Exemplos de ramificações da Umbanda!
31 de outubro de 2016 07:28 / Deixe um comentário
Hoje, temos varias ramificações da Umbanda que guardam raízes muito fortes das bases
iniciais, e outras, que se absorveram características de outras religiões, mas que mantém a mesma essência nos objetivos de prestar a caridade, com humildade, respeito e fé.
Alguns exemplos dessas ramificações são:
“Umbanda tradicional” – Oriunda de Zélio Fernandino de Moraes;
“Umbanda Popular” – Que era praticada antes de Zélio e conhecida como Macumbas ou Candomblés de Caboclos; onde podemos encontrar um forte sincretismo – Santos Católicos associados aos Orixas Africanos;
“Umbanda Branca e/ou de Mesa” – Com um cunho espírita – “kardecista” – muito expressivo. Nesse tipo de Umbanda, em grande parte, não encontramos elementos Africanos – Orixás -, nem o trabalho dos Exus e Pomba-giras, ou a utilização de elementos como atabaques, fumo, imagens e bebidas. Essa linha doutrinaria se prende mais ao trabalho de guias como caboclos, pretos-velhos e crianças. Também podemos encontrar a utilização de livros espíritas – “kardecistas – como fonte doutrinária;
“Umbanda Esotérica” – É diferenciada entre alguns segmentos oriundos de Oliveira Magno, Emanuel Zespo e o W. W. da Matta (Mestre Yapacany), em que intitulam a Umbanda como a Aumbhandan: “conjunto de leis divinas”;
“Umbanda Iniciativa” – É derivada da Umbanda Esotérica e foi fundamentada pelo Mestre Rivas Neto (Escola de Síntese conduzida por Yamunisiddha Arhapiagha), onde há a busca de uma convergência doutrinária (sete ritos), e o alcance do Ombhandhum, o Ponto de Convergência e Síntese. Existe uma grande influência Oriental, principalmente em termos de mantras indianos e utilização do sânscrito;
Outras formas existem, mas não têm uma denominação apropriada. Se diferenciam das outras formas de Umbanda por diversos aspectos peculiares, mas que ainda não foram classificadas com um adjetivo apropriado para ser colocado depois da palavra Umbanda.
Guias de proteção na Umbanda.
24 de outubro de 2016 07:52 / Deixe um comentário
Também conhecidas como fio de contas no Candomblé, na Umbanda são simplesmente conhecidas como guias. São colares ritualísticos confeccionados sob instrução exclusiva das entidades cujas características variam de falange a falange, Orixá a Orixá. A utilização de colares ritualísticos remonta aos tempos mais antigos, visto que as civilizações Astecas, Incas, Maias, índios, africanos, etc, já as utilizavam, não apenas como adorno, mas sim como proteção.
A Umbanda segue os preceitos da magia e da imantação de vibrações e energias! Cada guia é um objeto pessoal e intransferível, cuja preparação deve ser feita sob as instruções mais rigorosas das próprias entidades, sejam elas na sua imantação, sejam elas no número de contas, sejam elas na utilização de cores. São pontos de apoio de chamadas de vibrações para cada médium e também são pontos de atração das entidades, servindo muitas das vezes como escudo e sintonização das vibrações. Ajudam nas vibrações dos chacras e em suas aberturas, atiçam a freqüência vibracional de cada entidade ou falange.
Uma das muitas dúvidas que existem pelos iniciados é com relação à sua confecção, que pode ser de várias maneiras, dependendo da casa em que cada médium está inserido, pela instrução das entidades ou até mesmo pela maneira de trabalho que destina sua finalidade. Existem guias feitas de fios de nylon, fios de algodão, contas de louça, contas de fibras naturais, sementes, etc.
Existem também guias de aço, que geralmente são utilizadas com a finalidade única de “proteção”, até mesmo pelo seu material ser de natureza isolante, só muito utilizadas em trabalhos de cambonagem, onde o cambono recebe influência diversas de vibrações próximos aos médiuns que trabalham juntos às suas entidades. É importante ressaltar, no entanto, que cada “Casa” ou “Terreiro” tem a sua própria maneira de trabalhar e que não existem regras específicas, ou diria receitas; cada caso é um caso.
Diferença de Umbanda e Candomblé!
15 de outubro de 2016 07:27 / Deixe um comentário
Vamos abordar mais três conceitos que aprofundam as diferenças entre umbanda e candomblé.
O primeiro é a iniciação: Na umbanda o médium é batizado. Independente de seu orixá de frente, o batismo é sempre a obrigação de Oxalá e feito em Seu Nome. Não existe batismo em Xangô ou Oxóssi, por exemplo. O batismo é a obrigação mais simples e nele o médium recebe uma guia branca que, pelo simbolismo que carrega, deve ser a mais simples também. No candomblé a iniciação é feita quando o iniciado ‘raspa’ para o santo fica recolhido na camarinha e aprende a liturgia de seu orixá. Um filho de Xangô, por exemplo, é preparado para se tornar um veículo no qual Xangô possa se manifestar. Não há batismo no candomblé e não há feitura de santo na umbanda.
Outra diferença entre as duas religiões é na questão dos orixás. Embora ambas deem o nome ‘orixá’ a determinados seres, a ideia a que se referem não é a mesma. No candomblé os orixás são personificações das manifestações da energia primordial na natureza, porém, bastante humanizadas. Na umbanda os orixás são princípios mais cósmicos. Embora também presentes na natureza, os orixás são vistos como menos particulares. Um exemplo é Iansã, que no candomblé é uma mulher voluptuosa, sensual, às vezes encrenqueira. Na umbanda Iansã é uma manifestação energética jovial, pura, ligada aos primeiros raios de Sol pela manhã. Na linha de Iansã trabalham os espíritos puros e os encantados, que nunca tiveram existência material. Outro exemplo bem grande são os erês, que na umbanda são entidades e no candomblé é apenas um estado em que, durante sua iniciação, o iniciado assume atitudes infantis. No candomblé o iniciado faz suas oferendas ao seu orixá. Na umbanda são dadas as obrigações a todos os orixás, independente do orixá de cabeça. Pegando o bonde no que estamos discutindo, outra questão polêmica é a da quizila, a incompatibilidade energética dos orixás no candomblé. Filhos de Xangô têm quizila com banho de pipoca por conta de sua rivalidade com Obaluaê. Na umbanda não existe quizila.
As imagens de Xangô, Ogum e Obaluaê são, inclusive vistas muitas vezes juntas no altar. A incompatibilidade energética dos orixás na umbanda são a ignorância, as injustiças e a maldade. Mas um não tem atritos com o outro. São categorias energéticas primordiais que trabalham sempre em harmonia umas com as outras e todas juntas para o bem maior, que é a caminhada de todos os seres rumo à evolução. Não estamos dizendo que candomblé seja melhor que umbanda ou vice versa. Estamos dizendo que são religiões diferentes, com fundamentos próprios (desconhecidos muitas vezes até por sacerdotes) e cuja compreensão das diferenças diminui a chance de equívocos como a ideia de um filho de umbanda ter sido iniciado no orixá errado. Isso não é possível na umbanda, já que todos são iniciados em Oxalá, representados pelo branco, que é a soma de todas as cores.
Saravá, Irmãs e Irmãos de Fé!
KARMA: ENTENDA PORQUE SOFRE!
10 de outubro de 2016 07:00 / Deixe um comentário
A mente é maravilhosa
Alguma vez você já teve a sensação de que a vida estava lhe pagando com uma moeda que esteve anteriormente na sua mão? Como se em um momento anterior tivesse sido você quem a lançava no ar, procurando a sua melhor versão e fugindo, de forma egoísta, das conseqüências do seu paradeiro.Uma coisa semelhante acontece com o karma: o que vai sempre volta.
Às vezes parece que só as atitudes ruins que prejudicaram alguém são devolvidas, e que quando fizemos coisas certas estas ficaram no vazio. O que acontece é que os eventos prejudiciais nos marcam mais e é por isso que são lembrados a vida toda, gostemos ou não, tanto se você está destinado a ser faca, como se está destinado a ser ferida.
“Aprendi que quando fazemos mal as coisas – e eu arrisquei com ela tudo de bom que eu tinha com outra mulher – o karma paga à vista, sem demora, tudo o que você quebrou no coração de outra pessoa, devolve o seu investimento e o faz com feridas.”
A palavra Karma significa “fazer/ação”
O karma significa “fazer e recolher todo o campo de ações físicas, verbais e mentais”. Para entendê-lo, é como se tudo o que se faz desprendesse uma espécie de energia que nos acompanha, positiva ou negativamente. Nossas ações voltam não em forma de atitudes, e sim de energia e equilíbrio.
É justamente por isso que quando prejudicamos alguém não somos conscientes da magnitude da dor até que a soframos na sua mesma posição: achamos que podemos fazer e desfazer sem compreender que o jeito de receber os fatos para uns e para outros é diferente.
Dizemos: isto é karma. Me devolveu o que eu fiz e o fez com um a mais. Agora somos conscientes da realidade completa do que fizemos e a lição valerá para sempre.
A lei de causa e efeito
A lei de causa e efeito nos ensina – entre outras coisas – que é mais difícil compreender o efeito do que provocar a causa: quando tomamos uma decisão na qual estão envolvidas outras pessoas, as consequências podem ser nefastas. Pensemos por exemplo em um relacionamento no qual existe infidelidade: quem comete a infidelidade somente entenderá o que causa quando tiver que vivê-lo na situação oposta.
Contudo, esta mesma lei também serve para o karma positivo, mesmo que muitas vezes não tenhamos consciência: preocupar-se com o que acontece, tentar fazer com que o mundo das pessoas que gostam de nós seja mais feliz, implica uma áurea positiva que voltará em outras formas de alegria.
“Todas as coisas que saem de você voltam para você, portanto não é preciso se preocupar com o que você irá receber, é melhor se preocupar com o que você vai dar.”
Neste sentido, sob a ideia de karma está a inteligência de “quem faz o bem sem olhar a quem”, como costuma-se dizer. O “bem olhado” leva em consideração que nas suas decisões podem estar as emoções dos outros.
Construir, construir-se
O conceito de karma nos ajuda a edificar o nosso amanhã e a nos construirmos por dentro, pois como explicamos anteriormente os “hoje” podem ser parte das circunstâncias que tenhamos que enfrentar no futuro. Isto é, na maioria das vezes colhemos o que plantamos, em maior ou menor medida.
“A vida não tem sentido, você é que dá o sentido segundo o que você fizer, de acordo com as suas paixões. Você constrói o universo na sua medida.”
E por este motivo damos sentido ao que nos acontece e entrelaçamos alguns fatos com outros porque tudo parece estar unido por fios que se mantêm em forma de emoções.
Saúde do Médium com a inatividade mediúnica!
3 de outubro de 2016 07:45 / Deixe um comentário
PERGUNTA: – Qual a principal razão de que a inatividade mediúnica perturba a saúde do médium?
O médium de prova é um espírito que antes de descer à carne recebe um “impulso” de aceleração perispiritual mais violento do que o metabolismo do homem comum, a fim de se tornar o intermediário entre os “vivos” e os “mortos”. Assim como certos indivíduos, cuja glândula tireóide funciona em ritmo mais apressado – e por isso vivem todos os fenômenos psíquicos emotivos de sua existência de modo antecipado – o médium é criatura cuja hipersensibilidade oriunda da dinâmica acelerada do seu perispírito o faz sentir, com antecedência, os acontecimentos que os demais homens recepcionam de modo natural.
Compreende-se, então, o motivo por que o desenvolvimento disciplinado mediúnico e o serviço caritativo ao próximo, pela doação constante de fluidos do perispírito, proporciona certo alívio psíquico ao médium e o harmoniza com o meio onde habita. Algo semelhante a um acumulador vivo, ele sobrecarrega-se de energias do mundo oculto e depois necessita descarregá-las num labor metódico e ativo, que o ajude a manter sua estabilidade psicofísica. A descarga da energia excessiva e acumulada pela estagnação do trabalho mediúnico, fluindo para outro pólo, não só melhora a receptividade psíquica como ainda eleva a graduação vibratória do ser.
O fluido magnético acumulado pela inatividade no serviço mediúnico transforma-se em tóxico pesando na vestimenta perispiritual e causando a desarmonia no metabolismo neuro-orgânico. O sistema nervoso, como principal agente ou elo de conexão da fenomenologia mediúnica para o mundo físico, superexcita-se pela contínua interferência do perispírito hipersensibilizado pelos técnicos do Espaço, e deixa o médium tenso e aguçado na recepção dos mínimos fenômenos da vida oculta. Deste modo, o trabalho, ou intercâmbio mediúnico, significa para o médium o recurso que o ajuda a manter sua harmonia psicofísica pela renovação constante do magnetismo do perispírito, à semelhança do que acontece com a água estagnada da cisterna, que se torna mais potável quanto mais a renovam pelo uso. Na doação benfeitora de fluidos ao próximo, o médium se afina e sensibiliza para se tornar a estação receptora de energias de melhor qualidade em descenso do plano Superior Espiritual.