OGUM – O vencedor de Demandas!
27 de março de 2017 05:57 / Deixe um comentário
Se meu pai é Ogum, é vencedor de demandas, ele vem de Aruanda pra salvar filhos de Umbanda.
Um dos mais conhecidos, e porque não dizer mais popular Orixá da Umbanda, devido ao sincretismo religioso onde a sua representação se confunde com o glorioso São Jorge do catolicismo, Ogum, através de sua irradiação, ajuda o homem a encontrar o “fogo sagrado” dentro de si mesmo, ou seja, a iluminação. O fogo da salvação e da glória. Por essa razão, na Umbanda esotérica, esse Orixá é considerado o símbolo das lutas, guerras ou demandas. Ele mata o dragão, a besta que existe dentro de nós. Com o fogo da salvação Ogum ajuda os seres encarnados a se libertarem das trevas da ignorância.
A vibração de Ogum reflete a luta sagrada, inovação da fé, o pacificador, aquele que conclama a todos com seu clarim para alcançarem a evolução a fim de retornar ao seu planeta de origem. Manipulador dos elementos aquosos, ele é o Senhor Primaz da Água, fazendo fluir suas energias, que são canalizadas na dissipação das correntes das trevas. Ogum é aquele que neutraliza, através do seu poder os conflitos cármicos. Seu dia da semana é terça-feira, sua cor fluídica é o vermelho, sua nota musical é fá, seu metal é o ferro, seu planeta sagrado é Marte, seu valor numérico é 7, seu ponto cardeal é o Nordeste e o chacra onde atuam as entidades dessa Linha é o plexo solar ou chacra umbilical.
Atuando no chacra umbilical ou plexo solar, as entidades da Linha de Ogum fazem com que suas vibrações sejam brusca, provocando no médium movimentos de arranco característicos.
A irradiação é de baixo para cima, dando uma postura ereta e imponente ao aparelho provocada pela imantação do plexo solar no sentido do tronco e do busto. Isso provoca um movimento de descontração para fora que observamos no braço esticado, de dedo em riste. Ao se “firmarem” nos seus aparelhos, os Oguns emitem um som estridente, gritados na vogal que realmente é um mantra.
O dia de Ogum é comemorado no mesmo dia em que se comemora o dia de São Jorge, em 23 de abril, transformado em feriado estadual no Rio de Janeiro.
Ogunhê, meu Pai!
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25 de março de 2017 05:36 / Deixe um comentário
PRINCÍPIOS DA UMBANDA!
20 de março de 2017 05:18 / Deixe um comentário
Ao contrário do que muitos pensam, a diversidade do universo umbandista permite um mínimo de unidade doutrinária, de ritos, usos e costumes uniformes que caracterizam a maioria das práticas umbandistas. Pode-se afirmar, sem exclusões traumáticas, que isso ocorre ao natural na maior parte dos centros por este Brasil afora, cada dia se fortalecendo mais, desde o advento histórico do Caboclo das Sete Encruzilhadas. São estas as bases:
1- A umbanda crê em um Ser Supremo, o Deus único, criador de todas as religiões monoteístas. Os sete orixás são emanações da Divindade, como todos os seres criados.
2 – O propósito maior dos seres criados é a evolução, o progresso rumo à Luz Divina. Isso se efetiva pelas vidas sucessivas: a Lei da Reencarnação, o caminho do aperfeiçoamento.
3 – Existe uma Lei de Justiça Universal, que determina a cada um colher o fruto de suas ações, conhecida como Lei do Carma.
4 – A umbanda se rege pela Lei da Fraternidade Universal: todos os seres são irmãos por terem a mesma origem, e devemos fazer a cada um aquilo que gostaríamos que fosse feito a nós.
5 – A umbanda possui identidade própria e não se confunde com outras religiões ou cultos, embora a todos respeite fraternalmente, partilhando alguns princípios com muitos deles.
6 – A umbanda está a serviço da Lei Divina e só visa ao Bem. Qualquer ação que não respeite o livro-arbítrio das criaturas, que implique em malefício ou prejuízo de alguém ou se utilize de magia negativa, não é umbanda.
7 – A umbanda não realiza em qualquer hipótese o sacrifício ritualístico de animais nem utiliza quaisquer elementos destes em ritos, oferendas ou trabalhos.
“Homens, uma vez que já fostes animais irracionais, não façais aos irmãos menores do orbe o que não gostaríeis que vos fizessem. Imaginais os anjos que já foram homens vindo vos cortar em nome de Deus? “
8 – A umbanda não preconiza a colocação de despachos ou oferendas em esquinas urbanas, e sua reverência às forças da natureza implica preservação e respeito a todos os ambientes naturais da Terra.
9 – Todo o serviço da umbanda é de caridade, jamais cobrando ou aceitando retribuição de qualquer espécie por atendimentos, consultas ou trabalhos. Quem cobra por serviço espiritual não é umbandista.
Historia de EWA.
13 de março de 2017 05:16 / Deixe um comentário
Dia da semana: Sábado
Cores: Vermelho Vivo, Coral e Rosa, amarelo
Símbolos: Lira, arpão, Ofá
Elementos: Florestas, Céu Rosado, Astros e Estrelas, mata virgem
Domínios: Beleza, Vidência (sensibilidade, sexto sentido), Criatividade, possibilidades
Saudação: Ri Ro Ewá!
O Orixá Ewá ou Iyewá, é uma bela virgem que Xangô se apaixonou, porém não conseguiu conquistá-la, Ewá fugiu de Xangô e foi acolhida por Obaluaiye que lhe deu refúgio. Ewá mora nas matas inalcançáveis, ligada a Iroko e Oxóssi, e tornou-se uma guerreira valente e caçadora habilidosa. Ewá é casta, a Senhora das possibilidades.
Euá é representada pelo igbá àdó kalabá (cabaça com tiras de ráfia).
Oferendas: Eja isu – peixe com inhame, salada de milho/feijão/côco
As virgens contam com a proteção de Ewá e, aliás, tudo que é inexplorado conta com a sua proteção: a mata virgem, as moças virgens, rios e lagos onde não se pode nadar ou navegar. A própria Ewá, acreditam alguns, só é iniciada na cabeça de mulheres virgens, pois ela mesma seria uma virgem, a virgem da mata virgem filha dileta de Oxalá e Oduduwá
Ewá domina a vidência, atributo que o deus de todos os oráculos, Orunmilá lhe concedeu.
Em África, o rio Yewá é a morada desta deusa, mas a sua origem gera polémica. Há quem diga que, tal como Oxumaré, Nanã, Omulú e Iroko, Ewá era cultuada inicialmente entre os Mahi, foi assimilada pelos Iorubas e inserida no seu panteão. Havia um Orixá feminino oriundo das correntes do Daomé chamado Dan. A força desse Orixá estava concentrada numa cobra que engolia a própria cauda, o que denota um sentido de perpétua continuidade da vida, pois o círculo nunca termina.
Ewá teria o mesmo significado de Dan ou uma das suas metades – A outra seria Oxumaré. Existem no entanto, os que defendem que Ewá já pertencia à mitologia Nagô, sendo originária na cidade de Abeokutá. Estes, certamente, por desconhecer o panteão Jeje – No qual o Vodun Eowa, seria o correspondente da Ewá dos Nagô -Confundem Ewá com uma qualidade de Iemanjá, Oyá e Oxun. Ewá é um Orixá independente, mas é conhecida entre os jejes de Eowá e no povo de língua Yorubá por Ewá.
Características dos filhos de Ewá
Pessoas de beleza exótica, diferenciam-se das demais justamente por isso. Possuem tendência a duplicidade: Em algumas ocasiões podem ser bastante simpáticas, em outras são extremamente arrogantes; às vezes aparentam ser bem mais velhas ou parecem meninas, ingénuas e puras. Apegadas à riqueza, gostam de ostentar, de roupas bonitas e vistosas, e acompanham sempre a moda, adoram elogios e galanteios.
São pessoas altamente influenciáveis, que agem conforme o ambiente e as pessoas que as cercam, assim, podem ser contidas damas da alta sociedade quando o ambiente requisitar ou mulheres populares, falantes e alegres em lugares menos sofisticados. São vivas e atentas, mas sua atenção está canalizada para determinadas pessoas ou ocasiões, o que as leva a desligar-se do resto das coisas. Isso aponta uma certa distração e dificuldades de concentração, especialmente em atividades escolares.
Diferenças entre UMBANDISTA VERDADEIRO E O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA!
6 de março de 2017 07:26 / Deixe um comentário
Dentro dos milhões de terreiros espalhados por esse país e pelo mundo podem encontrar casas cheias de “médiuns”, todos, ou quase todos, presentes no dia de sessão, a fim de cumprir, por mais uma vez sua missão.
Entretanto, podemos identificar facilmente dois grandes grupos de Umbandistas: O Umbandista Verdadeiro e O Umbandista de fim de semana. Apesar de ser impossível verificar apenas na aparência em qual grupo determinado médium se encontra as atitudes, os pensamentos, a preparação do adepto deixa claro sua classificação. Essa classificação deve ser feita intimamente por cada um que se diz “Umbandista”, colocando em uma balança seus atos.
Mas, genericamente, podemos defini-los dessa forma:
O UMBANDISTA VERDADEIRO: Não deixa de ser umbandista quando os atabaques do terreiro silenciam. Ele continua vivenciando sua religião mesmo fora do templo sagrado. Pois sabe que é aqui fora que se deve por em prática todo o ensinamento dados pelos guias na sessão.
O UMBANDISTA VERDADEIRO: É aquele que se orgulha de sua religião, não teme assumi-la publicamente, ou ajudar aquele que precisa. É aquele médium interessado, que sempre busca aprender mais, questionar mais, buscando compreender melhor como funciona sua religião e a espiritualidade.
O UMBANDISTA VERDADEIRO: Tem amor à sua casa religiosa, pois entende que é nesse solo sagrado que seus Orixás e seus guias se manifestam, além de ser uma escola onde desenvolve sua mediunidade e aperfeiçoa sua moral. Busca auxiliá-la em tudo que precisa, tem zelo, tem capricho.
O UMBANDISTA VERDADEIRO: Conta os dias para que chegue a próxima sessão. Programa sua vida incluindo os dias de trabalho, para que nenhum evento ocorra nesse dia, pois, trata-se de um dia sagrado. E quando chega o dia, o Umbandista verdadeiro desde o momento em que acorda, já está em sintonia com o astral superior, evitando o consumo de bebidas alcoólicas e fumo e fazendo seu banho de descarga, pois sabe que os irmãos espirituais já estão agindo em seu templo e em sua matéria. Precisa estar bem, para socorrer aqueles que lá estarão precisando de auxílio.
O UMBANDISTA VERDADEIRO: Realmente acredita naquilo que professa. Sabe que a espiritualidade está em todos os lugares e tudo que faz, faz com fé e amor, pois tem a certeza que os espíritos estão ali e irão, de alguma forma, auxiliá-lo, mesmo não sendo da maneira que ele esperava. Não se desespera com as provações, com os contratempos, com as peripécias da vida, pois sabe que é nos momentos difíceis que realmente somos lapidados.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA: Além de reclamar da duração do trabalho, pois é cansativo ficar em pé algumas horas a cada semana, ou a cada quinze dias, deixa de ser umbandista com o término dos trabalhos. Não vê a hora de ir embora e voltar para sua rotina habitual. Quando indagado sobre sua religião, tem vergonha, esconde, mente ser de outra, e não faz questão nenhuma de por em prática aquilo que aprendeu.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA: Lembra-se de seu terreiro apenas nos dias de sessões, e não se preocupa se tudo está em ordem, ou se a casa encontra-se em bom estado, pois, apenas quer “ficar” aquelas horas ali e ir embora.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA: Quando nota que naquele fim de semana terá sessão, já faz cara feia e pensa “não acredito, isso de novo! Nem deu para descansar”. Qualquer motivo é motivo para não ir ao terreiro. Se o tempo está frio, chuvoso ou muito quente, não vai. Se “não está afim” arruma qualquer desculpa e não vai. Se espirrar, se pegar uma gripe ou resfriado leve, também não vai. E esquece-se, que muitos irmãos doentes procuram nossas casas em busca de alívio para seus males. Qual seria a lógica de um filho de fé não ir, se seria essa a oportunidade de encontrar sua cura? O Umbandista de fim de semana no dia de sessão age como se fosse mais um dia comum. Cultiva vícios, más palavras, más atitudes e intrigas. Não tem noção de que a espiritualidade já está agindo e que seu comportamento prejudica seriamente seu desenvolvimento.
O UMBANDISTA DE FIM DE SEMANA: Duvida do que professa. Não tem certeza das manifestações. É aquele que acredita que sendo Umbandista, nunca mais terá problema de saúde, que nunca mais terá problemas financeiros. Quando tais problemas aparecem, revolta-se e mais uma vez põe em dúvida sua religião. É aquele que acredita serem as entidades verdadeiras “gênios da lâmpada”, que tudo que ele pedir e quiserem, elas terão que dar. Acredita que não haverá mais contratempo e que não passará por provações, pois as “entidades não vão o deixar sofrer”.
E você meu irmão de fé? Em qual grupo de Umbandista está?
Se estiver na dos Umbandistas Verdadeiros, parabém continua buscando o aperfeiçoamento de sua fé e cumprindo sua missão.
Mas, se você está no grupo dos Umbandistas de fim de semana, é sinal que algo em sua vida está errado. Ainda é tempo de mudar! Aproveite essa oportunidade, pois o Reino de Oxalá é grandioso e iluminado, mas temos que merecer estar lá. Todos podem lá chegar, desde que façam sua “reforma íntima”, mudando a maneira de agir e de pensar, confiando mais naquilo que professa, cultivando as coisas positivas, buscando a elevação e entendendo que a Umbanda é a oportunidade que Deus nos deu para corrigir nossos defeitos, livrar-nos de nossos vícios e alcançar o progresso espiritual.
Ainda há tempo! Não perca o mestre de vista!
Avante filhos de fé!
Postado por TENDA DE UMBANDA FILHOS DA VOVÓ RITA