O que são Mitos, Ritos e lendas? Entenda!
28 de outubro de 2019 08:00 / Deixe um comentário
Em um modo geral, os Mitos e lendas são alegorias textuais, com o objetivo de dar sentido a um interesse ou busca de respostas. Porém, existe diferença entre ambas.
Os mitos, são alegorias textuais ou como mais conhecemos por metáforas, usadas para explicar ou dar ensinamentos sobre algo que nunca aconteceu no tempo ou espaço. são apenas ensinamentos. É uma narrativa simbólica com relação a uma cultura que procura explicar, por meio da ação e do modo de ser de personagens, a origem das coisas como por exemplo a origem do mundo, dos homens, dos animais, etc. Ou qualquer outra coisa fantasiosa qualquer (isso nos importa).
Ao mito está associado o Rito. O rito é um modo de por um mito em ação na vida do homem. Em cerimônias, danças, orações, entre outras coisas.
Já as Lendas, as lendas também são ensinamentos através de metáforas e alegorias, mas com a diferença de serem NARRADAS. Ou seja, transmitida pela tradição oral ao longo dos tempos. Resumindo, são histórias contadas através dos anos, de homem a homem, cada um usando suas fantasias particulares em suas narrações para contar tal história. As lendas tem um caráter fantástico, as lendas combinam fatos reais e históricos com fatos irreais que são apenas produto aventureiro da imaginação do homem. Já diz o ditado “Quem conta um conto aumenta um ponto”. As lendas em si, muitas das vezes são consideradas a degeneração do Mito.
A diferença principal entre o MITO e a LENDA é que os Mitos, nunca aconteceram no tempo ou espaço, não são verdades absolutas e nem mentiras. São apenas explicações de determinada cultura para algo através de alegorias e metáforas. Já a Lenda pode ser só uma degeneração de um mito ou pode ser sim uma verdade, contada com narrativas alegóricas entre anos e vários homens.
Lendas ou mitos, o que nos importa é que ambas podem sim nos trazer grandes ensinamentos.
Nos tempos antigos, como antes de Cristo e também durante a vivência de Cristo e por muitos séculos seguintes… Os mitos e lendas eram um tipo frequente de dialeto entre as pessoas. Os grandes sábios e profetas assim se comunicavam para passar seus ensinamentos e sábias estruturas religiosas na construção de sua cultura.
Como um grande exemplo, temos o grande livro sagrado (Bíblia). Nele podemos ver muitas explicações e ensinamentos através dos mitos e alegorias textuais.
Podemos citar o Mito da Criação na Bíblia Sagrada, onde através de “Adão e Eva” se explica na essência do mito, a origem masculina, a origem feminina e o início de tudo, entre muitos outros ensinamentos, onde o próprio ego humano o leva a decadência, desafiando a lei de Deus para se por como ele comendo do fruto proibido para o consumo, como condição para se estar no paraíso. Com isso podemos identificar também que a lei de Deus é soberana a todos nós e que uma vez a descumprindo iremos arcar com a consequências para aprendizado.
Assim como o mito citado acima, usado pela religião Judaico Cristã, a Umbanda também se dispõe de alguns mitos, vindos da cultura Nagô de origem Africana, para explicar seus cultos aos Orixás. A nossa Umbanda, também pode desfrutar desses ensinamentos, uma vez que sua essências condizem com o que cultuamos, os Orixás como qualidades Divinas e Deus.
Como por exemplo vamos analisar o Mito da Criação vindo da cultura Nagô em culto aos Orixás. Onde explica através desse mito, a origem do mundo e das coisas entre muitos outros ensinamentos.
“Olorum (Deus) destacou de si, sua essência criadora e criou Oxalá (Cristo), Olorum (Deus) chamou Oxalá (Cristo) e pediu que ele criasse o mundo, sendo assim Oxalá, sai do Orum (céu) e vai para o Ayê (terra). Saindo do Orum em direção ao Ayê, Oxalá leva consigo um saco dado por seu Pai Olorum, que é o saco da criação. Naquele saco, Olorum havia depositado tudo que era necessário para que o mundo fosse criado.
Quando Oxalá, saiu para criar o mundo, Exú já estava por lá. Passando por ali, Oxalá esqueceu-se de oferendar Exú, que ficou contrariado e indignado com a situação de Oxalá ter passado por ali com a intenção de realizar algo sem lhe oferendar. Então Exú, que é senhor da magia, criou uma magia que fez Oxalá sentir muita sede e quando Oxalá chega ao Ayê para criar o mundo, ele encontra ali uma árvore de palmeira colocada por Exú. Oxalá notou que no tronco dessa árvore havia um líquido que poderia ser usado para matar sua sede. Oxalá pegou o seu cajado chamado Opáxôrô e com o cajado, Oxalá fura a palmeira e começa a beber do seu líquido. Oxalá com muita sede bebe todo o líquido que aguenta, mas aquele líquido colocado por exú era vinho de palma e Oxalá sem perceber do que se tratava cai embriagado ao lado da palmeira com o saco da criação em suas mãos.
Exú que armou tudo isso para Oxalá, vai até lá e pega o saco da criação e chama um irmão de Oxalá chamado Odudúa e entrega a ele o saco da criação e diz que já que Oxalá havia dormido que ele fizesse aquilo que era a tarefa de Oxalá e a qual ele quiria tanto que fosse sua.
Até que Oxalá após acordar de sua embriaguez percebe que o mundo já está criado. Oxalá vai até Olorum e diz ao Pai o que aconteceu, Olorum diz então a Oxalá que não se preocupasse e lhe encumbiu a tarefa de modelar e criar os homens e as mulheres a partir do barro.
Então Oxalá, se estabeleceu no mundo e em sua casa, há um forno que Oxalá após modelar o homem e a mulher a partir do Barro, os coloca para aquecer e criar os homens. Quando Oxalá tira o homem de dentro do forno, percebe que o mesmo não tinha vida. Então Oxalá chama Olorum e diz que não adiantára seu empenho, pois mesmo após criá-los os homens como Olorum disse, eles não tinham vida.
Então, Olorum para ensinar a Oxalá chega próximo a cabeça do homem (Ori) e ali Olorum soprou, a partir daquele momento o homem ganha vida e assim Oxalá passa a ter domínio do sopro da vida.
Ali Oxalá ganha sua morada e passa a ser frequentemente visitado pelos outros Orixás, qualidades divinas de seu Pai e muitos outros, por ser o mais velho Orixá e de grande sabedoria sobre a criação dos homens.
Um belo dia, Oxalá recebe a visita do Orixá Exú, o qual havia armado tal cilada para ele no passado. Oxalá recebe Exú de braços abertos sem mágoas e sem ressentimentos. Exú por ser o mais esperto e ao contrário dos outros Orixás, ao invés de só visitar Oxalá, ele pede para morar com Oxalá, e diz que quer servi-lo para tudo aquilo que ele precisar, Exú então ali se estabelece e aproveita a oportunidade para aprender tudo que ele pudesse de Oxalá. A partir dali então Exú passa a servi-lo.
Oxalá, depois de muito tempo de serviço prestado por Exú, totalmente agradecido, oferece a Exú a encruzilhada localizada logo antes a chegada da casa de Oxalá como sua morada e diz. Todos que me visitam trazem uma oferenda para mim, agora todos que me visitarem antes de chagar a minha casa e trazer uma oferenda para mim, terão de trazer também, uma oferenda para você Exú.
Oxalá recebe a visita de Orumilá (Orixá do Oráculo), Orumilá, queria um filho de Oxalá. Oxalá por ser esquecido, nunca preparava o filho de Orumilá, até que um dia Orumilá chega a casa de Oxalá e diz assim: – Oxalá, se você ainda não preparou meu filho, eu quero aquele que está na encruzilhada. Oxalá lhe responde, você não vai querer aquele como seu filho, ele não deve ser seu filho.
Orumilá responde: – Não importa, eu quero um filho e se não me der eu quero aquele que está na encruzilhada.Oxalá olha para Orumilá e diz: – Pois bem, passe pela encruzilhada, coloque suas mãos a cabeça dele e volte para casa, deite-se com sua mulher e então ele nascerá na sua casa.
Então após meses depois na casa de Orumilá nasce Exú. Exú nasce com fome e come tudo que está a sua volta, inclusive sua mãe.
Orumilá que tinha em casa sua espada consagrada por Ogum, por recomendação de Ifá, sai correndo atrás de Exú. Exú com medo, sai correndo do Ayê para o Orum. São nove oruns, e Exú percorre todos eles fugindo de Orumilá. Orumilá vai atrás de Exú e o cortando com sua espada em cada orum, nota que a cada golpe nasce outro Exú. Em cada Orum se localiza um orixá e a cada golpe dado o Exú que surge, fica no Orum com aquele Orixá.
Em certo momento após todo esse percurso, Orumilá encurrala Exú no último Orum no canto e quando Orumilá ia aplicar o golpe, Exú diz: – Não Pai, eu devolvo a mamãe. E Exú devolve a mãe e diz a Orumilá (Orixá da revelação). Pai a partir de hoje eu quero servi-lo. Nesse momento Orumilá se torna agradecido a Exú, pois sabe que poderá contar com ele e sabe que terá ao seu lado alguém com grande poder de realização. Exú então se torna o melhor amigo de Orumilá.
Orumilá em agradecimento, dá a Exú um Oráculo chamado Merin de Logum (Oráculo de Búzios). Oxum, esposa de Orumilá fica com ciúmes dessa relação e em sua homenagem Orumilá permite que as mulheres também possam fazer a leitura no oráculo Merin de Logum.
Sendo assim, através do jogo de búzios, todo Orixá se manifesta, mas quem fala sempre é Exú.”
Esse Mito, nos passa através dele diversos ensinamentos já fundamentados em nossa religião.
– Podemos notar os ensinamentos da Origem masculina e Feminina através de Cristo e sua criação e que ele nos dá o sopro da vida.
– Podemos notar também, que até Oxalá oferenda Exú porque nós não oferendaremos?
– Que Oxalá após tudo que passou nas mãos de Exú o recebe com todo amor e carinho, por isso o conhecemos como o senhor do perdão divino.
– Aprendemos sobre a encruzilhada como morada e local santo de Exú, como guardador dos caminhos que nos leva a Oxalá.
– Aprendemos a origem de Exú ser o grande revelador do jogo de búzios, sobre as mulheres também terem acesso a essa leitura.
– Entendemos que existe exú guardião para cada Orixá.
Bem, fundamentando ao que este artigo se refere, é que através dos mitos e lendas conseguimos aprender infinitas coisas, desde que vistos com uma interpretação voltada ao sentido de mito, e não de um fato ocorrido.
Espero que tenham muita luz com essa leitura.
Que Oxalá nos abençoe e nos guarde.
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Banho de ervas para sedução!
26 de outubro de 2019 08:00 / Deixe um comentário
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A influência das emoções no julgamento da realidade!
21 de outubro de 2019 08:36 / Deixe um comentário
A alegria é um estado de espírito. É uma emoção que nos toca e nos deixa uma sensação agradável. Ela faz a gente gostar de estarmos vivos.
No entanto, ela não é permanente. E, hora ou outra o desânimo, pode vir. As emoções são como uma gangorra, alternando-se entre si.
Elas afetam diretamente nosso julgamento da realidade. Podemos fazer todo dia basicamente a mesma coisa, mas se estamos nos sentindo bem, tudo parece estar dando certo. E se não estamos tão bem, tudo parece estar dando errado. O que podemos concluir disso? Que as emoções não são uma ferramenta muito eficaz para compreender o mundo externo a nós.
Isso porque quando elas estão muito intensas, elas tiram nossa noção do todo. É como se somente existisse aquele problema na nossa frente. Esquecemos-nos de tudo o que vivemos, e do lado bom de nossa vida. Não conseguimos lembrar que no passado passamos pelas situações mais dolorosas e hoje, quando olhamos para trás, essas situações parecem menores e não nos machucam mais.
Temos, assim, que compreender o objetivo da vida não é simplesmente ser feliz. Há algo mais importante nos esperando. E se nos deixarmos ser escravos do que sentimos, seremos volúveis tais como a maré.
A vida pode ser realmente confusa algumas vezes. Ela tem seus grandes mistérios. Mas não podemos nos deixar afundar no poço da melancolia. Há memórias agradáveis e desagradáveis em nós. Mas uma coisa é certa, a vida não para. Ela está o tempo todo em movimento, criando e recriando.
Olhemos para o céu a noite. Ele está recheado de vida. Civilizações e civilizações que não temos o menor conhecimento se escondem atrás delas. Há muita coisa para explorar, conhecer, descobrir, apesar das dores e das alegrias do dia-a-dia.
Então, quando as emoções lhe parecem sufocantes demais, lembre-se de olhar o quadro completo. Quando você se sentir completamente perdido na vida, apenas dê o próximo passo. Tal como o desânimo veio sem avisar, a alegria retornará.
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Congá – O Altar sagrado da umbanda!
19 de outubro de 2019 08:28 / Deixe um comentário
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Tudo sobre as Estrelas na Umbanda!
14 de outubro de 2019 08:47 / Deixe um comentário
O símbolo das estrelas representam a VERDADE, o ESPÍRITO e a ESPERANÇA.
A estrela de QUATRO pontas: A estrela de quatro pontas se assemelha a uma cruz e nos remete à estrela de Natal, ao nascimento de Jesus e principalmente à finalidade de sua vinda.
A estrela de CINCO pontas: É um símbolo poderoso de proteção e equilíbrio. Cada uma de suas cinco pontas representa um dos cinco elementos manifestados (Fogo, Ar, água e Terra) mais o elemento unificador: o Espírito.
A estrela de SEIS pontas: É um símbolo potente que representa o macrocosmo (Deus, o Universo) em equilíbrio com o microcosmo (a raça humana, a Terra).
O triangulo que aponta para cima é símbolo do elemento fogo e representa a aspiração de alcançar ou retornar ao Divino. O triangulo que aponta para baixo é símbolo do elemento água e significa o plano terreno. No encontro dos dois triângulos temos o centro do hexagrama e aí está o ponto onde o equilíbrio e a beleza são alcançados.
A estrela de SETE pontas: Símbolo de integração, tão mística quanto o número de suas pontas. Representa inteligência oculta, é associado aos sete planetas da astrologia clássica e a outros sistemas so Sete, tal como os chacras do Hinduísmo.
A estrela de OITO pontas: Símbolo de plenitude e regeneração, está ligado a sistemas de oito pontas tal como trigramas do I Ching, a roda pagã do ano e o “Ogdoad” do egito antigo.
Trechos retirados da apostila “Ritos e Rituais na lei de Umbanda”.
Parte superior do formulário
“Não procure a Umbanda se estiver em busca de vingança. Não procure a Umbanda se quiser fazer amarração. Não procure a Umbanda se quiser saber do passado ou do futuro. Não procure a Umbanda se não estiver disposto a mudar e ouvir a verdade. Não procure a Umbanda pensando em retorno financeiro. Não procure a Umbanda pensando em arrumar um amor. Não procure a Umbanda querendo algo em troca. Procure a Umbanda pela fé nos Orixás e nas entidades que se manifestam, para o seu equilíbrio, aprendizado e crescimento. Procure a Umbanda por amor, assuma-a como sua religião e tudo lhe será aberto de acordo com suas necessidades e merecimento. Agradeça sempre e confie na espiritualidade.”
Vovó Cambinda da Guiné…
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Simpatias para felicidade na vida familiar!
12 de outubro de 2019 08:04 / Deixe um comentário
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TERMOS E PALAVRAS DE TERREIRO – Aprenda seus significados!
7 de outubro de 2019 08:37 / Deixe um comentário
abacé = terreiro
abaçá = cozinheiro que prepara comidas de santo
abrir a gira – Significa o início ou abertura dos trabalhos nos terreiros de Umbanda.
alodê = saudação à Iemanjá; indivíduo de cor negra.
Agô = licença
Alguidar – Bacia de barro usada para entregas, ascender velas, deposito de banhos, entrega de comidas e defumação. Vasilha de barro onde se coloca comida votiva.
Aruanda = Céu, Paraíso, Nirvana ou Firmamento significam a mesma coisa, isto é, a moradia daquele que é Criador de todos os mundos e de todas as coisas. Plano Espiritual Elevado; morada dos espíritos de luz
Aruê – Saudação a Exu (Aruê – Exu ou Laroiê Exu} – termo também usado para espíritos desencarnados.
Aparelho – Médium. Designa a pessoa que serve de suporte para a “descida” da entidade do médium.
Assento – Termo utilizado para um local preparado para um Orixá ou Exu. Santuário exclusivo.
Atabaque = instrumento feito geralmente de madeira e couro, onde são tocados os pontos cantados.
Azeite-de-dendê – Óleo baiano extraído do dendezeiro, sendo muito utilizado na culinária dos Orixás.
Babalaô = sacerdote, em Yorubá
Badoque ou bodoque = espécie de estilingue
Baixar – Termo que quer dizer incorporação das Entidades nos médiuns. Esse termo designa que toda entidade que vem do Céu (Plano Astral Superior), ou seja, da Aruanda, baixe das alturas para a Terra.
Banda – Termo utilizado para designar a linha espiritual a qual pertence determinada Entidade. Lugar de origem de entidade.
Bater-cabeça – Reverenciar. Ritual que quer dizer cumprimentar respeitosamente e humildemente. Abaixar-se aos pés do Congá (altar) ou de uma Entidade tocando com a testa ou cabeça no chão ou congá. Representa respeito e humildade.
Bater para o santo – Tocar os atabaques com o ritmo peculiar a determinado Orixá.
Burro = termo usado por exus para designar o médium
Cabaça – Vasilha feita do fruto maduro do cabaceiro depois de retirado o miolo. Utilizado também como moringa de bebida (água) e para fazer cuias de chimarrão.
Cabeça-feita – Médium que já passou pelo ritual do Amaci. Denominação do médium desenvolvido, já cruzado no Terreiro, com seu Orixá de Pai-de-cabeça definido.
Canjerê = Reunião de pessoas, geralmente negros, para danças ou cerimônias rituais.
Cambono/cambone – Auxiliar de Médiuns de Incorporação e o Servidor dos Orixás. O cambone é o médium que auxilia o consulente (leigo) a entender as Entidades. Auxiliar de culto.
Canjira – Lugar onde são realizadas danças religiosas. Curimba no meio do Terreiro.
Calunga grande = mar;
Calunga pequena = cemitério.
Catimbó = culto magistico-religioso, originário do nordeste do Brasil
Catira ou cateretê = é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos; com influências indígenas, africanas e européias.
Casa das Almas = tb chamada de cruzeiro das almas; local sagrado do Pai Omulu; representado por uma Cruz e geralmente degraus para acender velas.
Capangueiro – Termo usado no sentido de companheiro.
Cavalo = médium
Coroa = refere-se ao chakra coronário localizado no alto da cabeça
Carijó = 1- galinhas malhadas nas cores preta e branca; 2- tribo indígena brasileira.
Congá (gongá ou congar) – Altar o qual os Santos católicos são sincretizados com os Orixás africanos. Altar principal de um Terreiro de Umbanda.
Cazuá = terreiro
Coité (Coitê) – Fruto do coitezeiro – seco ou partido com o meio pintado por dentro e por fora (cuia). Alguns usam coco, outros cabaça.
Compadre – Designação para Exu.
Curimar – Cantar. Entoar pontos cantados.
Dar firmeza ao terreiro- Riscar ponto na porteira, sob o altar, defumar, cantar pontos, etc. São feitas antes de uma sessão, para afastar ou impedir a entrada de más influências espirituais.
Descarga – Ação para afastar do corpo de alguém, ou de um ambiente, vibrações negativas ou maléficas por meio de: banhos, passes, defumação, queima ou pólvora e etc.
Descarregar – Livrar alguém de vibrações maléficas ou negativas.
Descarrego – O mesmo que descarregar. Despachar restos de vela, pontas de charuto e demais sobras do trabalho da entidade em local adequado.
Descer (descida) – Ato de entidade incorporar. Quando as Entidades Espirituais vão incorporar no médium.
Desenvolvimento – Treino do iniciado nos trabalhos espirituais visando seu aperfeiçoamento mediúnico e pessoal. Aprendizado dos iniciados para melhoria de sua capacidade mediúnica; com a finalidade de incorporação de entidades.
Desmanchar trabalho – É tornar livre uma pessoa dos efeitos de trabalho de enfeitiçamento, como também beneficiar alguém que tenha sido vítima de magia negra.
Despachar – Entregar ao Orixá o que é do Orixá. Despachar também é um termo usado para tudo que é sagrado, seja comida de santo, seja qualquer objeto sacro seja entregue num local adequado a cada Orixá.
Despacho – Trabalho entregue para anular um feitiço, desmanchar trabalhos de magia negra.
Ebô – Despacho. Presente para Exu. Oferta que se oferece em encruzilhadas ou em qualquer outro local.
Egum = espírito sofredor, obsessor, ignorante, que muitas vezes não sabe de sua condição de espírito desencarnado.
Elegbá – Espírito Maléfico. Entidade que trabalha somente com Magia Negra.
Encosto – Espírito de pessoas mortas. Que se junta a uma pessoa viva, conscientemente ou não, prejudicando-a com suas vibrações negativas.
Encruza – É o cruzamento dos caminhos, vias férreas, ruas, etc. Habitat de Exu.
Encruzar (cruzar) – Ritual umbandista no início de um período ou sessão, consistindo em fazer uma cruz com a pemba na nuca, na palma da mão, na testa do médium e na sola do pé. Isso fecharia o corpo do médium e protegeria, fortificaria sua mediunidade e ajuda também a estabelecer uma ligação mais firme com os Guias Espirituais. No encruzamento dos médiuns é entonado um canto próprio para a ocasião
Engira – O mesmo que gira – trabalho – sessão.
Entidades – Seres espirituais na Umbanda.
Erê – Espírito infantil. Criança.
Espírito de luz – Espírito com alto grau de evolução, superior e puro.
Espíritos obsessores – Espíritos com muito pouco ou mesmo nenhum desenvolvimento, são entidades que se apossam das pessoas, fazendo-as sentirem doentes e prejudicando-as em todos os sentidos.
Falange – O mesmo que legião, conjunto de seres espirituais que trabalham dentro de uma mesma corrente (linha). Subdivisão das linhas de umbanda, cada uma com suas funções definidas e dirigidas por um “chefe” – espírito superior. Falange em Umbanda significa a subdivisão de Linhas onde cada falange é composta de um número incalculável de espíritos orientados por um Guia chefe da mesma.
Falangeiro – Espírito pertencente a uma determinada Falange.
Fechar a gira – Encerrar uma sessão ou uma cerimônia em que tenha havido formação de corrente vibratória. Encerrar os trabalhos no terreiro.
Fechar a tronqueira- Ato de defumar e cruzar o terreiro – os quatro cantos do terreiro – evitando que espíritos perturbadores ou zombeteiros atrapalhem o culto.
Feito – É o médium masculino desenvolvido dentro do terreiro.
Feito de santo – Iniciação do desenvolvimento de um médium.
Feita(o) no santo – Médium que teve o cerimonial de firmeza de cabeça por haver completado seu desenvolvimento mediúnico.
Filho(a) de fé- Designação do médium iniciante ou não. Denominação para adeptos da Umbanda.
Folho(a) de santo – Médium que se submeteu a doutrina e todo ritual.
Firma – Peça central da guia utilizada pelos iniciados pendurada no pescoço durante as sessões, é colocada no ponto no qual a guia de proteção é amarrada/fechada.
Firmar- concentrar-se para a incorporação
Firmar anjo de guarda – Fortalecer por meio de rituais especiais e oferendas de comida votivas e orixá patrono do médium.
Firmar porteira – Riscar a entrada do templo, um ponto especial para protegê-lo de más influências ou fazer defumação na entrada. É a segurança para os trabalhos da sessão que será realizada.
Firmar ponto – Cantar coletivamente o ponto (cântico) determinado pela entidade que vai dirigir os trabalhos para conseguir uma concentração da corrente espiritual. O Ponto Firmado pode ser apenas cantado como também riscado ou a combinação de ambos. Significa também quando o Guia dá seu ponto cantado e/ou riscado, como prova de identidade.
Firmeza – O mesmo que segurança, conjunto de objetos com força mística (axé); que enterrados no chão protegem um terreiro e constituem sua base espiritual.
Fundamentos – Leis de Umbanda, suas crenças.
Fundanga – Pólvora.
Gameleira =Árvore da família das Moráceas
Ganga = feiticeiro, mago.
Guia ou Guia de segurança = espécie de colares feitos de materiais diversos (contas de vidro, madeira, sementes, etc.) servindo como elo de ligação do médium e as entidades, proteção e descarrego.
Gira – Sessão espírita com cânticos e danças para cultuar as entidades e Orixás. Corrente espiritual. Caminho.
Guia de cabeça (guia de frente)- Orixá ou entidade principal do médium, seu protetor. Pai de cabeça.
Humaitá= na mitologia Tupi era onde se consagrava o deus da guerra, protetor dos guerreiros, deus este que tem uma ligação muito forte com Ogum; hoje conhecida como a morada de Ogum.
Ialorixá = sacerdote feminina, em Yorubá
Indaiá = espécie de palmeira.
Incorporar – Entrar em transe, “receber” a entidade.
Iorubás (YORUBÁS) – Negros africanos que falam a linguagem Nagô.
Juremá – Na Umbanda os Caboclos vem de Aruanda, no Catimbó eles vem do Juremá. O Juremá como no nosso mundo real, é composto de aldeias, cidades e estados ou reinados. Nestes estados e cidades moram os encantados, mestres e caboclos.
Kuimba (quiumba) – Espírito maléfico e obsessor. Espírito atrasado e sem nenhuma luz. Zombeteiro. Encosto.
Lavagem de cabeça – A lavagem de cabeça é feita derramando-se o Amaci (banho preparado especialmente para essa cerimônia) sobre a cabeça do médium, enquanto se entoa um ponto de caboclo. A confirmação do Guia de Cabeça verifica-se após a lavagem de cabeça, quando o Guia incorpora e risca seu ponto em frente ao Congá.
Legião – Exercício de seres espirituais, o mesmo que falange. Conjunto de seres espirituais de grande evolução, conjunto de espíritos em evolução.
Lei de Umbanda – A crença da Umbanda e seus rituais.
Linha – Faixa de vibração, dentro da corrente vibratória espiritual. Um Orixá também chamado protetor e que é chefe dos seres que vibram e atuam nessa faixa. Conjunto de falanges e que se subdivide uma faixa vibratória. Conjunto de representações (corporal, dança, cores, símbolos) e rituais (comidas, bebidas, dia da semana), etc.; de cada Orixá ou entidade. Conjunto de cerimônias rituais de determinado tipo. Ex. linha de Umbanda, linha branca, etc. União das falanges, sendo que cada um tem seu chefe.
Macaia = local sagrado nas matas
Mironga= feitiço
Mirongueiro = feiticeiro.
Mãe de santo – Médium feminino chefe ou dirigente de terreiro, Madrinha, Babá.
Mãe-Pequena – Médium feminina desenvolvida e que substitui a Mãe/Pai de Santo. Auxiliar das iniciadas (iaôs) durante o seu desenvolvimento mediúnico.
Maleme (MALEIME ou MALEMBE) – Pedido de socorro, de clemencia, de auxílio ou ajuda, de misericórdia. Podem vir em forma de cânticos ou preces pedindo perdão. Pedido de perdão.
Mandinga – Feitiço, encantamento, também praga rogada em voz alta.
Maracá – Do tupi mbaraká – chocalho usado em solenidades.
Marafa (MARAFO) – Aguardente, cachaça. Bebida de Exú.
Matéria – Corpo, parte material do homem, a mais afastada da pureza espiritual.
Mau olhado – Quebranto, feitiço. Doença ou mal estar causado por um olhar mau, invejado.
Médium – Pessoa que tem a Faculdade Especial de servir de intermediário entre o mundo físico e espiritual. Termo do Espiritismo, adotado pela Umbanda.
Mironga – Feitiço, segredo, feitiço feito pelos Espíritos Nagôs. Mistério.
Muzambê – Forte, vigoroso.
Nago ou Anago = um povo do reino de Ketu, na África ocidental atual República do Benim. Dá-se ao nome de uma Nação a uma religião afro-brasileira.
Ogum Megê = Ogum que atua nos cemitérios, ao lado de Omulu.
Oyá – vento que conduz o espírito dos mortos, da Terra para O Reino dos Antepassados. Iansã tb é conhecida como Oyá.
Olho-de-boi- Semente de Tucumã, gozando de propriedades protetoras contra cargas negativas como feitiços, mau-olhado, inveja. Tem muitas utilidades no terreiro, desde patuás até guia (colar).
Oni = senhor; Irê = aldeias = Onirê = senhor da aldeia.
Onira = guerreira dos ventos que faz curva, ninfa das águas doces; controla Eguns.
Orixás = aspéctos da divindade, altas vibrações cósmicas, forças da natureza, representados na umbanda geralmente por imagens de santos católicos
Ori – Cabeça.
Patuá – PA = erradicar doenças, antídoto, TU = propiciar, WA = viver, existir (viver, sem doenças). Amuleto que é colocado num saquitel (pedaço de pano costurado em forma de saquinho) e é pendurado no pescoço, ou se prende na roupa de uso.
Paranga = espécie de droga entorpecente
Pemba = espécie de giz utilizado nos pontos riscados.
Perna de calça / calçudo – Significa homem na linguagem de Exu e Pretos-velhos.
Ponteiro – Pequeno punhal utilizado em magias e diversos rituais.
Puxar o ponto – Iniciar um cântico. É geralmente feito por um Ogã.
Quebrar demanda (QUEBRAR AS FORÇAS) – É anular, desmanchar o efeito de um trabalho para prejudicar ou perturbar uma pessoa.
Quizila (QUEZILA ou QUEZÍLIA) – Tabu, implicância, interdição, indisposição em relação a algo ou alguém, conjunto de proibições. Aversão, antipatia, repugnância, alergia a alguma coisa.
Reinos – Uma das divisões dos mundos espirituais. Domínios dos Orixás. Alguns exemplos: Juremá, Pedreiras, Fundo do Mar, Humaitá, etc.
Riscar ponto – Fazer desenhos de sinais cabalísticos que representam determinadas entidades espirituais e que possuem poderes de chamamento das mesmas ou lhe servem de identificação.
Samborê – Também vem do Cabula e do Omolokô, samba = pular com alegria, ou seja, momento de grande energia onde as sambas do Cabula e do Omolokô pulavam com alegria. “Sambore, pemba de angola” – quando risca o ponto, canta o ponto para a firmeza dos trabalhos.
Saravá = cumprimento, saudação.
Tambora = instrumento de percussão indígena
Tronqueira – espécie de casa feita de madeira, metal ou de tijolos, que fica localizada á esquerda da entrada de um terreiro, onde é firmada as velas para Exus da casa, para segurança do terreiro.
Toalha = pano branco ou espécie de lenço que o médium usa dentro do terreiro em sinal de respeito e proteção.
Urucaia = 1-É o mesmo que uma ócara indígena. 2-= nas religiões afro-brasileiras é a casa de Zambi; lugar sagrado.
Vatapá = prato típico da cozinha da Bahia
Zamborê = adivinhador, feiticeiro.
Zambi/ Olorum = Deus Supremo
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