Tamara Valentina

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Arquivo mensal: maio 2022

Oxalá — A Fé — A Luz que Equilibra a Humanidade.

Falar de Oxalá é falar de algo que é para ser sentido, não tocado.

Oxalá não tem um ponto de força específico na Natureza. Ele é a luz que equilibra a todos nós. Não é possível dizer o que é Oxalá como força divina atuante no globo terrestre. Ele atua no Ritual de Umbanda como o maior dos Orixás. Seu poder não tem lugar para se manifestar. Todos os lugares são seus. Se vamos ao mar ou aos campos, às matas, às pedreiras, ao campo santo ou às cachoeiras, lá está Oxalá, reinando acima de tudo e de todos.

Seu poder não tem limites e, por ser assim tão poderoso, é invocado para equilibrar manifestações ou para devolver o equilíbrio tanto do espírito quanto do corpo.

A Ele importa o que pensamos ou fazemos. Ao final, todos te remos que prestar contas dos nossos atos à Lei. E Oxalá é a própria Lei em execução.

Muitas lendas tentam explicar algo sobre Ele, mas o que conseguem é fazer uma descrição que é só um reflexo de seu poder de atuação. O que podemos dizer de Oxalá é que é o Logos, o regente do nosso planeta. Sua força de atuação é o Ar e o Tempo. É Ele que nos dá o oxigênio que permite a Vida.

As entidades que trabalham na Linha da Fé do Ritual de Um banda são todas comandadas por Oxalá. As Sete Encruzilhadas, ou os Sete Caminhos, pertencem a Ele. Qualquer caminho que sigamos, vamos sempre estar em um caminho Seu.

Quando subimos é porque Ele está nos chamando, e quando caímos é porque o desagradamos ou dele nos afastamos.

Ninguém consegue penetrar em seus mistérios. Nunca pode mos saber os seus desígnios. Tudo é oculto. Os seus mistérios não são revelados. Quando achamos que penetramos em algum desses mistérios, logo somos surpreendidos, e verificamos que estávamos apenas sendo testados.

Os trabalhos realizados sob as ordens de Oxalá são sempre doutrinadores. As entidades que atuam no Ritual de Umbanda sob seu símbolo, a Estrela de Cinco Pontas, são todas milenares. É muito raro encontrar alguma que tenha desencarnado a menos de  setecentos anos .

Por que isso?

É que, após o desencarne e posterior reequilíbrio, um espírito tem que percorrer todas as linhas de força do Ritual de Umbanda para só então poder atuar na Linha de Oxalá, a Linha Branca. Quando a entidade atinge este grau, é porque já conhece todos os pontos de força da Natureza e seus campos de atuação. São de um equilíbrio maravilhoso, suas palavras transmitem um saber que não deixa uma fresta para se contra-argumentar. São de um saber sedimentado com o tempo: O saber da Lei do Equilíbrio e da Fé.

São todos grandes iniciados nos mistérios maiores, e por isso mesmo muito discretos quando atuando no dom mediúnico de incorporação oracular. Geralmente trabalham nos templos como arregimentadores de espíritos ainda não despertos para uma vida superior.

Poderíamos falar muito a respeito das linhas de trabalho que atuam sob as ordens de Oxalá, mas nunca D’Ele próprio.

Podemos dizer apenas que Oxalá é Luz, Vida e Fé. Sua força e seu poder se mostram quando somos movidos pela Fé. Por isso Ele é o chefe da Linha Branca, e esta é a sua cor. Branco porque não recebe influência de nenhuma outra linha de força, e atua de uma forma imperceptível sobre todas as linhas. Branca também é a cor das vestes dos mediadores de Umbanda. Branca é a pemba que é usada para riscar os pontos de concentração de forças dos guias espirituais ou de expulsão de forças negativas que possam estar perturbando o ambiente.

Tudo isto é Oxalá.

Como força cristalina ou do tempo, atua através do Ar, um dos elementos fundamentais. O Ar alimenta o Fogo, pois sem ele não é possível a uma chama permanecer acesa; sem o Ar, a água se toma putrefata, e não pode ser utilizada como doadora da Vida. Que o digam os rios mortos pela poluição, em que a vida desaparece por completo.

Por tudo isso dizemos que o Ar, quanto mais puro, mais é saudável. O mesmo dizemos a respeito de Oxalá: quanto mais puro o ideal, mais próximos D’Ele estaremos. Não são necessários mitos ou lendas para representarmos o seu arquétipo. Simplicidade é sua qualidade maior.

A Fé é o atributo mais apreciado por Ele. A Humildade é aquilo que mais exige de nós. A Bondade é a melhor forma de nos apresentarmos diante D’Ele. Simplicidade, Pureza, Humildade e Bondade são Sua essência. Tudo o mais são formas rituais de cultuá-Lo.

Isto é Oxalá, que também é muito mais.

Quem quiser descobrir como é o Orixá Oxalá, que comece por adquirir os seus quatro atributos fundamentais: Pureza, Bondade, Humildade e Simplicidade.

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O Dom Ancestral Místico

“A Importância de se Encontrar o Dom nas Manifestações Espirituais”.

Se cada mediador que se iniciar dentro do Ritual de Umbanda procurar, encontrará o seu dom. O dom nada mais é que a sua ligação com um tipo de trabalho realizado pelo seu ancestral místico, manifestado e identificado na forma de um Orixá. Quando alguém descobre o seu dom, passa a se integrar na irradiação de luz e força do seu Orixá.

Existem espíritos que, por reencamarem muitas vezes, e em todas elas buscarem o seu dom através do conhecimento dos mistérios, acabam absorvendo parte de outros dons. Estas partes vão sendo integradas ao seu todo mediúnico e sensitivo.

A cada reencamação, enquanto busca o seu dom, vai deixando à mostra as faculdades já adquiridas. Muitas vezes não é possível entender como isso se dá. É preciso, então, vasculhar o seu passado para encontrar a resposta. Lá tudo está anotado, como se fosse um filme; dores, sorrisos, vitórias e derrotas.

Quando choram suas dores é porque estão distantes do seu dom ancestral. Quando sorriem, é porque chegaram muito próximo.

Aqueles que conseguem se integrar totalmente ao seu dom e seu Orixá e serem absorvidos por inteiro depois de concluídas as suas buscas, passam a fazer parte das grandes correntes  espirituais do astral.

Cessam a busca incansável do seu ancestral místico e já não precisam reencamar. Somente o fazem se assim decidirem os guardiães dos mistérios sagrados. Nada procuram e nada pedem ao Criador.

Quando alguns desses espíritos voltam à carne, despertam o Amor em muitos. O porquê disso? Explicaremos.

Quando alguém se integrou ao seu dom, ele é o próprio dom.

Caso venha a reencamar por uma necessidade evolutiva do mundo material, encontrará naqueles, por quem veio à carne, uma predisposição em aceitá-lo sem contestação.

Se lhes perguntar o porquê disso, não saberão responder. Dirão que é porque gostam dele ou porque pensam da mesma forma, ou porque gostam de sua maneira de agir. Não perceberão que sua volta à carne foi apenas para ajudá-los a se aproximar dos seus dons ancestrais, encobertos pelo tempo. Não indagam a si mesmos o porquê disso, não precisam saber!

Os dons ancestrais os unem por laços invisíveis. Somente é possível sentir estes laços, nunca vê-los. Eis um mistério dos dons.

Costumam atuar sobre as pessoas na forma de amor, simpatia, afeição, lealdade, desejo de aproximação. Enfim, uma comunhão perfeita de ideias e de sentimentos.

O contrário de alguém que reencamou com perfeita integração no seu dom é aquele que precisa combater para poder atingir a integração com o seu dom. São adversários, inimigos, traidores, caluniadores, envenenadores. Não medem esforços para destruir a obra alheia, não

importando que ela seja abençoada por Deus, e que muitos se juntem a ela com prazer no coração. Usam de argumentos falsos, e, ainda que saibam que estão errados, jamais admitem isso, mesmo após o desencarne. Somente depois de muito tempo na ignorância atentam para o próprio dom. Então procuram de todas as formas reparar o erro, e percebem que, enquanto lutavam para destruir o dom alheio, se afastavam do próprio dom.

Deste momento em diante, o caminho é espinhoso. Sentem-se perdidos, tudo é difícil, a luta é descomunal se comparada ao esforço para romper o bloqueio autoimposto.

Este é o preço do desafio, um preço alto e muito difícil de ser pago. A sede que causou terá de ser saciada com suas próprias lágrimas; as dores que provocou com seu desafio sentirá na própria carne; a fome que fez outros passarem terá que saciar. Este é o preço a ser pago para poder voltar a trilhar o caminho que o conduzirá ao seu próprio dom. Embora seja muito alto, precisa ser pago, senão não encontrará paz para sua alma. Muitos, ao verem o preço a ser pago, se revoltam, agem como loucos, e até mesmo ficam loucos, porque se recusam a admiti-lo.

Aqueles que pagam seus débitos com um mínimo de resignação encontram o caminho rumo ao seu dom ancestral. Quantos não estão amargando um carma pesado por terem lutado contra o dom alheio, em vez de buscar o próprio dom?

Nunca devemos combater o dom dos outros, mas sim incentivá-los. Assim agindo, estaremos nos aproximando mais rapidamente do nosso próprio dom ancestral, e o nosso caminho se ampliará com uma rapidez espantosa. O ancestral místico toma tudo mais fácil para nos aproximarmos dele. Remove os obstáculos no nosso caminho para que possa nos receber e nos integrar à sua luz e força.

Com isso nos transformamos em sua força ativa, e em sua luz cristalina viva.

Nunca devemos usar os mesmos métodos daqueles que combatem a busca do nosso ancestral místico.

Se assim fizermos, estaremos nos afastando do caminho que nos conduz a ele.

Se todos aqueles que já encontraram o seu caminho não ficassem interferindo no caminho alheio, em poucas encarnações estaríamos totalmente integrados aos nossos dons ancestrais místicos. Pena que isso não aconteça. Se assim fosse, a terra seria o paraíso prometido e nunca encontrado.

Olhando para a história, vemos pessoas de uma inteligência muito grande, cultíssimas, mas ao mesmo tempo desinformadas a respeito do seu dom ancestral.

Quantos não voltaram para auxiliar outros e caíram no mais baixo nível vibratório, tomando impossível encontrar o caminho do seu

dom e, com isso, perderam toda a ligação com seu ancestral místico.

Este não os perde de vista, mas também não se mostra. Muito pelo contrário, age com rigor sobre aquele que caiu.

Quando isso acontece, aqueles que já estavam integrados ao dom caem para as zonas sombrias mais profundas, perdendo todo o contato com o nosso nível de existência. Deixam tudo para trás, têm vergonha de si mesmo, e isso é motivo para se afundarem cada vez mais nas Trevas.

Tomam-se aquilo que denominamos de “demônios”. Afastam-se o mais possível do seu dom ancestral místico. Nas trevas é fácil ocultar a vergonha que sentem da Luz.

Quanto mais afundam, mais se apegam à idéia de que agiram certo, de que os outros é que erraram. Unem-se a outros que assim pensam e formam legiões de espíritos afins.

Os semelhantes negativados se atraem como ímãs poderosos. Criam laços tão fortes quanto aqueles que são atraídos pela Luz. São unidos pelo ódio que nutrem pelos que julgam responsáveis por suas quedas. Mas, ainda que não saibam, mantêm dentro de si a essência do ancestral místico, que pulsa como uma estrela distante.

Não sabem como ela é, a que distância se encontra, se há vida nela, se é fria ou quente; mas a ocultam nas suas formas espantosas; vivem a vontade de ver mais de perto esta estrela, senti-la, até mesmo tocá-la, se isso lhes fosse possível.

Eis o anátema: Odiar o que gostariam de ter! Mas, por que isso? Porque, quando voltaram à carne, quiseram ser os donos dos dons ancestrais, quando a ninguém isso é permitido. Os dons  pertencem ao Criador, que tem os Seus “doadores ancestrais” para distribuí-los à medida que formos merecedores de Sua graça.

Nunca devemos nos apropriar de um dom, mas sim nos integrar a ele e sermos uma parte de sua luz e força, e nunca o próprio dom. Ele pode nos absorver, enquanto a nós somente é permitido ser absorvidos por ele, e isso só depois de nos tomarmos virtuosos.

Quantos não passam a odiar o objeto de um grande amor? Quantos não passam a odiar a mulher que não retribuiu o amor dedicado a ela?

Quantos não passam a odiar o amigo, apenas porque julgam que este lhes faltou com a lealdade em dado momento?

Quantos não odeiam o trabalho espiritual apenas porque acham que ele é muito difícil para que consigam algo que talvez nem lhes pertença?

Quantos não odeiam a própria vida, um dom divino, apenas porque não gostam da vida que levam, vida que, muitas vezes, busca aproximá-los do seu dom místico ancestral?

Quantos, pobres de bens materiais, não se empobrecem também de espírito, porque não conseguem riquezas materiais?

Quantos não tiram a vida alheia por não amarem a própria vida, e tomam-se inúteis perante o Criador?

Quantos não tiram a própria vida, em um desafio direto ao Divino Doador do Dom da Vida, transformando suas vidas espirituais num inferno permanente?

Quantos não sufocam os dons alheios como se entendessem de dons, sem sequer conhecerem o significado dessa palavra, e muito menos o próprio dom?

Quantos não se afastam de seu dom ao tentar, à força, que outros o aceitem?

Existem aqueles que anulam a si próprios quando negam o próprio dom e invejam o dom alheio. Eis os mistérios do dom sendo afrontados. Aqueles que assim procedem afastam-se do seu dom ancestral místico. Se olhássemos um pouco mais para os dons, a Terra seria o paraíso prometido e nunca encontrado.

Que muitos não saibam seu significado é até compreensível, mas que aqueles que já adquiriram o Dom Sagrado do Oráculo venham a temê-lo ou negá-lo, ou até mesmo anulá-lo em si, não se justifica em hipótese alguma. Vamos falar primeiro dos que o temem, depois falaremos dos outros.

Os que temem o dom mediúnico de incorporação, o dom oracular de responder às perguntas dos consulentes, nada mais estão fazendo que uma tentativa de negar seu próprio dom ancestral místico.

Ao agirem assim, não sabem que estão se afastando do próprio dom, um bem espiritual conquistado com muito esforço nas reencarnações passadas. Este é o momento de serem absorvidos pelo guardião doador do seu dom ancestral místico, e temem por tal absorção.

Recusam-se a abandonar seu “livre-arbítrio”, que receberam para procurar o seu dom, em favor do dom conquistado a duras penas, e se esquecem, ou até mesmo desconhecem, o quanto seriam grandes diante do guardião dos seus dons. Eis um caso típico de ignorância.

Quanto aos que negam o dom mediúnico oracular, negam a si próprios, numa tentativa de não assumir os compromissos que o dom exige de quem se integra a ele. Não querem se envolver com nada além do seu dia-a-dia. Recusam-se a ver que isso é um bem do espírito, e que é preciso distribuir este bem entre os que ainda não o conquistaram. Preferem sofrer as consequências do desafio ao guardião do seu dom ancestral místico, tomando-se até mesmo ateus, para não assumirem-no, deixando-se absorver por ele.

É o caso típico daqueles que não olham no espelho para não se verem refletidos .

Quanto aos que odeiam o dom mediúnico oracular, têm medo do próprio Criador de Tudo e de Todos. Eles possuem o dom, mas fazem de tudo para anulá-lo e usam de todas as fórmulas possíveis para destmí-lo. Não se importam com o preço a ser pago. O que interessa é destruir os dons, tanto o seu quanto os dos semelhantes.

Usam palavras rebuscadas, frases de efeito, desculpas esfarrapa das para fugir do seu dom ancestral místico. São os ateus convictos, os falsos religiosos, os sábios da materialidade. Tão sábios e tão ignorantes! O inferno é composto, em grande parte, por estes seres que negaram a divindade dos dons.

Quantos, dentro dos seus templos, não estão exercendo um dom? Quantos não estão executando erroneamente o que lhes reservou o seu dom ancestral místico e, com este trabalho que deveria ser nobre, transformam-se em eternos destruidores dos dons alheios, como se já não bastasse destruírem o próprio dom?

A estes, o reverso do Senhor da Luz, as Trevas, os acolhe.

Em suas descidas aos infernos, são recepcionados com a desilusão, o desespero e a dor. As regiões escuras do astral inferior estão coalhadas deles. Depois de se despirem da pele do cordeiro, deixam à mostra o lobo que escondiam dentro de si.

Não sabiam o que quer dizer “vestir-se com a pele do cordeiro”? A pele do cordeiro é o corpo físico, a carne, que Deus Pai, o Doador Generoso do Dom da Vida, nos veste para nosso próprio

benefício. Somente assim muitos podem sair das trevas que habitam para encarar a luz do dia sem cegar.

Quantos não caminham soberbamente, ocultando imensa podridão na alma?

A pele do cordeiro também serve para ocultar essa podridão.

Este é mais um mistério revelado. Portanto, quem deseja se integrar ao seu dom ancestral místico não deve perder o seu valioso tempo com essas pessoas. Elas são aquelas que Jesus, o Cristo, pediu ao Pai Eterno que perdoasse. Não foram do Cristo Jesus estas palavras?: “Pai perdoai-os, pois não sabem o que fazem!”. Perdoai-os vocês também, pois além de não saberem o que fazem, não sabem o que fazer. As Trevas ensinarão que ninguém deve odiar um dom, e mui to menos afrontá-lo.

A estes, o Criador não dá mais a pele do cordeiro para se vestirem. Quando muito, cede um pedaço para que ocultem parte de suas feiuras de espírito. Mas o resto sempre fica à mostra.

Não busquem na ciência humana o que pertence à Ciência Divina. Somente na Ciência Divina encontrarão a explicação sobre aqueles que não podem se vestir por inteiro com a pele do cordeiro.

Eis mais um mistério do Símbolo Sagrado da Estrela da Vida!

Quem quiser fugir, negar ou até odiar o seu dom, que o faça, pois ainda é dono do livre-arbítrio. Mas saiba que terá que pagar o preço do desafio aos guardiães dos dons sagrados. Os dons místicos ancestrais são tesouros sagrados. Ninguém pode dilapidá-los impunemente.

Aqueles que fogem do seu dom, passam o resto de suas vidas procurando-o nos lugares errados. Sofrem porque nunca o encontrarão.

Não importa onde o procurem, não conseguirão ver que o dom místico ancestral se encontra neles mesmos.

Mas, vamos voltar ao início, já que, se continuarmos nesta linha de esclarecimentos, teremos que entrar nos rituais alheios, e não é nosso objetivo. Estamos falando do dom ancestral místico na Umbanda e seu ritual. Portanto, falamos “sobre” e “para” a Umbanda.

Nos templos de Umbanda é comum encontrarmos médiuns de todos os graus, todos dando muita atenção ao dom oracular, ou seja, o Dom de Incorporação, incorporando um mentor e com ele ajudando seus semelhantes. Esta é uma atitude louvável para quem aceitou o Dom da Incorporação, a mais trabalhosa das manifestações do Dom do Oráculo. Mas também é comum vermos que muitos se sentem deslocados.

Isso ocorre porque, muitas vezes, o dirigente espiritual não verifica com atenção qual é o Orixá ancestral do médium, e com isso não o ajuda a localizar o seu dom. Como sanar essa falha que muitas vezes provoca um bloqueio no médium?

Muitas vezes, bons mediadores se perdem por irem com muita sede ao Cântaro de Água Viva, e não saciam sua sede porque não souberam tirar a água dele e, quando alguém quis lhes ensinar como colher esta “água viva”, não quiseram ou não souberam ouvir com atenção. Eis uma falha que tem prejudicado a expansão do Ritual de Umbanda. Está na hora de corrigi-la! Não só pelo benefício que trará ao médium que encontrar o seu dom ancestral místico, como para uma melhor apresentação da própria Umbanda como um todo aberto às mais variadas manifestações dos dons mediúnicos.

É de suma importância que o dirigente saiba disso, porque assim poderá harmonizar sua linha de trabalho com cada médium, fazendo somente o que lhe exige o seu ancestral místico, para melhor conduzi-lo á integração com o seu dom.

Podemos não fazer muito num tempo limitado, mas se o fizermos benfeito, o pouco se tomará muito para o médium na busca pela sua integração.

Temos certeza de que, com o passar do tempo e a consequente expansão do ritual umbandista, virão muitos outros ensinamentos a respeito do Dom Ancestral Místico de Incorporação Oracular.

Isso se solidificará mais na terra e no astral, formando a mais poderosa linha de trabalho espiritual: a Linha de Lei ou Lei de Umbanda, tão pouco conhecida, mas tão temida por outras religiões. E isso porque revelou apenas uma parte, muito pequena, do seu poder de atuação sobre os espíritos encarnados.

Imaginem se todos os seus mistérios sagrados fossem revelados de uma só vez. Os espíritos encarnados não conseguiriam absorvê-los!

Melhor assim! Aos poucos o astral vai pingando um pouco de “água viva” neste cântaro, que é a Sagrada Umbanda. Somente um pingo dessa “água” é capaz de saciar a sede de muitos sedentos do saber sagrado dos mistérios divinos.

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Depoimentos amarração Abril 2022

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Depoimentos de amarração – Abril 2022

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Os Orixás e a Natureza.

Por que a Umbanda cultua, oferenda e reverencia as divindades associadas à natureza terrestre?

A Umbanda é uma religião sincrética, pois fundiu quatro culturas religiosas e criou uma quinta, já com feições próprias, pois não é culto de nação; não é espiritismo; não é pajelança; e não é cristianismo, mas, é Umbanda, a religião brasileira por excelência, e é um reflexo da religiosidade desta nação onde os opostos e as paralelas não só se tocam ou se encontram, como também costumam se fundir, misturar e mesclar, originando novas feições para coisas já tradicionais.

Senão, vejamos:

• A cultura religiosa nativa (indígena) praticamente desapareceu, restando só uns poucos redutos do antigo culto natural aqui existente antes da expansão colonial.

• A cultura religiosa africana, semelhante em alguns aspectos à dos nativos brasileiros, aqui se adaptou tão bem que índios e negros (ambos escravos do branco colonizador) se entenderam religiosamente, já que ambos associavam suas divindades a fenômenos da natureza. Ou não é verdade que “Tupã” é muito semelhante a Xangô, Orixá dos raios, e lansã. Orixá das tempestades? Tupã era associado aos trovões e aos raios que devastavam as árvores que atingiam e causavam incêndios.

• A cultura religiosa cristã de então, sustentadora em boa parte da crença em santos poderosos, forneceu a chave para o sincretismo entre as divindades nativas e africanas e os santos católicos. Fato este que até facilitou a catequização dos índios, pois os catequizadores, astutamente, lhes diziam que Deus era Tupã e com isso batizavam e convertiam um povo desprovido de uma doutrina religiosa e de uma teologia pensada em termos expansionistas. E o mesmo se aplica aos negros escravizados e separados de suas raízes religiosas do outro lado do Atlântico.

• Quanto ao espiritismo Kardecista, este forneceu a chave que explicou cientificamente tanto a religião nativa quanto os cultos de nação ou afro-brasileiros, pois explicou a possessão religiosa como incorporação dos espíritos em pessoas dotadas com esta faculdade mediúnica.

Nada é por acaso, e aqui vemos claramente a sapiência divina dos arquitetos das religiões, porque elementos religiosos não conflitantes foram sendo reunidos pacientemente, e pouco a pouco os pontos em comum foram servindo de elo entre povos, culturas e religiões distintas.

A Umbanda é esta religião pensada pelos arquitetos e pensa dores divinos das religiões, pois é espírita (seus médiuns incorporam os espíritos); é cristã (os santos católicos e o Cristo Jesus ornam seus altares); é culto africano (cultuam-se os Orixás e os reverenciam em seus santuários naturais); é pajelança (pois os velhos pajés incorporam e dançam suas danças sagradas durante as sessões de trabalho).

Com isso explicado, passemos ao comentário que justifica a associação entre as divindades da Umbanda (os Orixás) e a natureza terrestre .

É de conhecimento de todos (ou quase) que as antigas religiões (já recolhidas por Deus) possuíam em suas cosmogêneses um Deus criador e pai de muitos “deuses”, sendo que estes eram tidos como os manifestadores divinos do poder D’Ele. Poder este que tanto se

estendia sobre os seres quanto sobre a própria criação do nosso planeta e todo o universo.

Sempre havia um Deus supremo, superior a todos os deuses. Mas estes eram os concretizadores da criação e aplicadores dos poderes deste Ser supremo na vida dos seres, na das criaturas e na própria natureza terrestre (geográfica e climática).

Oras! Se analisarmos as divindades (os Orixás) a partir da natureza, nós os encontramos nos próprios processos genésicos ou criadores de Deus, fato este que justifica os cultos nos santuários naturais (rios, mar, pedreiras, tempo etc.). Tudo o que há de visível na criação de Deus é a concretização ou materialização do que não podemos ver, pois existe em uma dimensão e realidade anterior ao nosso plano material.

— Oxum não é as pedras minerais. Mas estas são a concretização ou materialização de sua energia fatoral agregadora de coisas úteis às criaturas e à própria criação, em todas as suas dimensões.

— lemanjá não é a água do mar. Mas esta é a concretização em nível físico ou material de sua energia fatoral geradora que desencadeia todos os processos genéticos, já que só a água tem

este poder.

Poderíamos explicar todos os Orixás a partir desse raciocínio, pois ele é correto e verdadeiro.

Sim. Os Orixás são as divindades de Deus que concretizam sua criação e dão sustentação a ela o tempo todo, pois são, em si, os processos criadores de Deus.

— Oxum não é as pedras minerais. Mas estas são a concretização de um atributo exclusivo dele: a agregação dos outros elementos.

— lemanjá não é a água. Mas esta é a concretização de um atributo exclusivo dela: desencadear os processos genéticos ou geradores.

Logo, as energias agregadoras de Oxum estão no processo formador das pedras minerais e estão sendo irradiadas o tempo todo por elas. Portanto, cultuá-la nas cachoeiras pedregosas ou na própria água doce que corre nelas é o meio mais natural de sintonizá-la vibratória, energética e magneticamente, já que é através do material ou físico que chegamos ao imaterial ou espiritual ou divino.

Oxum não é o cobre ou as pedras minerais. Mas ambos são concretizações de Oxum, Orixá dos minerais.

E o mesmo raciocínio se aplica ao culto de lemanjá realizado à beira-mar ou à beira dos rios. Se só a água desencadeia os processos genéticos e sustenta seus desdobramentos posteriores, a água é a concretização física desse seu poder divino geracionista.

Voltando ao início do nosso comentário, nem os índios nativos nem os povos africanos adoravam a natureza em si, mas sim as potências associadas aos muitos aspectos desta natureza viva e capaz

de alimentá-los ou de castigá-los com inclemência caso lhes fugisse ao controle.

— Quem dominaria uma tempestade ou uma seca, uma enchente ou um incêndio, um raio ou um vulcão? Ainda mais sem os atuais recursos técnicos que temos à nossa disposição. Não é mesmo?

Logo, tanto é correto um católico evocar Santa Bárbara durante uma tempestade quanto um umbandista evocar lansà e oferendá-la após a passagem da tormenta, pois ambos estão submetidos a um fenômeno climático incontrolável por eles, mas não pelas divindades (a santa ou o Orixá).

Para Deus, não importa muito como O cultuam ou às Suas divindades, mas, sim, importa como fazem isso: com fé, muita fé mesmo!

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