalhe com você, não surtira nenhum efeito e de pouco valerá usá-la.
Alguns procedimentos devem ser observados, no tocante ao uso e confecção das guias:
1. São elementos ritualísticos pessoais, individuais e intransferíveis, devendo ser confeccionadas, manipuladas e utilizadas somente pelo médium a quem se destinam.
2. Deve-se observar que cada indivíduo e cada ambiente, possuem um campo magnético e uma tônica vibracional própria e individual (tanto positivo quanto negativo). A confecção ou manipulação das guias por outras pessoas, ou ainda, seu uso, em ambientes ou situações negativas ou discordantes com o trabalho espiritual, fatalmente acarretará uma “contaminação” ou interferência vibracional.
3. Como elemento de atração e isolamento, funciona como um tipo de “Para-Raios”, atraindo para si, toda (ou quase) a carga negativa ou estranha ao médium, isolando-o até certo ponto. No entanto, as guias irão permanecer “carregadas”, até serem devidamente “limpas”.
4. Excepcionalmente, podem ser utilizadas pelo médium, para “puxar” uma determinada vibração, de forma a lhe proporcionar alivio em seus momentos de aflição. Nestes casos, 10 a 15 minutos de uso são suficientes.
5. Em qualquer dos casos, a guia ira proporcionar uma interferência no campo magnético do médium. Dependendo da situação ou circunstância, poderá ate mesmo causar-lhe certo desconforto aparente ou mal-estar, devido a um aceleramento de sua faixa vibratória.
6. A utilização indiscriminada de guias cruzadas, ou seja, aquelas confeccionadas de forma a atrair 2 ou mais falanges ou vibrações, pode comprometer desfavoravelmente um trabalho, visto que, a vibração atuante é manipulada pelas entidades, de acordo com o objetivo a ser alcançado. O mais adequado é confeccionar guias separadas, que poderão ser utilizadas em conjunto, quando e caso, a necessidade se apresentar.
7. Mesmo durante um trabalho espiritual ou ritualístico, notadamente antes de uma incorporação, o uso indiscriminado de diversas guias ao mesmo tempo, poderá prejudicar a sintonia do médium, uma vez que, diversas falanges serão atraídas ao mesmo tempo.
8. Apenas em casos muito raros e excepcionais, pode ser utilizadas em outra pessoa, como forma a favorecê-la com uma vibração positiva específica (notadamente em relação à saúde), observando-se, contudo o cuidado de ao retirá-las, limpa-las adequadamente antes de serem reutilizadas pelo médium.
9. Pelos motivos expostos, o uso de guias pertencentes ou recebidas de outras pessoas, é uma pratica normalmente desaconselhável a um médium.
10. Como vimos, as guias são elementos ritualísticos muito sérios e como tal que devem ser respeitados e cuidados. Seu uso deve se restringir ao trabalho espiritual, ao ambiente cerimonial (terreiro) e aos momentos de extrema necessidade por parte do médium. Utilizar a guia em ambientes ou situações dissonantes com o trabalho espiritual, ou por mera vaidade e exibicionismo, é no mínimo um desrespeito para com a vibração a qual representa.
LIMPEZA: colocar em vasilha de porcelana, vidro, nunca de metal. Coloque sal grosso no fundo da vasilha, as guias em cima do sal e arruda por cima das guias. Coloque uma noite no sereno. Recolha na manha seguinte.
ONDE USA-LAS: somente nos trabalhos. Em casos excepcionais, pode ser usada por 10 a 15 minutos para descarregar o médium de algum desconforto.
ONDE GUARDÁ-LAS: no conga, em casa, ou dentro da caixa do médium, que pode ser deixada no próprio terreiro, em local próprio.
Abaixo encontram-se relacionadas às cores das Guias de acordo com os Orixás:
Oxalá | Branco |
Yemanjá | Cristal /azul e branco |
Ogum | Vermelho |
Oxossi | Verde |
Xangô | Marrom |
Oxum | azul claro |
Yansã | amarelo ouro |
Omolú e Obaluaê | preto e branco |
Nana | Roxo |
O poder das flores – Conheça a força mágica desses aromas!
27 de maio de 2017 06:25 / Deixe um comentário
UMBANDA – Uma religião brasileira ou Afro-Brasileira?
22 de maio de 2017 07:38 / Deixe um comentário
Inquestionavelmente a umbanda nasceu em solo pátrio (Brasil), abrigando influências religiosas indígenas, negras e brancas. Unem-se em suas práticas, tal como está estruturada atualmente, em doutrina mediúnico-espiritualista de terreiro, espíritos de caboclos, pretos velhos e crianças, além de todas as outras formas e “raças” espirituais que as entidades do plano astral utilizam para fazer a caridade, tendo em vista que a umbanda é guindada à universalidade no intercâmbio mediúnico, preponderantemente com influência africanista, em seu aspecto positivo, benfeitor.
É o contrário da rotina fetichista e atávica dos ritos de alguns terreiros eminentemente de cultos africanos e indígenas já distorcidos dos rituais ancestrais das nações e tribos originais de que são procedentes, o que podeis denominar práticas mágicas populares, que não se enquadram nas “normas” do culto umbandista ditadas pelo missionário e luminoso Caboclo das Sete Encruzilhadas, particularmente quanto à gratuidade, dispensa de oferendas votivas com sacrifícios animais e não-utilização de sangue ritualístico.Respeitosamente, e sem excluir nenhuma forma de mediunismo que almeja a caridade com o Cristo, diante da saudável diversidade da umbanda, faz-se necessário, neste momento da formação da consciência coletiva umbandista, distinguirdes as práticas mágicas populares, distorcidas diante das leis de causalidade que regem a harmonia cósmica, do verdadeiro movimento de umbanda, que se espraia na Terra provindo do Espaço com a finalidade de interiorizar nos corações o “espírito” da caridade.
As normas de culto ditadas pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas servem como balizadores àqueles que estão em dúvida sobre se os terreiros que freqüentam são amparados ou não pela Divina Luz. Está claro que toda sorte de mediunismo tem um valor diante da inexorável evolução dos seres, desde que a cada um seja dado em conformidade com seu merecimento e afinidade, necessidade de retificação e capacidade de assimilação, nada se perdendo do rumo do Pai.
Ao público espiritualista que nos é simpático; impõem-nos os compromissos assumidos com os Maiorais do Espaço para ditar elucidações ampliando o discernimento das coletividades encarnadas que nos lêem.
Assim, esclarecemos que há tipos de rituais confundidos com a umbanda que vão desde a pajelança, um tipo de xamanismo brasileiro em que o pajé incorpora em transe ritual com beberagem de ervas; o tambor de mina, em que se misturam cultos de diversas nações africanas com a pajelança para dar passagem às entidades de cura e para “tirar” feitiço; o catimbó,em que a fumaça da queima de certas folhas oferece êxtase, dando poderes “sobrenaturais” ao pajé e colocando-o em comunicação com os espíritos; o ritual de jurema, em que os “juremeiros” manifestam índios ousados, violentos e ardilosos ostentando enfeites de penas, cocares, tacapes, arcos-e-flechas, dançando em rito exterior que arrebata as populações carentes de assistência social e à saúde, com suas ervas e raízes curativas apresentando proezas fenomênicas entre fogo, brasa e cacos de vidros; bem como os rituais africanistas descaracterizados das matrizes ancestrais das antigas nações.
Não vos iludais com as aparências espirituais, em que espíritos com formas astrais símiles aos da verdadeira umbanda nas apresentações e completamente diferentes de sua essência caritativa, alimentam-se energeticamente em ritos “iniciáticos” sanguinolentos, regalados entre danças e acepipes de pedaços de animais sacrificados e farofas, finamente temperados, que enchem as covas estomacais qual enterro famoso em átrio sepulcral, tudo pago para o bem-estar dos médiuns e consulentes. Afirmamos que nada disso é umbanda, enquanto movimento plasmado pelo Cristo Cósmico, que se irradia para a crosta terrícola do Astral superior.
Umbanda é uma verdade que independe da vontade e das suscetibilidades feridas de lideranças sacerdotais que conspurcam seu nome sagrado com práticas que não são condizentes com a caridade referendada no Evangelho de Jesus.
Por outro lado, reconhecemos a existência de variados ritos, usos e costumes na umbanda; alguns um tanto fetichistas, outros um pouco distorcidos: aqui um grito exagerado, ali uma apoteose dispensável, acolá um médium envaidecido com o guia “infalível”, o consulente desejoso do milagre em seu favor, doa a quem doer. O hábil jardineiro do tempo extrai delicadamente os espinhos para não ferir as mãos. Nem tudo são belas e perfumadas rosas no jardim dos orixás. No atual movimento umbandista, isso é explicável pelo fato de não termos padronização ritualística ou codificação, o que, por sua vez, acaba “enxotando” os dogmas, tornando o movimento dinâmico e sempre evoluindo, como tudo no Cosmo. Oxalá e seus ditames prevêem o equilíbrio nessa diversidade.
[5] Da obra Fundamentos de Teosofia, de C. Jinarajadasa
Diz-nos Ramatis: “Enquanto não praticardes o espírito de cooperação e respeito fraterno entre as religiões e doutrinas da Terra, possivelmente continuareis retidos no ciclo vicioso das reencarnações sucessivas. O que rejeitais e excluís com o fel do preconceito de hoje influencia decisivamente o que, onde e como voltareis ao vaso carnal no futuro.Cooperação e respeito fraterno sem exclusões – que não vos leve a ter receio de indicar o que não é umbanda, pois é convivendo em harmonia nas diferenças que amadurecereis espiritualmente. Os prosélitos que vos agridem, quando assim vos intuímos, não se mostram consciências preparadas para interiorizar e sentir a essência que sustenta a umbanda: fazer a caridade”.
É oportuno registrar que os costumes africanistas tribais de religiosidade ancestral aportaram no Brasil com acentuadas distorções de suas práticas originais. Já eram atacados pela Inquisição antes de as levas de escravos capturados serem jogadas nos fétidos porões das naus portuguesas. Via de regra, isso foi intensificado aqui pela continuidade da opressão do clero, que redundou em várias outras adaptações, com raras exceções que conseguiram manter os ritos primários incólumes.
Impôs-se uma necessidade de sobrevivência da população negra explorada, “liberta” com a Lei Áurea, que ficou excluída do contexto social e entregue à própria sorte, sem nenhum apoio do Estado monárquico, que se curvava ao controle de um catolicismo arcaico e perseguidor (ambos se beneficiaram da pujança econômica oferecida pelo braço escravo). Finalmente livres, os negros se viram sem as moedas dos patrões que os alimentavam, sem o mínimo para a manutenção de suas vidas.Foram, circunstancialmente, “obrigados” a cobrar pela magia curativa que faziam gratuitamente aos sinhôs e sinhás no recôndito das senzalas de chão batido.
Dessa vez, estimulados pelos constantes pedidos dos próprios homens brancos que furtivamente saíam das missas e procuravam as choupanas dos ex-escravos alforriados, os quais subitamente se viram transformados em ilustres magistas de aluguel.
Distorceram, portanto, as leis divinas e deu no que deu: o vil mercantilismo religioso que viceja culturalmente em todos os recantos desta nação atual, formando o carma grupal a ser queimado no futuro, assim como foi no passado.
Afinal, quando nos vestimos com a roupagem transitória de Pai Benedito, perfilado na linha de frente da umbanda, não fazemos a magia branca de raiz, ancestral e originária do Congo, da Angola, da Etiópia, do Egito ou dos velhos templos da Luz de nossa remota e saudosa Atlântida?
A magia que praticamos do “lado de cá”, apátrida, referendada por leis cósmicas universais e imutáveis, não é atingida pelas ilusões dos homens, que infelizmente se perpetuam, pelos equívocos que passam de geração a geração, ao longo das encarnações sucessivas nessa pátria verde e amarela.
DIFERENÇAS DO ESPIRITISMO, UMBANDA E A QUIMBANDA?
15 de maio de 2017 07:49 / Deixe um comentário
É importante relembrar que a umbanda é um movimento espiritualista visivelmente diferente do espiritismo, mas com muita sincronia em vários aspectos, tendo em vista que ambos são regidos pelas leis universais que regulam o intercâmbio entre os planos de vida.
A umbanda fundamenta-se na magia e nas forças da natureza manifestadas nos planos das formas (mental e astral), representadas pelos orixás. Ela não concorre com os centros espíritas, que não permitem símbolos mágicos, cânticos, defumações, ervas, essências aromáticas, fogo, pólvora, velas.
O espiritismo preconiza libertar os homens das formas transitórias e não aceita a magia em seus postulados doutrinários. Infelizmente, muitos homens ditos espíritas se consideram melhores, superiores e salvos em relação aos umbandistas, condenando equivocadamente a umbanda em suas atividades de intercâmbio com o Espaço. Lamentavelmente, muitos dirigentes zelosos da pureza doutrinária, às escondidas, encaminham consulentes, alvos de magia negra, aos terreiros, abafando esses casos dos estudos doutrinários, mesmo que ocorram diuturnamente em seus centros.
A doutrina de Umbanda, apesar do seu ritualismo e processo de ação direta na fenomenologia do mundo material, define-se por um trabalho a serviço do Bem, da caridade gratuita.
O umbandista é o médium, o cavalo, o mago, o filho de terreiro, que só deve praticar o bem. O Umbandista é um intérprete da linhagem angélica. Obviamente, o verdadeiro umbandista só aceito serviços em benefício do próximo. Umbanda é caridade.
Já a Kimbanda que é a negociata inescrupulosa de despachos nas encruzilhadas, cobrança mercenária para melhorar negócios, os trabalhos para juntar ou separar casais, afastar patrões desagradáveis, obter promoções prematuras, derrotar competidores ou eleger candidatos políticos, tudo isso é considerado quimbandismo, porque opera em detrimento do próximo!
O quimbandeiro é o médium, o cavalo, o mago ou o filho do terreiro que só pratica o mal!
O quimbandeiro é o marginal, o feiticeiro ou discípulo da linhagem diabólica! O quimbandeiro mobiliza poderes mediúnicos e energias ocultas para auferir vantagens pessoais, embora prejudique o próximo. É o marginal de Umbanda, tal qual o médium inescrupuloso e exilado da seara espírita! Não merece crédito, confiança ou assistência de boa qualidade, pois invertem o sentido benfeitor das iniciativas do mundo espiritual. E após desencarnarem pagarão bem caro essa traição no mundo carnal!
Aprenda sobre SACRAMENTOS DA UMBANDA
8 de maio de 2017 07:56 / Deixe um comentário
A Umbanda trabalha com alguns sacramentos que são parecidos com os da Igreja Católica como casamento, funeral, batismo e outros:
– Casamento é realizado pelo guia chefe da casa ou pelo sacerdote responsável pelo centro, e não pertence só aos médiuns da casa, qualquer um que deseje casar-se na Umbanda pode pedir este sacramento.
– Funeral é realizado pelo sacerdote do terreiro e sofre alterações de acordo com a condição do morto, se é iniciado na Umbanda ou não.
– Batismo é realizado sempre pelo guia chefe do terreiro e pode ser para crianças ou adultos e também não se restringe apenas aos médiuns da casa.
– Amaci: ritual de lavagem da cabeça do médium, já desenvolvido, com ervas e outros elementos rituais, que consiste na preparação da vibração deste médium para incorporar o seu guia protetor de umbanda, que se manifestará no ritual e dirá qual o trabalho que aquele médium irá desenvolver na umbanda.
NA UMBANDA NÃO HÁ SACRIFÍCIOS DE ANIMAIS.
Depoimentos e agradecimentos de trabalhos amarração amorosa!
6 de maio de 2017 07:35 / Deixe um comentário
Aprenda os Pontos de força da Natureza!
1 de maio de 2017 07:51 / Deixe um comentário
O culto aos orixás, sempre que possível, deve ser realizado nos seus pontos de forças ou santuários naturais, porque nestes locais a energia ambiente é mais afim com a deles e os magnetismos ali existentes diluem possíveis condensações energéticas existentes no campo vibratório das pessoas. Sim. Nós, no nosso dia-a-dia, vamos acumulando em nosso espírito certas energias que são prejudiciais ao bom funcionamento do nosso corpo etérico ou energético. E às vezes nem nos apercebemos disso e acabamos nos tornando “pesados”, apáticos, desinteressados ou sofremos distúrbios digestivos, metabólicos e hormonais, pois os nossos chacras têm a função de absorver energias refinadíssimas e positivas com as quais nosso corpo energético alimenta o nosso corpo físico ou carnal.
Obs.: “Os orixás são aspectos da Divindade, altas vibrações cósmicas que se rebaixam até nós, propiciando a apresentação da vida em todo o Universo”. Cada um dos orixás tem peculiaridades e correspondências próprias na Terra: cor, som, mineral, planeta regente, elemento, signo zodiacal, essências, ervas, entre outras afinidades astromagnéticas que fundamentam a magia da umbanda por linha vibratória.
Assim, a cada um dos orixás se afina uma plêiade de espíritos que atuam nas formas estruturais que sustentam o movimento da umbanda no Espaço: pretos velhos, caboclos e crianças, todos plasmando um triângulo fluídico magnético do plano espiritual superior que “flutua” sobre o Brasil, para cujo centro se direcionam as vibrações do Cristo Cósmico e todas as formas e raças espirituais que se enfeixam na umbanda para fazer a caridade……Na umbanda, os orixás não incorporam.
Saibam que quando os guias espirituais recomendam banhos de ervas, eles estão limpando o espírito através do corpo carnal.
– Quando recomendam banhos de cachoeira, é porque o magnetismo e a energia ali existentes desagregam energias negativas enfermiças acumuladas no perispírito e já internalizadas nos órgãos etéricos do espírito.
– Quando recomendam banhos de mar é porque a energia salina ali existente cura enfermidades existentes no espírito das pessoas. Inclusive, a água do mar queima larvas astrais resistentes a outros tipos de banhos (ervas, sementes, raízes etc.).
Saibam que um culto realizado ao redor de uma fogueira queima miasmas ou ‘larvas astrais e energiza positivamente o espírito das pessoas alcançadas por suas ondas quentes.
– Um culto realizado à beira da água (cachoeira, rio, lagoa ou mar) limpa e sutiliza o corpo energético das pessoas e as magnetiza positivamente.
– Um culto realizado nas matas fecha aberturas na aura, sutiliza o magnetismo mental e purifica os órgãos etéricos do corpo energético (espírito) das pessoas expandindo seu campo áurico.
– Um culto realizado no tempo, em campo aberto, dilata os sete campos magnéticos das pessoas e as torna muito “leves”.
– Um culto realizado na terra arenosa densifica o magnetismo mental e concentra as energias das pessoas, fortalecendo-as vibratoriamente.
Existem locais cujas energias ou cujos magnetismos são mais “puros” e facilitam o contato com o outro “lado” da vida. Estes locais são chamados de pontos de forças ou santuários naturais porque é neles que devemos realizar cerimônias “abertas” nas quais cultuamos, evocamos e entramos em contato mediúnico com nossos guias espirituais e nossos amados pais e mães orixás.
A beira-mar é um ponto de forças natural e é tido como o altar aberto a todos pela nossa Mãe Yemanjá.
- As cachoeiras são pontos de forças e santuários naturais da nossa Mãe Oxum.
- As matas são pontos de forças e santuários naturais do nosso Pai Oxossi.
- As pedreiras são pontos de forças e santuários naturais do nosso Pai Xangô e da nossa Mãe Yansã
- Os cemitérios são pontos de forças e santuários naturais dos nossos Pais Omolu e Obaluaê.
- campo aberto é o santuário natural das divindades regidas pelo tempo, entre as quais estão nosso Pai Oxalá, nossa Mãe Oyá e nosso Pai Oxumaré.
- Os caminhos são os pontos de forças do nosso Pai Ogum.
- Os lagos são os pontos de forças e os santuários naturais de nossa Mãe Nanã Buruquê.
- Os jardins, a beira-mar e as cachoeiras são os pontos de forças dos erês (crianças) ou encantados da natureza.
- As encruzilhadas são os pontos de forças dos nossos irmãos Exus de Lei de Umbanda.
Enfim, muitos são os pontos de forças naturais existentes à nossa disposição para cultuarmos, oferendarmos e evocarmos nossos guias e nossos pais e mães orixás, mas neste livro nos limitaremos a apenas alguns deles e aos seus guardiães divinos.
Os sítios vibracionais dos orixás
Encontraremos nos sítios vibracionais dos orixás sempre os três reinos: animal, vegetal e mineral.
Os sete sítios vibracionais principais são: mar, praia, rio, cachoeira, montanha, pedreira e mata, os quais descrevemos a seguir:
Mar: tudo no mar é movimento. Seu incessante vai e vem é a própria pulsação da vida, com sua expansão e contração, cheia e vazante, levando tudo o que é negativo, transformando-o e devolvendo convertido em positivo. Seu próprio som expressa essa possante e magnífica transformação.
Praia: tem praticamente a mesma composição do mar, sendo condensadora, plasmadora, fertilizante e propiciatória. Faz um potente equilíbrio elétrico, desimpregnando, descarregando excessos e promovendo o equilíbrio da energia interna do indivíduo.
Rio: condutor, fluente, sem ser condensador, faz as energias fluírem, e também vitaliza. É muito importante numa purificação astro-física do indivíduo e na eliminação de cargas negativas.
Cachoeira: encontramos elementos coesivos das pedras (mineral) e água potencializada na queda da cachoeira, que produzem ou conduzem várias formas de energia. Como as águas fluem num só sentido, purificam, descarregam, vitalizam, equilibram e fortalecem o indivíduo com um todo (no físico-etérico).
Pedreira: reestrutura a forma, regenera, fixa, condensa, plasma e dá resistência mental, astral e física ao indivíduo.
Mata: condensa prana (energia vital), restabelece a fisiologia orgânica, principalmente a psíquica, fortalece a aura, o campo astral, o eletromagnetismo, a saúde, o mediunismo, plasmando forças sutis.
Montanha: mesmo procedimento acima, havendo predominância dos elementos eólicos.
Considerando-se que o desenvolvimento mediúnico se dá pela moralização do médium e pela capacidade de seus “dons” de sintonia com o Plano Astral, as iniciações em matas, cachoeiras, praias, entre outras citadas e utilizadas pelos umbandistas, não são desnecessárias?
Nas casas sérias, que realmente têm amparo dos bons Guias e Protetores da Sagrada Umbanda, filho de fé que não tem moral (que não estiver disposto a mudar seu comportamento desregrado) não entra para a educação mediúnica, pois não terá condição de ser “cavalo de demanda”, ou médium umbandista. Claro que, se os “dons” estão ausentes, dispensar-se-á qualquer atividade de desenvolvimento ou iniciação na natureza. As iniciações são necessárias para fortalecimento energético dos médiuns e para “firmar” as vibrações com as entidades que estão programadas para trabalhar com o aparelho.
“Cavalo” de Umbanda trabalha com fluidos do Umbral Inferior, com magia, grande quantidade de ectoplasma e energias etéricas da terra, ar, fogo e água. Por si só, as oferendas e rituais aplicados nesses locais não garantem a plenitude mediúnica, que deverá vir acompanhada de moral elevada, conduta reta e sentimento de doação, de exercício da caridade desinteressada e inevitavelmente amor ao próximo.
(Livro Samadhi, espírito de Ramatis)